Emerson: Vincent, ja estão quase todos no galpão. - Quase, por que faltava o maldito que havia premeditado tudo. Vicenzo Mancini.
Vincent: Leve o Mateus para casa, e depois vá ficar com a Sophie. - Eu mando. Estava na hora de faze-los pagar.
Mateus: Eu quero ficar pai. Eu quero ver. - ele me diz.
Vincent: Mateus, sei que você sabe o que eu faço. Mas...
Mateus: Eu vou ficar e vou ver. - ele repete de forma firme.
Vincent: Ok. Fique próximo ao Emerson. - Essa era nossa vida. Quem eu sou, é quem meu pai era. E esse legado também esta sob os ombros do Mateus, em breve ele seria treinado, e teria que conhecer tudo sobre esse mundo.
Seguimos para o galpão. Estavam todos devidamente presos e amendrontados.
Mateus: Aquele. - ele aponta para um dos homens que estava preso. - Ele disse que você deveria escolher entre mim ou você. - Mateus tinha os olhos cheio de raiva. O que me enchia de orgulho. Ele havia aprendido a lição: Lembre do rosto dos seus inimigos.
Vincent: Então ele será o último. — Um dos homens tira aquele crápula dali e o separa, o deixando com o que havia atirado em Elisa. - Vocês conseguiram me irritar. E como conseguiram... Vão descobrir o que acontece quando me irritam.
Antes que pudesse começar ouço os chamados de Anne.
Depois que ela se acalma ao ver Mateus, e insistir para ficar, era hora de mostrar o que faziamos com vermes.
Arrasto o que teve a ousadia de apontar uma arma para meu filho, que foi salvo pela Sophie e jogo aos pés de Emerson.
Pela frieza do olhar dele eu sabia que aquele desgraçado amaldiçoaria o dia que veio ao mundo.
Vincent: Traga as minhas facas. - falo para um dos meus seguranças.
Eu tinha sede de sangue. Embora o principal não estivesse aqui eu poderia aplacar a minha fúria, ao menos tentar.
Vincent: Amarra aquele desgraçado na cadeira. - Eu aponto para um dos homens.
H.1: Por favor... não faz nada comigo. Eu tenho família.
Vincent: No entanto quis fod&r com a minha. Porr@ nem comecei e esse babaca ja ta implorando. Aposto que desmaia na primeira facada.
H.1: Por favor... Eu... eu...
Vincent: Vai aprender que eu não trouxe você aqui para implorar. E nem vou ter o trabalho de te interrogar por que não saberia de nada mesmo. - Finco duas facas em cada uma das suas pernas. Ele grita de dor, se contorce e se mija.
Olho para Mateus que tem um certo olhar de satisfação. Não há como negar. O sangue corre nas suas veias.
Na outra sala os gritos correm soltos. Emerson estava fazendo aquilo que fazia de melhor.
Cada um vai passando pelas minhas mãos. Nenhum tinha informações. Para mim as suas vidas nada valiam. Eram como um lixo que eu precisava tirar.
Anne estava ao lado do Mateus. Vez ou outra dava algum comando. Me deixando excitado. Ah essa mulher.
O galpão já estava uma situação deplorável. Suor e sangue se misturavam.
E dar uma morte rápida para esses filhos da put@ não era uma opção.
Meu pai dizia que o desejo de vingança é difícil de ser saciado. De fato. Nem todo esse sangue derramado se equipara ao prazer que eu teria em ter Vicenzo na minha frente.
Acabo com todos. Até restar aquele que me desafiou.
Prendo ele de pé a um cano. Os seus olhos já haviam visto todo o terror desse dia. Ele tremia.
Vincent: Então você mandou que eu escolhesse entre mim e meu filho. - a minha aparência era amedrontadora. Estava coberto de sangue, e só havia ódio nos meus olhos. - Não sei se é muita ousadia ou muita burrice. Vai aprender agora que eu decido o que acontece. Mas estou tentado a lhe dar a primeira escolha... Retribuir o favor. Escolha, as suas bolas ou o seu p@u?
Eu esperei. Ele nada disse. Dei uma gargalhada.
Vincent: Parece que não é tão homem para me desafiar assim não é?
Vincent maneia a cabeça para um dos seguranças que entende o recado e abaixa as calças dele.
Vincent: Como não escolheu... Eu escolho. Não teve culhões para me encarar não é? Isso metaforicamente. Agora não vai ter fisicamente também. - Com um único golpe de fac@o arranco as bolas e o p@u. - Ele desmaia. Eu mando que Cauterizem. Ainda há muito o que fazer.
Mateus continuava olhando friamente. Sequer se mexia. Anne se mantinha ali pelo Mateus.
Depois de o cauterizarem, jogamos um balde de água fria, e ligamos o ventilador. Seu corpo estava em colapso. Usamos as armas de choque, em voltagens dolorosas o bastante para o fazer sofrer, e suficientes para o manter vivo. Inclusive ele havia mordido a própria língua.
Emerson havia entrado na sala. Ele pega uma cadeira e se senta.
Eu continuo o meu trabalho ali. Aquele babaca desiste antes do tempo me deixando irritado. Como eu disse, eu arrancaria o coração. Faço isso e jogo aos cães. Eu ainda queria fazer pior. Mas ele era um fraco de merd@.
Me aproximo de Emerson.
Vincent: Tome um banho e vá para o hospital. Eu vou em seguida. - Ele nada diz. Apenas se levanta e sai.
Vou ate Anne e Mateus.
Vincent: Vamos?
Mateus: Sim.
Anne nada diz. Ela sempre ficava pensativa depois de ver esse tipo de cena. Vou direto para o banho. Me livro daquelas roupas. Anne entra no quarto algum tempo depois.
Vincent: Você está bem? - me aproximo dela.
Anne: Está... eu... só fiquei...
Vincent: Pensando no Mateus? Anne... eu não queria que ele ficasse. Ele insistiu. Você sabe que ele vai assumir o meu lugar quando estiver pronto não é?
Anne: Não é o assumir o seu legado que me preocupa Vincent. Ele se manteve estático. Não disse nada.
Vincent: Mateus sabe quem eu sou. Sabe quem ele vai ser. Isso não o assusta. Ele esta bem. Nós estamos bem.
Anne: Nós estamos juntos. - Abraço ela forte, queria ficar ali. Queria ficar com a minha família, sentia o alívio de ter encontrado Mateus. E a angústia do que aconteceu com Sophie e Elisa.
Emerson precisa de mim. Dou um beijo em Anne e saio do quarto. Passo no quarto do Mateus ele já havia tomado banho e estava dormindo. Apago a luz e fecho a porta e sigo para o hospital.
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Atualizado até capítulo 113
Comments
Allana Lopes
não nega de quem é filho né
2024-04-27
1
zeni
muito boa sua história maravilhosa autora
2024-04-12
1
Rosilda Carolina
porra o pai mafioso o já cresce sabendo as leis e norma da máfia
2023-09-13
8