Problemas políticos em Drakon.

...[Eleonora] ...

No dia da separação entre Eleonora e Erden, ela deu as costas para ele, após deixa-lo diante as muralhas do território do Grão Ducado de Drakon, ela caminha para floresta e some da vista dele, isso que era a visão do Erden.

Após Erden ficar olhando para floresta, Eleonora tinha ocultado a sua presença e todo o seu poder mágico. Subindo em uma das árvores ali perto mesmo do Erden. Eleonora o observa caminhar rumo às muralhas e depois desaparecer de dentro de uma passagem secreta nelas.

Eleonora: " Se me envolver demais com ele, isso me trará maiores problemas. Os outros deuses e dragões não podem saber que me envolvi tanto. Mas, por que sinto que não posso deixa-lo sozinho? ".

As regras dos deuses e dragões no continente humano, eram diferentes dos demais deuses e seres das outras raças do mundo, apesar que existe as regras que principalmente impede dos humanos descobrir deuses e dragões, contanto que os humanos não descobrissem sua forma real, poderia se envolver até certo ponto.

As pessoas do norte do próprio imperio Hyperion, onde residia Grão Ducado de Drakon, dizia sobre as pessoas prateadas da floresta de Dras, embora deuses e dragões tinham as suas formas únicas de cada raça, quando ocultavam os seus poderes plenos, as formas humanas deles ficavam com cabelos prateados. Embora que, de acordo com Ártemis e Eragon, os pais da Eleonora, uma dragão e um deus, ambos tinham cabelos prateados naturais, quanto mais perto do prata, mais nobre era dragão ou deus.

Eleonora: Irei te seguir Erden... Desejo saber se você vai cumprir sua promessa para comigo. Nenhum humano deveria adentrar nestas terras transcendentais. Agora que não posso ir em nenhuma das cidades, dos deuses e dos dragões, esse lugar perto deles é a minha casa...

Disse isso sussurrando, as palavras dela ecoavam ao vento. Eleonora observa as tropas em cima das muralhas, depois disso, ela caminha as escondidas da visão delas, ela toca na muralha com a sua mão esquerda.

Eleonora: Magia não elemental 2 - Análise...

Um círculo mágico vermelho surge entre a mão esquerda da Eleonora e a muralha, essa magia de acordo com o nome, análisa todos os componentes presentes em um alvo, nesta ocasião seria a muralha, algumas magias são tão comuns que todos as raças do mundo usam, porém, a densidade desta magia varia de indivíduo a indivíduo, de raça a raça. A potência de análise dos deuses e dragões eram centenas de vezes maior do que humanos, não fosse apenas isso, por ser a Eleonora parte dragão e parte deus, sua potência era maior ainda.

Diante dos olhos da Eleonora, a magia mostrava em um painel mágico que apenas o conjurador da magia sabia ler e ver. Perante a Eleonora, a magia demostra os componentes físicos da muralha, depois disso, componentes mágicos e por fim outras informações como fraqueza, especificações.

Eleonora: " O que é isso? Magia dos dragões?! Como uma construção humana, feita por humanos, tem a magia dos dragões presente nela?! Isso magia da terra e ferro manipulado por dragões, isso há 700 anos atrás? Mas, a Ártemis e Eragon me disseram que a terra onde atualmente chamam de Grão Ducado de Drakon, foi um palco de um problema com deuses e dragões centenas de anos. Que os deuses ficaram irritados com os dragões e em especial ao um dragão escarlate-negro.".

Eleonora olha para os lados, ela não compreende ainda o motivo de magia dos dragões está presente em uma construção humana, ela abre um pouco as pernas e dobra um pouco, dando um forte salto que ela ultrapassa a altura das muralhas. Eleonora voa usando magia de voo em direção a Regios, chegando dias antes de Erden.

...[Erden Von Drakon]....

Após, usar a banheira no seu quarto, Erden se deita na cama, ele fica em silêncio, apenas olhando pro teto. Ele se recorda das informações que recebeu do vendedor antes de entrar em Regios ilegalmente.

- Pelo que soube, de acordo com demais vendedores e a informação que vem de vez em quando dos bares pertos das muralhas. Que Grão Duque de Drakon, Senhor Erden, foi emboscado por bandidos a caminho de Regios, vários cavaleiros dele foram mortos junto com ele, meio estranho isso. Porém, isso é aceitável, quando assunto é que bandidos tiveram ajuda de dentro dos próprios cavaleiros de escolta do Grão Duque. Um grupo dos cavaleiros da família Oden iria para capital e viu a cena e ajudou os cavaleiros do Grão Duque contra bandidos e traidores, porém, nenhum dos cavaleiros que lutavam pelo Senhor Erden conseguiu sobreviver aos ferimentos, a família Oden trouxe os traidores e bandidos para Regios. (Disse o vendedor).

Erden Von Drakon: Isso é mesmo verdade?! Por que a família Oden estaria ali? Tem alguma informação dos supostos cavaleiros traidores e bandidos?

- Bem, de acordo com uma das mulheres que serve de garçonete em uma das tabernas da muralha, os cavaleiros da prisão de Regios, disseram não oficialmente, que os cavaleiros traidores foram obrigados relatar o que aconteceu ao Grão Duque, muitos gritavam que eram inocentes e que eles mataram os traidores e bandidos do Grão Ducado. (Disse o vendedor limpando uma taça de prata com um pano).

...Tempo presente......

Erden Von Drakon: Alguém ou grupo desejava a minha morte, isso é fato lógico e certo, mas a pergunta seria quem? Ou porquê? Eu vi alguns dos meus homens atacando uns aos outros, mas... Se eu olhar bem, eram do grupo dos novatos. Não ouvi dos batedores que havia uma carruagem com uma pequena tropa da família Oden ali perto da batalha? Como os meus cavaleiros que supostamente lutaram até morte, morreram exceto os traidores e bandidos... Isso está muito mal contado... Meio que foi forçado tudo isso.

Erden fica em silêncio por um breve momento, ele estava organizando tudo em seu íntimo. Dias sem dormir direito eram comuns a ele, pois, caçava bastante. Mas, Erden, foi posto a prova e além dos limites físicos e mágicos dele, ele sabia que a história oficial seria dita em breve, mas, em sua mente. Erden sabia que alguém iria incriminar os seus demais cavaleiros e todo assunto de sua morte seria contado e exposto da forma que desejaria.