A Procura da Felicidade
Naquela fria e chuvosa manhã de segunda-feira, Felipe acordou sonolento e se espreguiçou gostosamente na cama.
— Acho que vou dormir mais um pouco.
pensou ele, ainda sonolento, enquanto se dirigia ao banheiro.
— Que este dia seja lindo, cheio de novidades e coisas boas.
disse ele, olhando-se no espelho com cara de sono.
Após um banho quente e relaxante, se arrumou, pegou o celular, a bolsa e a sombrinha, e saiu de casa.
— Tchau, mamãe! Vou para a escola. Tenha um bom dia.
Disse ele antes de fechar a porta, caminhando alegremente pela rua, onde encontrou sua amiga Luana. Juntos, seguiram para a escola, conversando animadamente. Seu dia na escola foi perfeito, dedicou-se aos estudos, fez a prova com atenção e, no final do dia, passou na casa da avó para visitá-la.
— Oi, vovó! Como foi seu dia? Está se sentindo bem?
Perguntou ele, abraçando carinhosamente sua avó.
— Oi, meu neto. Meu dia foi tranquilo, fiquei por aqui fazendo crochê.
Disse ela, pegando um casaco de lã que havia tricotado para ele.
— Que legal, vovó! Fico feliz que esteja bem.
Disse ele, abraçando-a novamente.
— Aqui está, meu neto! Fiz esse casaco de lã para você.
Ela entregou o casaco a ele, que agradeceu e vestiu com alegria.
Enquanto conversava com sua avó, Felipe pegou o telefone para tirar uma foto com ela. No entanto, ao abrir a câmera, recebeu uma ligação de um número desconhecido. Apesar do receio inicial, reconheceu a voz do outro lado da linha e despediu-se da avó antes de seguir em direção à casa.
No entanto, ao invés de ir para casa, ele mudou seus planos e foi para a praça encontrar sua amiga da escola.
Naquela bela tarde ensolarada de primavera, Felipe se deitou na grama verde do parque, apreciando a visão das flores desabrochando. Enquanto relaxava, suas reflexões se voltaram para Luana e o beijo surpresa que ela lhe deu.
— Por que Luana fez isso? Será que ela gosta de mim mais do que como amigo? E se ela quisesse confessar algo e eu a interrompi? Será que eu estou lendo demais as coisas?
Enquanto Felipe mergulhava em seus pensamentos, seu telefone começou a tocar, trazendo-o de volta à realidade. Era Luana, convidando-o a encontrar-se na praça para conversarem. Com um misto de ansiedade e curiosidade, Felipe saiu de casa e dirigiu-se à pracinha.
— Oi, Luana. Cheguei à praça, estou ansioso para conversarmos.
disse ele ao atender a ligação dela. Após um breve diálogo, encerrou a chamada e dirigiu-se à praça para encontrá-la.
— Oi, Luana. Vim até aqui, mas a praça é um pouco longe da minha casa. Você já conhecia meu endereço, por que não foi lá?
perguntou ele, surpreso e sorridente ao vê-la.
— Eu queria te ver, mas fiquei envergonhada de ir à sua casa depois do que aconteceu.
disse ela, abraçando-o de surpresa.
Após uma conversa, Luana se aproximou dele e o beijou. Felipe, surpreso, deixou-se levar pelo momento. No entanto, sua mente estava cheia de perguntas e incertezas. Ele interrompeu o beijo e saiu do parque sem olhar para trás.
Mais tarde, em casa, Felipe refletiu sobre o que aconteceu. Ele estava cheio de dúvidas e preocupações.
— Por que ela me beijou? Será que ela gosta de mim? E se tudo foi uma aposta? Não sei o que fazer.
Pensou Felipe, incapaz de se livrar das perguntas que invadiam sua mente. Enquanto o dia amanhecia, ele ficou olhando o lindo amanhecer pela janela.
— Se ao menos eu conseguisse dormir e esquecer tudo isso...
murmurou ele, esperando que o sono finalmente viesse para acalmar suas preocupações.
Felipe colocou suas mãos sobre a cabeça, encostou-a no parapeito da janela e ficou ali admirando o belo amanhecer, enquanto suas belezas se tornavam cada vez mais intensas a cada minuto. Em seguida, deu meia-volta em seus calcanhares e dirigiu-se ao banheiro. Observando seu reflexo no espelho, notou olheiras em seu rosto, permitindo que sua mente voltasse às lembranças do beijo que Luana lhe havia dado. Ele trocou seu pijama pelo uniforme escolar, desceu as escadas em direção à sala de jantar para o café da manhã, sua alegria transbordante era visível. Trocou olhares com seus pais, sentindo-se inquieto com a possibilidade de uma pergunta inconveniente, mas optou por permanecer em silêncio, tomando seu café antes de se dirigir à escola. Enquanto se preparava para sair, sua mãe o segurou pela alça da bolsa.
— Espere um momento, jovem. Para onde está indo com tanta pressa?
questionou sua mãe, segurando-o pela alça da bolsa.
— Mamãe, estou a caminho da escola.
respondeu Felipe, com entusiasmo.
— Antes disso, me conte, o que aconteceu entre você e aquela garota ontem?
Ao ouvir isso, o sorriso de Felipe desvaneceu rapidamente e ele tentou escapar da pergunta sem responder.
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Atualizado até capítulo 19
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