UMA PROPOSTA INUSITADA

(VALENTINA)

Depois que ele saio do quarto, fiquei pensando nas suas palavras, como assim comprada, fiquei horas pensando nisso, quando passa dois dias, estava tão cansada como fome e sede, a porta abre e vejo aquela mulher, seu olhar não era o mesmo era de pena.

*Governanta*

Não será tão orgulhosa menina, vai morrer por pouca coisa, o Sr.Durand, não é um homem ruim..

O que, o que ela falou, conheço esse sobrenome não pode ser.

*Valentina*

Como a sra disse, qual é o nome dele.

Ela me olha abaixa a cabeça e sai, droga não pode ser só pode ser consciência, esse sobrenome, é do mafioso Julian Durand, isso não pode está acontecendo, deve ser a fome que está fazendo isso comigo, fico olhando para o nada não sei por quanto tempo, quando a porta se abre, vejo um homem e depois ele, o homem que chegou primeiro fala comigo e estou cansada demais pra brigar com quem seja, ele o manda sair, fala comigo, mais quando estava saindo eu o peço a ajuda e desculpa, mais mesmo assim ele sai, depois volta e me ajuda, estava cansada demais, depois que pedi pra tomar um banho eu estava fedendo a sangue, ele pede para deixar a porta aberta, mas estava cansada demais para lutar, entro no chuveiro mais me sinto mal quando acordo, com ele me coloca na cama, me assusto, olho para a coberta me cubro, e olha para a comida, ele me deixa comer como feito um animal, quando ele se levanta, pego sua mão e faço perguntas, mais quando ele fala seu nome, tinha certeza Julian Durand, era ele mesmo, tento mudar minha expressão mais e tarde ele notou, quando ele pergunta meu nome, tento pensar em um nome mais só me vem a cabeça meu apelido, sei que ele ficou desconfiado, mais faço mais perguntas, e quando ele me conta que me comprou e que eu fui vendida em um leilão, eu não podia acreditar, minha cabeça girava, mais quem, eu não queria acreditar no meu sexto sentido, mais só uma pessoa pra me odiar tanto e me querer fora da sua vida, meus olhos queimava a dor era grande, mas tento disfarça, não posso crer nisso tem que haver outra explicação, acabo deixando a emoção me pegar, e se tem uma coisa que eu odeio é mostrar minha vulnerabilidade, com meus olhos fechados o pergunto o que ele quer comigo, abro meus olhos e olho para ele, era um pouco difícil me comunicar com ele, mais agradeço por ter estudado farias línguas e isso ajuda.

*Julian*

Que se case comigo.

Olho em seus olhos com espanto, como se casar, ele nem me conhece, e pior sou da máfia inimiga bem eu penso assim já que Darlan arrumou confusão com sua família, nem me lembro o que foi, meu deus não podia ser pior.

*Valentina*

O Sr. Nem me conhece, como quer se casar comigo.

*Julian*

Olha na minha posição não preciso conhecer a noiva só me casar.

Nisso ele tem razão, não precisa conhecer o parceiro apenas se casar com alguém que segue as regras da máfia, eu preciso pensar não posso me casar com alguém da máfia inimiga, mais como vou sair daqui sem me arriscar, preciso ser inteligente.

*Valentina*

Me deixa ir embora eu pago o que você pagou por mim.

*Julian*

800 mil, foi o que paguei por você.

Me levanto da cama, mesmo estando fraca ainda.

*Valentina*

Você ficou maluco, como paga 800 mil, Devi essere pazzo, come fai a fare una cosa del genere, idiota (tem que ser louco, como faz uma coisa dessa seu idiota).

Ele me olho com um sorriso lindo, ei o que foi isso, não fala isso Valentina.

*Julian*

Então é italiana.

Olho para parede, mais que merda porque eu falei em italiano.

*Julian*

Quantos anos você tem.

*Valentina*

22 anos, e você.

*Julian*

26 anos, agora você pode me explicar, o que foi aquilo na embaixo.

Lembro do que fiz, droga se soubesse que estava na casa de um mafioso jamais faria isso, por mais que possamos ser inimigos, meu pai sempre falou que os inimigos devemos manter perto, pois podemos precisar deles, mas também me doía pensar no mal que fiz a pessoas que nem conheço, mas e agora posso morre se falar quem sou a ele, pra fugir daqui preciso ser esperta e o único jeito é me casar, ainda tenho 6 meses, preciso que ele confie em mim, mas os riscos de me casar com alguém de outra máfia me trará muitos problemas, até mesmo a morte, mais não tem outro jeito, aprendi a ser assim, fazer o que me convém.

*Julian*

O que está pensando.

*Valentina*

Eu aceito me casar com você, mais não posso viver presa.

*Julian*

Eu preciso confiar em você primeiro.

*Valentina*

Tudo bem.

Ele me olha com desconfiada.

*Julian*

Vamos até meu escritório, lá podemos conversar melhor, mais é muito engraçado.

*Valentina*

O que, o que é engraçado.

*Julian*

Você mudar de ideia e aceitar facilmente, mais é melhor assim, então vamos.

