Aqueles que perseguem pela ganância, caem na armadilha fria da ignorância.

...[Eleonora]...

No dia que a Eleonora visitou a cela dos cavaleiros do Erden, na prisão de Luten, ela percebe que havia duas pessoas estranhas, apesar de serem cavaleiros do mesmo senhor. Ela compreendeu que as ações deles eram suspeitas nos detalhes, eles comemoravam, porém, com menos densidade e sempre observando tudo.

Eleonora se lembra das palavras de Eragon, nos seus estudos com o dragão negro, como ela vivia entre Eragon e Ártemis, ambos tinham as suas visões de mundo diferentes, na maioria das vezes, os ensinamentos de um completavam o do outro, mas, tinham vezes que colidiam. Ainda mais sobre os humanos, Ártemis e Eragon eram unânimes sobre a humanidade, certa vez eles responderam quando estavam juntos.

...[Memórias]....

Eragon: O que? Humanos?

Eleonora: Sim, desejo saber mais sobre eles. Por que nós, descemos ao mundo humano comum, todos mantêm uma forma comum? Por que devemos agir isolados deles? Ainda mais deuses do que dragões?

Ártemis e Eragon se olham, mas, quem falou foi Ártemis, nesta época a Eleonora tinha 12 anos, ela estava com ataduras nos braços, na perna esquerda e nas duas mãos.

Ártemis: Hum... Como posso lhe explicar?... Os humanos são poucos imperfeitos. Não em termos de poder ou de existência, mas, sim de razões. Os humanos são gananciosos, mesmo nós, Deuses, mandamos oráculos através dos templos, muitos mudam e distorcem nossas palavras para servi-lhes da melhor forma. Os deuses dão bênçãos apenas para aqueles são especiais ou aqueles descendentes dos primeiros humanos. Mas, se não fosse por isso... Não mudaria nada.

Eragon: Concordo com a Ártemis...

A deusa fica em choque e começa a rir do dragão negro, batendo no imenso rosto do dragão que em partida fica irritado com a deusa.

Ártemis: Boa Eragon!!!

Eragon: Pare com isso... (Ele olha para Eleonora)... Criança, os humanos, são sempre instáveis. Não digo que são todos, o Deus primordial dos humanos, Luminus e os demais deuses, criaram eles com dom da potência. Eles têm curta expectativa de vida, porém, nasceram com tal dom de serem mais do que deveriam ser ao nascer. Mas, essa capacidade pode ser desviada ao bem e ao mal. Muitos traem os seus iguais, por diversos motivos egoístas. Quando você deixar essas duas cidades, você irá conhecer o mundo, encarar diversas pessoas de vários status e nações e quem sabe outras raças. Portanto, quero que você viva, análise todos quem ver. Vejam quem são, pois, da mesma forma que deuses e dragões ocultam as suas formas dos outros seres... Todos os seres do mundo e inclusive, os humanos, ocultam as suas reais intenções...

Ártemis bate no dragão questionando a descrença, péssimo dele para todo resto do mundo, não, do resto do planeta. Eragon apesar de apanhar dar um imenso sorriso e isso era uma das memórias mais lindas da Eleonora, quando estavam com os dois seres, um dragão e uma deusa, que não tinham ligações sanguíneas com ela, mas, devido a amizade com seus finados pais. Eles cuidavam dela como se fosse a própria filha deles, ela sabia que no meio das durezas nos treinamentos, nos exercícios todos, no fim do dia, aqueles dois eram únicos quem ela se importava em todo mundo.

...[Tempo presente]....

Eleonora depois de ouvir todos os cavaleiros, prepara uma armadilha, ela pensou algumas possibilidades que Erden não tivesse revelado a sua forma para aqueles que tanto aprecia, por motivos de segurança ou mesmo, não ter um lugar para ir com tantos homens e mulheres que o seguiam. Mas, ela tinha por a prova, se não desse em nada, era bom, porém, se fosse real a suspeita dela. Ela eliminaria qualquer ameaça à sua casa, a floresta de Dras.

