capítulo 18

Acordei com o som do despertador, levantei e fui para o banho. Esqueci que não podia lavar o cabelo, e acabei lavando. Usei o hidratante que a Lívia deu-me. Saí enrolada na toalha, quando abri a minha gaveta, havia apenas uma calcinha. Aquela doida levou as minhas coisas tudo. Vesti aquela que encontrei. Peguei o outro vestido que ela havia escolhido e vesti, calcei a sandália. Arrumei o meu cabelo, e tirei o restante da maquiagem que ainda estava no meu rosto. Fiquei com o rosto vermelho de tanto esfregar. Saí do quarto com o som da campainha. Abri a porta e era o Jasper.

— Bom dia! — Bom dia! O que aconteceu com o seu rosto? — Foi tirando a maquiagem que ainda tinha. — Com o quê você estava tirando? — Com a toalha. — A Lívia não deixou aquelas coisas para tirar maquiagem? — Não sei. — Vamos eu vou procurar.

Jasper foi até o quarto e olhou na cesta em cima da cômoda. Ele pegou um pacote, e abriu.

— Você deveria ter usado isso, agora fica paradinha, eu vou remover o restante. — Esta ardendo. — Você machucou o seu rosto, ele é muito delicado. Vai precisar proteger a sua pele. — O que eu faço agora? — Depois que fizer os exames, vamos resolver isso. — Tudo bem. — Você está bem? — Sim. — E a nossa princesa está bem? — Sim. — Então vamos, assim não corre o risco de se atrasar. — Vamos, eu vou pegar a minha carteira.

Pego a carteira, e saio com o Jasper.

— Eu vou ligar para a Lívia, eu não sei o que fazer nessa situação.

Jasper ligou para ela e colocou no viva voz.

— Lívia eu vou matar você.

— Bom dia Jasper.

— Bom dia Jasper, Lívia a Luna está com o rosto vermelho, e machucado.

— Do quê?

— Ela estava tentando tirar a maquiagem com a toalha. Deveria ter avisado ela para tirar com aqueles lencinhos.

— Eu esqueci, mas eu vou comprar algo e levo para ela.

— Eu vou levar ela para fazer os exames, depois vamos comer alguma coisa, e vamos para casa.

— Jasper não anda no sol com ela, pode prejudicar a pele dela ainda mais. Eu só vou guardar uns documentos aqui e vou resolver isso.

— Está bem. Obrigado, e bom dia Lívia.

Jasper desligou o celular.

— A Lívia vai dar um jeito. — Tudo bem, a gente pode fazer o exame e voltar para casa? — Claro que sim, mas não quer comer nada num café? — Não quero que as pessoas vejam-me assim. — Você continua linda, não mudou nada. — Mas vamos para casa? — Claro que sim. — Mas vou passar na padaria e pegar alguns salgados então. — Não me lembra em salgados, aquela padaria perto da pensão era ótima, adorava os salgados de lá. — Se quiser vamos até lá, e você compra os salgados que quiser. — Não, é muito longe. — Vai ficar tudo bem, a Lívia vai resolver isso. — Eu olhei o presente que você deu para a minha filha, e ele é tão lindo. Tem bom gosto. — Que bom que gostou, tenho certeza de que ela vai ficar uma princesa.

Jasper acariciou o meu pescoço com a ponta dos dedos. Era uma sensação muito boa. Ele passou um dos dedos no contorno do meu rosto.

— Chegamos. Eu vou com você, se ficar com medo pode segurar a minha mão. — Então fica do meu lado, pois eu vou segurar mesmo.

Descemos, e entramos. Jasper entregou a minha carteira de identidade. Ela preencheu a ficha e entregou a minha identidade. Não demorou muito, eles me chamaram em seguida. Jasper entrou comigo. Eu agarrei a mão dele, a enfermeira achou graça, mas não comentou nada. Eu achei que aquilo iria doer muito, mas não. Saímos do laboratório e ele passou numa padaria. Comprou algumas coisas e fomos para casa. Quando entramos a Lívia já estava a nossa espera. Jasper foi até a cozinha largar as sacolas com as coisas que havia comprado.

