Vicenzo: Você disse que seu pai faria o próprio jogo dele. Então permita-me dizer que eu também farei o meu. - Ele anda de um lado para o outro, com as mãos nos bolsos estava inquieto. - Ele esta vindo, deve chegar logo.
Mateus: Vai fugir? - o olho com ódio nos olhos.
Vicenzo: Sabe o que talvez um Alencar nunca experimentou garoto? A sensação de ter falhado.Eu quero ver esse sentimento corroer vocês.
Ele sai apressado. Ouço os gritos da Sophie e da Eliza.
Sophie: Larga ela seu desgraçado - eu ouvia Sophie gritar. - Me leva... me leva no lugar dela! Por favor! Me leva... deixa ela em paz.
Ouvir isso me deixou com ódio.
Algum tempo Sophie é jogada no mesmo quarto aonde eu estava.
Sophie se levanta e começa a bater na porta.
Sophie: Por favor... Não! Traz ela para mim.
Seu choro era cortante e desesperador.
Algum tempo depois ouvimos tiros. E um Helicóptero que sobrevoava o lugar. Eu sabia que era o meu pai.
Entra um dos capangas de Vicenzo no quarto. E aponta a arma para mim.
No momento que ele aperta o gatilho, Sophie se coloca na minha frente, e leva o tiro no meu lugar. E cai no chão desacordada.
Não demora e o meu pai entra naquele quarto.
Eu estava ajoelhado ao lado de Sophie. Ela tinha desmaiado.
Me abaixo e faço duas promessas para ela e para mim: Vicenzo era um homem morto. Eu mesmo o mataria. E eu traria Elisa de volta. Meu pai disse que a palavra de um Alencar tem valor. Por isso deveriamos saber o que dizer e como dizer.
Me abraço ao meu pai enquanto vejo Emerson levar Sophie dali.
Eu sabia quem o meu pai era, o que ele fazia e qual seria o meu futuro. Eu queria ver. Eu queria ver o que o meu pai faria com aqueles que nos causaram tanta dor.
Então quando ele sugere que me levassem embora eu digo que queria ficar.
Vincent: Leve o Mateus para casa, e depois vá ficar com a Sophie. - Ele diz.
Mateus: Eu quero ficar pai. Eu quero ver.
Vincent: Mateus, sei que você sabe o que eu faço. Mas...
Mateus: Eu vou ficar e vou ver. - eu o interrompo.
Vincent: Ok. Fique próximo ao Emerson.
Haviam cerca de quatorze homens presos na sala. Os meus olhos caem sobre um deles. Aquele que havia me segurado no carro, ele ligou para o meu pai e lhe disse que deveria escolher entre mim ou ele. Quando ele quis machucar Elisa por que ela chorava vendo a mãe desacordada, eu me debati e quis ir para cima dele, que me deu um tapa no rosto.
Olho para o meu pai e aponto ele,dizendo o que ele havia feito.
Ele sofreria. E eu veria.
Minha mãe entra no galpão me chamando. Vou até ela e a abraço.
Anne: Ah meu Filho... você está bem? Machucaram você?
Mateus: Eu estou bem mãe... Mas ele levou Elisa. - Ela olha para Vincent que apenas acena com a cabeça triste. - Ele mandou atirar em mim. Sophie levou o tiro em meu lugar. - ela me abraça forte.
Anne: Eles vão pagar.
Mateus: Eu sei. Eles vão. Eu fiz uma promessa.
Vincent: Anne... Você deveria ir.
Anne: Meu lugar é aqui com a minha familia. Não vou a lugar algum.
Emerson retorna para a sala aonde estávamos.
Minha mãe o abraça. Emerson retribui o abraço, se permitindo receber aquele conforto.
Anne: Vai ficar tudo bem.
Vincent: Como prometido meu irmão... Esse verme é seu. - Vincent trouxe jogou um homem aos pés de Emerson. O mesmo que havia atirado em Sophie.
E naquele momento o semblante dele era outro. Era sombrio.
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Atualizado até capítulo 113
Comments
Mara.judancs Araújo
Autora,vc me faz perder a hora de dormir, com suas histórias maravilhosas rsrs
Terminei uma e já comecei a outra.
Amo seus livros 😍
2024-05-06
6
morena
amandoo
2024-04-24
0
fla 😍😍😍
Gostei 😍👏
2023-10-26
8