Eleonora: Irei embora, eu estou indo atrás do Senhor Erden daqui 2 dias, estou em uma pousada na cidade.

Sir Chopper: Sabe onde está o nosso Senhor!?

Eleonora: Como eu, falei, essa pedra mágica apenas me mostra direção e status dele, não a localização exata. Em dois dias estarei deixando Regios e partir para floresta de Dras. Estou me retirando... Se cuidem.

Como a Eleonora previu, nos dias seguintes, a guarda das famílias nobres: Oden, Lins e Catens. Ordenou vários dos seus cavaleiros buscarem nas pousadas e tabernas de Regios, logo em seguida, Eleonora viu uma expedição indo para floresta de Dras.

Usando as suas habilidades de teletransporte, ela passou diante a expedição. Dois dias após início da expedição, batedores viam a pessoa suspeita que batia com descrição do guarda, no terceiro e quarto dia de expedição, a Eleonora mostrava a suposta pedra mágica que diria a localização de Erden, os batedores com equipamentos mágicos de comunicação sempre comunicavam com lideranças da expedição.

No quinto dia, Eleonora, parou numa área aberta na floresta, fingindo que ia parar por ali, ela sentia que 30 a 50 metros ao redor dela, haviam muitas pessoas, eram todos os cavaleiros da expedição, uma parte a cercou e o restante dela estava longe dividido em duas outras partes.

Eleonora: " Eles estão comunicando entre si, desde então pude interceptar as comunicações e vim pro lugar favorável a eles, já que fizeram primeiro passo, ficarei a esperar aqui...".

Eleonora passou duas horas ali, naquela área, fingindo ia montar acampamento. Então, veio 3 pessoas em direção a ela, 2 deles eram claramente cavaleiros, porém, não tinha armaduras indicando as suas famílias e o terceiro homem, usava roupas finas de nobreza para longas distâncias, como botas de couro e ferro, roupas grossas com couro e fios de ouro. Eleonora olha para rosto do homem, tinham cabelos pouco longos loiros, tinha olhos verdes e pele branca. Os 3 homens param uns 10 metros da Eleonora.

Eleonora: ... (Fica em silêncio olhando para os homens).

Guilherme Von Oden: Alto, bom dia. Você pode nos dar uma direção?

Eleonora: ... Direção? Se deseja voltar a Regios, fica sudeste reto...

Guilherme Von Oden: Obrigado, posso saber o nome da senhorita?

Eleonora: Não há necessidade, não iremos nos ver novamente. Se não tem mais nada a dizer, pode seguir o seu rumo que irei seguir o meu.

Eleonora se volta a fingir que está a montar acampamento. Mas, os homens não quiseram sair, ela volta a olhar para eles, quando os dois cavaleiros começam a andar em direção a ela, eles param quando ela voltar olhar em direção deles.

Eleonora: Desejam mais alguma coisa?

Guilherme Von Oden: Senhorita, estamos buscando alguém que invadiu um local restrito ao resto do povo de Regios e ainda mais para forasteiros. E a sua descrição bate com alguém que invadiu o local, pode por favor pode nos acompanhar para nosso acampamento para averiguação.

Eleonora: Como? Não sei que lugar que diz, você está me confundindo com outra pessoa. Segue o seu rumo que sigo o meu.

Guilherme Von Oden: Senhorita, isso é apenas para averiguação. Não iremos usar a força com você, apenas queremos fazer uma perguntas e se não for a pessoa que procuramos, você pode ir. Lhe prometo que nada de ruim acontecerá com você.

Eleonora: Temo que não será possível, vá embora. Não temos nada a dizer e eu fui apenas em Regios comprar mantimentos para passar uns dias aqui caçando.

Eleonora percebe que Guilherme faz um sinal com a mão direta, os dois cavaleiros que vieram com ele assume posição de batalha e não apenas isso, todos ao redor assume posições. Eles pensam que não estava ciente do perigo que eles a cercaram para uma armadilha, porém, foram todos aqueles cavaleiros, homens e mulheres daquela expedição que caíram na armadilha da Eleonora.