-Oi! eu busquei um creme, e uma máscara. Me desculpa deveria ter explicado a você sobre o demaquilante. — Tudo bem, vai ficar tudo bem. Só não vou sair de casa até estar bem. — Até logo já saiu. — Quer tomar café com a gente? — Obrigada, já tomei o meu suco. — Nos precisamos conversar, é sobre umas coisas que você levou e jogou no lixo. — Não fique preocupada, eu vou resolver esse problema depois. — Lívia se quiser voltar para a empresa, eu aplico o creme na Luna. — Primeiro usa a máscara, espera o tempo que precisa esperar, e depois lava o rosto, seca devagar, e depois aplica o outro creme. Esse não precisa tirar. — Está bem. — Quando tiver dúvida, liga para o meu celular. — Obrigada. — Jasper aquela sua reunião foi cancelada. — Porquê? — Houve um imprevisto. — Está bem, obrigado. — Eu já vou.

Lívia saiu, e nós fomos tomar café. Jasper cortou os salgados, e colocou num prato.

— Tem o bolo de ontem você quer? — Eu quero, só fiquei com vontade. — Eu vou pegar.

Jasper alcançou o prato. Eu comi e perguntei se ele queria. Mas não quis. Eu tomei o café, e comi o bolo. Jasper ficou com os salgados. Assim que terminei, ele estava me observando.

— O que foi? — Você comeu esse bolo com tanta vontade que eu queria ser ele. — Eu vou ao banheiro, e depois a gente faz o que precisa. — Tudo bem.

Fui ao banheiro, e voltei. Jasper está sentado no sofá.

— Deita aqui, eu vou colocar a máscara em você

Deitei no colo dele. Acomodei o vestido, e lembrei do que uma das meninas havia falado. Tentei ficar mais imóvel possível. Ele aplicou a máscara delicadamente. Olhou o tempo que precisava esperar. Ele acariciou os meus cabelos, e colocou a mão sobre a minha barriga.

-Se fosse o pai dela de verdade estaria feliz por ser uma menina? — Mas eu sou o pai dela, e estou muito feliz por ser uma menina. Ela é a nossa princesa e vai ser tão linda quanto você. — Você gostaria de escolher o nome dela? — Você deixa eu colocar qualquer nome? — Sim. — Ela pode se chamar Malu. — Porque Malu? — Eu sempre achei esse nome lindo. — Então teremos a nossa princesa Malu. — Obrigado por deixar-me colocar o nome na nossa filha. — Você está assumindo uma responsabilidade que não é sua. — É minha responsabilidade, e a Malu é sim a minha filha. — Sabe eu pensei sobre uma coisa ontem, se acontecer alguma coisa comigo, eu quero que você e a Lívia cuide da minha filha. Eu não tenho parentes vivos, e se tivesse acredito que eles não seriam uma boa escolha. — Não vai acontecer nada com você, e nem com a nossa filha, eu prometo. — Não pode prometer o que não tem certeza. — Luna, você não sabe do que eu seria capaz somente para ver você feliz. Imagina o que seria capaz de fazer para proteger a minha família. — Promete que vai cuidar dela se acontecer algo? — Eu vou cuidar muito bem dela. — Obrigada.

Jasper pegou a minha mão que estava sobre o sofá e beijou. Passou sobre o seu rosto. Ele entrelaçou os dedos dele, nos meus, e colocou a minha mão sobre a barriga. Com a outra mão ele brincava com os meus cabelos. As vezes olhava o relógio. Quando completou o tempo, ele tirou a mão dele da minha. E retirou a máscara.

—Minha linda agora pode ir lavar o seu rosto, mas não esquece que precisamos passar o outro. — Pensa que já melhorou? — Parece que sim. — Eu vou até lá ver.

Fui até o banheiro e olhei no espelho. Havia aliviado o vermelhão, apenas algumas marquinhas ainda restavam. Lavei o rosto e sequei com cuidado. Jasper passou o creme, ele era mais um gel do que creme. Mas era refrescante.

—Minha linda, eu preciso sair. Depois eu volto, só não vai pegar sol. — Está bem, eu vou dormir um pouco estou com sono. — Se precisar pode ligar. — Está bem.

Jasper beijou a minha mão e saiu. Eu fui para o quarto e deitei-me para dormir.

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Comments

Nadja

Nadja

essa Luna já está me cansado só saber comer e dormir cresce garota mimada e chata

2024-01-06

4

corrinha

corrinha

o Jasper só chama a bebê dela de nossa princesa e ela sem se importa vai quebrar a cara que a princesa não é dele

2023-11-30

2

Cleonice Calaque

Cleonice Calaque

estão colocando coisas na comida dela

2023-11-23

1

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