Ele me olha, e só agora percebi que está em pé, e sem roupa alguma, merda, pego uma coberta e cubro-me.

*Julian*

Não precisa mais já vi tudo que eu queria.

*Valentina*

Seu idiota, eu preciso de roupas.

Ele sai e fecha a porta, depois de algumas horas a mesma senhora aparece com sacolas e me entrega, parece estar com medo, entendo ela não costumo ser violenta, mas tive que ser e ela pegou-me num momento de raiva, ela está saindo.

*Valentina*

Me desculpa.

Ela para e me olha.

*Governanta*

Eu que pesso desculpas, eu a tratei mal, não sou assim, mais acabei levando pro lado pessoal, a maioria das mulheres que vem aqui são ríspidas ou mal-educada.

Ela sai e pego as sacolas, esse nojento deve ter varias mulheres, mas porque eu, visto um vestido que é o que mais parece confortável, que roupas são essas, quando termino de me vestir ele aparece, fecha a porta.

*Julian*

Está pronta vamos.

Eu vou até ele, e quando estou quase saindo sou puxada por ele.

*Julian*

Nem tente nenhuma gracinha, você matou cinco homens meus, eles não erram pessoas ruins, só cuidavam da casa.

Se ele queria me deixar mal conseguiu, nunca matei ninguém inocente, sempre fui muito justa, mas acabei fazendo coisas das quais me arrependo.

*Valentina*

Sinto muito, vou me comporta.

Ele me olha penetrante.

*Julian*

É a primeira vez que falamos e vejo sinceridade.

Saímos do quarto e vamos até o seu escritório, me sento numa cadeira, quando o mesmo homens que estava no quarto entra.

*Ramon*

Sr. O advogado já está chegando.

*Julian*

Obrigado Ramon pode se sentar.

Os dois ficam ali sentados me olhando, isso me incomoda.

*Valentina*

O que foi?

*Ramon*

Como sabia fazer aquelas coisas?

*Valentina*

Aprendi a me defender só isso.

Os dois ficam conversando baixo, mas eu nem presto atenção, so conseguia pensar no que poderia esta acontecendo na minha casa, Rony vinha a minha cabeça, e mais uma vez a fraqueza me pega lágrimas saem dos meus olhos, olho para os dois e vejo que eles, notaram abaixo a cabeça e limpo o meu rosto.

*Valentina*

Então vai demorar muito.

Olho para eles e penso em alguma coisa.

*Valentina*

Posso ligar para uma pessoa.

Os dois se olham.

*Julian*

Para quem.

*Valentina*

Não é da sua conta.

Ele dá um sorriso.

*Julian*

Então não, não pode.

Droga vou ter que engolir o meu orgulho.

*Valentina*

Me desculpa, por favor é só para uma amiga.

Ele me olha como se tivesse analisado, pega o celular e entrega-me.

*Valentina*

Posso ligar pelo telefone.

Sei que é mais difícil de rastrear, mais não é impossível, só mais trabalhoso.

*Julian*

Você é bem espera Val, e muda de atitudes bem rápido.

Ele se levanta faz um gesto para eu sentar na sua cadeira, pego o telefone.

*Valentina*

Podem sair.

*Julian*

Não vamos ficar aqui, anda logo antes que eu mude de ideia.

Fecho os olhos e preciso pensar em cada coisa que vou falar, não vou usar a minha língua já vi que ele entende, mais vou falar tudo normal.

LIGAÇÃO...

*Olivia*

Alô..

*Valentina*

Sou eu...

*Olivia*

Graças a Deus! onde você está, estou escondendo ao máximo que você está bem como sempre combinamos caso você sumisse, mais está acontecendo algo estranho.

*Valentina*

Eu não tenho tempo, estou bem mais preciso que tome cuidado, eu te amo.

Olho para os dois, e lembro da língua da minha mãe, o meu pai sempre fez questão que soubéssemos um pouco da sua cultura, minha mãe era russa, e sei que Olivia entende então falo bem rápido.

*Valentina*

Никому ничего не говори, никому не верь, даже моему брату, только Рону и моему отцу, не ищи меня, я приду к тебе сама, я люблю тебя, измените номер, но сохраните этот.(Não fale nada a ninguém, não confie em ninguém, nem mesmo no meu irmão, somente em rony e o meu pai, não me procure eu mesma vou até você, troque de número, mais salve esse. eu te amo).

Desligo o telefone, me levanto e sento na cadeira onde estava, os dois se olham e depois de olham.

*Julian*

O que você falou?

Ele fala com um tom de raiva.

*Valentina*

Não falei nada.

*Ramon*

Você fala russo.

*Julian*

Eu já contei três línguas, francês, italiano e agora russo.

*Valentina*

Bom sei falar inglês, e português, estou aprendendo espanhol também.

*Julian*

Está zombando da nossa cara.

*Valentina*

Não, mais só respondi o que você perguntou sei falar cinco línguas.

Julian me encara, e faço o mesmo eu não tinha medo dele, o meu medo era mais de morrer na mão de outra máfia, ele parecia querer falar alguma coisa, mais alguém bate na porta, o meu coração acelera.

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