UM CONTRATO.

(JULIAN)

Saio do quarto, desço e Ramon chega depois de alguns minutos.

*Julian*

Ligue para meu advogado..

*Ramon*

Tudo bem, aqui estão as roupas.

Pego de suas mãos, mais que roupas são essas.

*Julian*

Que roupas são essa Ramon.

*Ramon*

Eu não sei compra roupas de mulheres, comprei as que achei bonitas, não gostou.

*Julian*

Esquece, Berta...

Ela aparece correndo.

*Julian*

Leve isso para nossa hóspede, está tudo bem.

Ela sai e sobe.

*Ramon*

Tem certeza disso, e se ela machucar Berta.

*Julian*

Ela é esperta, não vai se arriscar, o nome dela e val, bem tenho um pouco certeza disso, tem 22 anos, e pelo visto é Italiana.

*Ramon*

Tem certeza disso.

*Julian*

Seu sotaque era muito bem em italiano, vou trazer ela aqui pra baixo.

Berta aparece.

*Julian*

Foi tudo bem.

*Governanta*

Foi sim, Sr.

Subo e a busco, mas antes de ir a aviso que não estou brincando é não vou aceitar nenhuma gracinha, e noto sua sinceridade ao falar dos meus homens, vamos até meu escritório, ela se senta, Ramon entra e se senta quase ao seu lado, não tiro meus olhos dos seus e a todo momento ela parece está tramando alguma coisa, Ramon a faz perguntas que são respondidas da melhor forma, ela olha em volta e depois me olha e me pede para ligar para alguém, mais é bem mal educada, então não permito, mas noto sua mudança repentina de humor, ela sabe o que faz, preciso descobrir quem é ela, pego meu celular seria bom depois usar essa ligação para saber com quem ela falou, mais a danada, pede o telefone, seria mais difícil mais daria um jeito, me levanto e a deixo se sentar em minha cadeira, ela se senta, disca uns número e fala com uma pessoa vagamente, ela diz que ama a pessoa então é alguém importante, ela nos olha, e depois fala um língua estranha bem rápido, mais que merda é essa, que mulher é essa ela se levanta desliga o telefone, e volta a se sentar em sua cadeira, a pergunto o que falou, mas ela não responde e isso me dá raiva, e quando Ramon diz que era russo o que ela falou, me vem a cabeça suas linguagem, ela responde e parece está debochando de nos, ao falar que fala 5 línguas a encarro e a filha da mãe estava fazendo o mesmo, ela não parece ter medo de mim, e não estou acostumado com isso, queria saber o porquê ela não tinha medo de mim, mas não tenho tempo de perguntar o meu advogado aparece, mando o entrar ele se senta.

(VALENTINA)

*Advogado*

Sr.Durand, já conversei com Ramon ele me explicou tudo, podemos fazer isso da melhor forma, eu posso fazer o contrato agora mesmo, e já poderia dizer o que querem.

*Valentina*

Mais já assim tão rápido.

Eles me olham, o advogado estende a mão.

*Advogado*

E um prazer Robert hoster.

*Valentina*

Valen... val me chamo val.

Olho para os dois, que me olham com um olhar de mistério, abaixo minha cabeça.

*Advogado*

Bom o Sr.Durand me falou que quer o mais rápido e posso redigir o contrato agora mesmo.

*Valentina*

Tudo bem como faremos isso.

O advogado pega duas folhas e nos entrega.

*Valentina*

Escreva tudo que os senhores querem para um contrato, e depois analisaremos eles de uma forma por igual.

Pego o papel e escrevo tudo que eu quero, deixando claro todas as minhas condições, escrevo apenas duas coisa que pra mim são importantes, o resto não me importa.

Nada de me tocar.

Sem sexo.

Coloco o papel na mesa e o advogado a pega.

*Advogado*

Só isso.

*Valentina*

Sim para mim, é a única coisa importante.

Julian pega o papel e me olha.

*Julian*

Como quer que eu viva assim?

*Valentina*

Não me interessa o que fará, ele disse que queria saber o que queríamos e eu quero isso.

Ele bate o papel com força na mesa.

*Julian*

Acha mesmo que eu poderia te machucar, se quisesse isso já teria feito.

