Acordo quando Sophie se mexe na cama.
Seus olhos estavam vagos.
Emerson: Sophie... - Eu a chamo e ela me olha.
Sophie: Eu não consegui... eu... só queria que essa dor tivesse um fim. - ela esconde o rosto com as mãos e chora.
Emerson: Sophie... Eu... Me perdoa... Me perdoa... Me perdia por não ter estado ao seu lado quando precisou. - parecia que havia algo pensando o meu peito.
Sophie: Eu não sei como vai ser daqui para frente Emerson. Eu não sei se consigo continuar.
Emerson: Eu queria tomar essa dor para mim Sophie... Eu queria. Queria devolver o sorriso para os seus lábios. Eu... eu também não sei como vai ser. Mas ficaremos juntos. Eu prometo.
Deito na mesma cama e abraço ela, ela chora até dormir. Mando uma mensagem para o Vincent dizendo que ele poderia ir embora.
Eu fico ali. Precisava estar ali. Não poderia perder ela também.
Desde que Elisa foi levada eu sentia o ódio corroer meu coração. Sentia a angústia de não ter conseguido salvar minha filha.
Ainda ouço as risadas dela, fico lembrando quando ela invadia nosso quarto no meio da noite. E quando ela me dizia que eu era o príncipe dela.
Elisa é doce. Puxou isso da mãe. Eu só queria ela aqui com a gente. Só queria que isso tudo fosse um pesadelo.
Não havia tortura maior do que tentar,tentar e tentar. Mesmo sabendo que era difícil reencontra-la.
Era cansativo perseguir cada pista e não dar em nada. Vicenzo estava rindo da nossa cara.
Eu precisava respirar. Ou eu enlouqueceria.
Quando o médico libera Sophie ao invés de seguir para casa mudo o rumo.
Sophie: Emerson... errou o caminho de casa.
Emerson: Eu não errei. Não vamos para lá. Não hoje ok? - Entrar em casa era um martirio. Todas as vezes que eu chegava Elisa já estava me esperando. Corria para o meu colo e me dava um beijo na bochecha. Olhar as fotos, e os brinquedos que ficaram pelo chão me dava náuseas, um verdadeiro soco no estômago.
Dirijo até uma pousada, em um sitio distante da cidade. Peço a suite principal.
Sophie: Não trouxemos nada Emerson.
Emerson: Você sabe que sempre tenho uma bolsa no carro com roupas extras. - Até por que Sophie estava de camisola e roupão.
Entramos no quarto. Era estranho ser só nós dois... Estranho por que nos últimos meses nos afastamos tanto.
Emerson: é... você está com fome?
Sophie: Não... agora não... - Sophie anda pelo quarto. E fica em frente a janela que dava para a frente de um lago. Ando até ela e a abraço.
E como era bom. Quando Sophie se virou e enterrou a cabeça no meu peito me fazendo sentir sua respiração senti meu corpo sendo anestesiado. Anestesiado da dor que sentia. Ela me abraçava forte.
Faço ela olhar para mim, seus olhos estavam marejados de lágrimas, os labios vermelhos. Meu coração aquece. Beijo os lábios dela, vamos caminhando até a parede aonde eu encosto o corpo dela.
Não parava de beijar Sophie nem para pegar ar. Ela também estava ofegante. Ela tira botão por botão da minha camisa e depois de retirar ela deixa cair nao chão o roupão que usava também. Suspendo ela que passa as pernas em volta da minha cintura.
Levo Sophie até a cama, e coloco ela gentilmente na cama. Beijo milimetricamente cada parte do seu corpo. O desejo aflorava em nós dois. E naquelee momento... tudo era como antes.
Tiro a calcinha que ela estava usando, e começo a sugar ela, se se revolvia na cama, e esfreagava os pés no lençol chegando ao ápice enquanto eu matava a saudade daquele mel. Aperto as coxas dela fazendo ela gemer.
