Capítulo 5

Poliana Dominic

Meu nome é Poliana Dominic, tenho 23 anos, sou advogada. Me formei recentemente, atualmente trabalho no escritório de advocacia Connor, amo a profissão que escolhi. Sou uma pessoa determinada, humilde, honesta e tenho um gênio muito forte, acredito que puxei a minha avó.

Amo, os meus pais e o meu irmão, nossos pais e avós, são exemplos para nós, eles têm vários restaurantes por diversos países, herdaram tudo dos meus avós... E juntos aumentaram o que tem hoje, e fiz o mesmo, eu mesmo trabalhei para pagar a minha faculdade, e me sustentar aqui. Sou neta de Chavier e Jamily. Minha mãe engravidou na adolescência, mas sempre teve o apoio dos meus avós e do meu pai.

Assim que cheguei, conheci Antonella na faculdade, desde então, nos tornamos melhores amigas, amo aquelas três irmãs. Aquele velho asqueroso, do Giuseppe, uma vez, deu em cima de mim, tentou me agarrar em sua casa, com a sua esposa no leito de morte, como meu pai me ensinou a lutar, para me defender... lhe dei um belo chute, no meio das pernas, uma chave de braço e avisei que conhecia gente da máfia Santheago, é só ele encostar um dedo em mim, que veria o que lhe aconteceria. Nunca mais chegou perto de mim, o que foi um alívio. Meu tio realmente, fazia parte da máfia, mas hoje em dia não temos contato com ninguém desse pessoal. Só sei que Vicenzo Santheago e as damas da morte, são uma lenda por todos o mundo.

Como faz tempo que não vejo a minha família, decidi voltar para o Canadá, quero estar junto deles e montar o meu próprio, escritório de advocacia.

Fiquei muito indignada ao ouvir as atrocidades, que Giuseppe quer fazer com a sua própria filha, isso é horrível e para piorar, o acontecido com Lorena nem o afetou. Sei que ele é um mafioso e Antonella julga, que todos são como ele, mas as histórias que sempre ouvi do meu tio Vicenzo, ele nunca foi assim, ele era um homem de verdade.

Sinto muita pena das minhas amigas, elas não merecem passar por isso.

Acompanhei Antonella, até a casa do crápula, eles estavam acompanhados de um homem muito lindo. Quando um homem me interessa, e me encara, óbvio que correspondo, porém, ele me olhou de uma forma tão intensa, que senti todo o meu corpo queimar, então rapidamente desviei o olhar. A todo momento, ele ficou com os olhar fixo em mim, hora ou outra também olhava, mas logo desviava. Ao nos despedirmos, senti um arrepio percorrer o meu corpo..., creio que ele sentiu o mesmo.

Deixei Antonella no hospital, ela não quis almoçar comigo.

Fui para o restaurante, estava em uma das mesas, aguardando quando ouvi uma voz grossa e rouca no meu ouvido, que fez todos os pelos do meu corpo arrepiar.

Mário: Posso te acompanhar bela morena?

Olhei para o lado e vi o mesmo.

Poliana: Sim! — disse sem jeito.

Ele sentou-se de frente para mim. Logo o garçom trouxe o meu prato e ele pediu o mesmo que eu.

Mário: O que uma mulher tão linda, faz almoçando sozinha?

Poliana: Digo o mesmo! -flertei com o olhar.

Mário: Desculpe a curiosidade, mas gostaria que me falasse um pouco sobre a Antonella!

Confesso que senti um certo desapontamento.

Mário: Senti, que ela não parece ser uma patricinha mimada e arrogante como o meu chefe pensa!

Poliana: Antonella não é assim! -disse rindo.

Almoçamos conversando, sobre Antonella. Ele ficou muito espantado, com as coisas que eu falava.

💭💭... Será que ele está interessado em Antonella, ou será ele o noivo? — pensei.💭

Mário: Foi um imenso prazer almoçar com você, morena! Mas agora preciso ir! -disse levantando-se.

Poliana: Foi bom ter uma companhia para o almoço!

Mário: Hoje estou a trabalho, mas gostaria muito de sair um dia, para jantar com você... para te conhecer melhor!

Poliana: Será um prazer!

Trocamos, número de telefone.

Ele depositou um beijo na minha mão e foi embora... com apenas esse simples beijo na minha mão, senti a minha calcinha molhar.

...ΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩ...

Mário

Marco, pediu para eu ir até a mansão dos Ferrari, para pressionar eles com o casamento. Esse Giuseppe não me agrada, muito menos a sua esposa que fica se insinuando para nós.

Fiquei extasiado, com a beleza da amiga de Antonella, além de linda é sincera, não tem papas na língua. Ao sentir o toque de suas mãos macias, senti meu corpo reagir a ela de uma forma sobrenatural.

💭... Que morena gostosa, da porra! -pensei.💭

A atitude de Antonella, me chamou muito a atenção, casar para ajudar a sua irmã. A frieza de Giuseppe, me irritou muito. Preciso descobrir toda a verdade sobre essas irmãs, então assim que foram embora as segui.

Uni o útil ao agradável, almocei na companhia da bela morena, que me contou toda a história de Antonella e suas irmãs. Que já passaram por maus bocados e agora estão a beira de passar por algo pior.

Marco está a beira de cometer um erro, que vai se arrepender amargamente, preciso contar-lhe tudo o que descobri.

Ao chegar no apartamento, ele estava muito alterado.

Marco: Até que enfim! — gritou.

Mário: O que está acontecendo?!

Marco: Tudo de ruim, resolveu estourar na minha cara agora! O detetive descobriu que Armando, entrou vivo na casa do desgraçado e saiu morto, dentro de um saco de lixo, castrado e além de tudo foi abusado! Eu vou matar um por um, dessa família! — disse com ódio e sangue nos olhos. — Ele descobriu também, que realmente ele estava tendo um caso, com uma das filhas do maldito..., só não soube identificar quem é!

Mário: Não estou acreditando nisso... -disse em dúvida.

Marco: Como não?! Vai dizer que está enfeitiçado por essas mulheres também?!

Mário: Claro que não, só que o que eu descobri...

Marco: Não quero saber o que descobriu, já sei muito bem o que farei com essa família e nenhum escapará! Pelo menos marcou o dia para esse casamento?!

Mário: Sim! Amanhã, como queria!

Marco: Então a vagabunda já deu para trás?! Eu te disse que tudo era um teatro!

Mário: Não é bem assim, Marco! Ouve o que eu tenho para te falar!

Marco: Depois... agora precisamos conversar, sobre o carregamento de armas que estavam para chegar na Itália! Algum maldito, resolveu bancar o palhaço comigo, em roubar o meu armamento e vai pagar muito caro!

Mário: Já descobriu quem é?

Marco: Sim! E vamos pra lá amanhã à noite, depois do casamento... Esses malditos me pagam! — disse com ódio.

Mário: Cara! Fica calmo, está totalmente fora de controle!

Marco: Esse casamento está me tirando do sério!

Mário: Por que não desiste?!

Marco: Nunca! — disse e desferiu um soco na mesa. — Agora que comecei, vou até o fim! Vou te deixar aqui cuidando da vagabunda, e vou com os soldados até Berlim, ainda tenho alguns negócios para resolver aqui, então terei que voltar!

Não consegui contar-lhe, ele está cego de ódio e não quis ouvir. Então liguei, para uma pessoa, que sei que ele vai ouvir querendo ou não.

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