*Valentina*

Mafioso costumam ser assim.

*Julian*

Então sabe quem eu sou não é mesmo.

Mais que droga porque não consigo ficar com a boca fechada, não falo nada, ele me entrega o seu papel, apenas entrego para o advogado.

*Julian*

Não vai ler.

*Valentina*

Como já disse não me interessa o que quer.

Ele se levanta bate mais uma vez na mesa e vai até à porta.

*Julian*

Termine tudo até hoje, e amanhã resolvemos.

Sai pela porta, o advogado se levanta.

*Advogado*

Então eu vou indo, amanhã volto com os contratos preparados.

Ele também sai e fico sozinha, com aquele homem, ele vem até mim.

*Ramon*

Tenha paciência com Julian ele é um homem bom.

*Valentina*

Homens bons não compram mulheres sem saber porque elas estão lá.

Ele olha para mim.

*Ramon*

Você é bem corajosa, vamos.

Saio com ele, e vejo Julian vestindo um terno.

*Julian*

Me espere no carro Ramon.

O homem sai, e Julian tira a sua camisa e veste outra, tento não olhar, mais ele tem um corpo lindo, merda, disfarço e ele sorri, idiota.

*Julian*

Vai ser difícil resistir a isso.

*Valentina*

Acha mesmo que sou tão fútil assim, isso não me importa.

Ele me olha e vem chegando mais perto de mim, me afasto e acabo caindo no sofá, ele se aproxima bem mais perto do meu rosto e algo dentro de mim me faz fechar os olhos, mas...

*Julian*

Está em cima da minha gravata, porque fechou os olhos, achou que eu fosse te beijar.

Abro meus olhos e levanto do sofá rápido.

*Valentina*

Os meus olhos estavam coçando.

Aquele sorriso cínico me dá nos nervos.

*Julian*

Tudo bem vou sair, volto só a noite, pode andar pela casa e não tente nada, se não volta para o quarto, faça-me confiar em você.

Ele pega uma pasta e quando está saindo.

*Julian*

A não precisa me espera acorda.

Fecha a porta dando risada, desgraçado arrogante, quem ele pensa que é para falar assim comigo, volto para meu quarto e fico lá deitada, passa algumas horas e o tédio me pega, mais que droga eu não sei ficar parada, então me levanto saio do quarto e vou andando conhecendo o lugar, tento abrir uma porta que julgo ser seu quarto mais esta fechada, desço e vou ate a cozinha, aquela mulher está de costas e quando se vira se assusta e deixa o copo cair ele se quebra, vou até ela e a ajudo.

*Valentina*

Desculpa não quis assustar a senhora.

*Governanta*

Esta tudo bem, e que não costuma ter ninguém em casa, então me assustei, quer alguma coisa.

*Valentina*

Posso te ajudar a fazer as coisas.

Ela me olha com desconfiança.

*Valentina*

E que eu não costumo ficar parada.

*Governanta*

Eu ia preparar o jantar.

*Valentina*

Eu posso fazer.

Ela sorri.

*Governanta*

Tudo bem, o que quer fazer.

*Valentina*

Quero fazer algo Italiano, pode ser.

*Governanta*

Eu te ajudo, aproposito meu nome é Berta.

*Valentina*

O meu é Valentina…

Olho para ela, mais porque não consigo ficar com a boca fechada, pego a sua mão.

*Valentina*

Por favor, me chame de val, não fala meu nome, eu te imploro.

*Governanta*

Está tudo bem eu não ouvi nada querida, não sou paga para ouvir.

Sorrio para ela, ela pega os ingredientes que eu peço e me ajuda em tudo, fazemos e arrumamos tudo, faço um Ravioli de Ricota e Espinafre com Molho de Açafrão, terminamos ela ajuda a arrumar a mesa.

*Valentina*

Obrigada, como também.

Eu insisto que ela se sente comigo, e comemos a todo momento na cozinha quando estava cozinhando, reparei o tanto de homens que ele tem pela casa, para que isso tudo até parece o meu pai.

*Valentina*

Esta bom...

*Governanta*

Sim, está muito bom.

Conversamos um pouco, quando a porta se abre, lá vem ele, achei que fosse demorar mais para voltar, olho para porta e não é ele, quem será.

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