Fico entre as suas pernas e a penetro, Sophie estava de olhos fechados e mordendo os lábios, sua mão apertava os lençóis, co corpo dela ia e vinha com as investidas. O barulho dos nossos corpos se chocando era um som gostoso de ouvir. Passo a mão pelo corpo dela, Sophie arqueia o corpo para cima. Eu passo a mão por baixo da cintura dela a apertando, beijo e mordisco o pescoço dela. Até que o prazer se tornou tão intenso que ja era impossível conter os gemidos anunciando o ápice.
Ela me olhava, e eu acariciava o rosto dela. Vi a cicatriz do tiro que ela havia levado. Passei a mão em seu rosto.
Nos deitamos na cama abraçados. Como se aquela porta fechada afastasse o mundo e os problemas de nós.
Depois de um banho eu peço algo para comermos.
Emerson: Eu te amo Sô, eu amo você. Não esqueça disso.
Sophie: Eu... Emerson... eu me senti fraca e incapaz de prosseguir. Eu sou fraca.
Emerson: Você não é fraca Sophie. Olhe, - eu mostro a cicatriz para ela. - Alguem que pula na frente de uma bala para salvar alguém não é fraca.
Sophie: Mas...
Emerson: Eu errei. Você pediu, você ligou. Sabe... eu... não consigo nem imaginar o que aconteceria se... Sophie você precisou de mim e eu não fiquei.
Sophie: Emerson... eu perdi a esperança. Eu não menti. Eu não desisti... Mas é só que... ter esperanças é destoar da realidade.
Emerson: Eu não consigo Sophie... não consigo parar. Mesmo que eu esteja lutando contra a maré. Mesmo que eu esteja lutando sabendo que ja perdi.
Sophie: Ficaremos juntos?
Emerson: Nós ficaremos.
Sophie: Mesmo que...
Emerson: Nós ficaremos juntos. Nós vamos estar de mãos dadas e vamos atravessar esse furacão.
Sophie: Emerson... Eu não queria sair daqui. Eu não queria voltar. É um suplício ver todas as coisas dela. Ainda escuto a voz dela me chamando. Quando escuto saio correndo, e ao chegar é apenas o vazio.
Emerson: Eu te entendo Sophie.
Sophie: Eu sei que sim. Pensa que eu não vejo você demorar dez, quinze minutos dentro do carro?Juntando forças para entrar dentro de casa... Ela ficava esperando na janela. Todos os dias para correr para seus braços.
Emerson: Eu falhei Sophie. Eu não deveria ter falhado. Talvez se...
Sophie: Shi... - ela coloca o dedo em meus lábios. - Eu ja ponderei tantos "e se" em meu coração. Eles não mudam o que aconteceu. Eu pedi para ele me levar sabia? Pedi para ir no lugar dela. Eu faria tudo para manter ela em segurança. Ainda assim ela foi arrancada dos meus braços. Ainda sinto ela sendo puxada de mim. A segurei com tanta força que arranhei seu braço. - começo a chorar. - E não foi suficiente. Não foi...
Emerson: Sophie... - eu trago ela para o meu colo.
Não havia palavras para amenizar ou suavizar essa dor. Só podíamos fazer isso: ser o abrigo e porto seguro um do outro.
Sophie: Fica comigo... por favor.
Emerson: Sempre. - Sophie soluçava de tanto chorar. Até que por fim ela dorme.
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Atualizado até capítulo 113
Comments
Maria Ines Barros Cavalcante
também não consigo acreditar que ela morreu ou que mexeu com ela
2024-03-09
3
Denise Lima
Eu não consigo imaginar que Elisa morreu. Eu não aceito isso. 😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭
2024-01-30
2
Geane Fernandes
Vivi fofa, tá pensando que o meu coração ě de aço?! Estou arrasada... Você escreve demais e nos deixa aflita.
2024-01-05
0