Capítulo 17

Yan Lee teve um dia de trabalho tranquilo, atendeu muitas pessoas, mais nada comparado aos primeiros dias de trabalho.

Ao fim do expediente de despediu de Jaqueline, pois quer seguir para a casa de Chi, ouvindo suas músicas e viajando em seus pensamentos, e para fazer isso ela prefere seguir o seu caminho sozinha, ainda bem disposta, não compreende o porquê da noite de três pessoas terem sido muito longas.

" Deve ser devido à rotação da terra, pois sinceramente não encontro explicação lógica para isso."

Yan Lee está animada, lembra do beijo que ela e Chi trocaram no período da manhã.

" Chi me reconheceu pelo cheiro de meu perfume, o meu favorito."

" Ele é surpreendente, não, a meios de enganar seus sentidos."

Yan Lee vai andando pela calçada e ao  pensando em como vai ajudar a seu apaixonado conhecer o mundo.

" Tudo acontecerá naturalmente como aconteceu nosso primeiro beijo e eu não posso apressar as coisas".

Ao chegar a rua de Chi, ela se surpreende novamente como de manhã, lá estão ele e Glória na frente do portão, esperando por ela.

Yan Lee se aproxima da mulher e lhe cumprimenta com um beijo na bochecha.

E quanto a Chi ela o cumprimenta com um selinho nos lábios e quando vai se afastar ele a enlaça pela cintura e a puxa para si, e ela recebe aquele quente beijo de novela.

" Que beijo é esse senhor, desse jeito ele vai me levar ao universo e eu não terei condições de voltar" pensa Yan Lee competente rendida aos lábios dele.

" Eu não consigo desprender a sua boca da minha, é como se a minha alma clamasse por ela, e quisesse estar sempre perto" pensa o jovem Chi tentando se desprender dos lábios dela, porém por alguma força maior não consegue.

Glória observa os jovens e, simultaneamente, a rua com medo de alguém flagra os dois naquele beijo intenso, e de repente recriminá-Los, mais a senhora sabe que muitas vezes o amor verdadeiro não é compreendido pelas pessoas.

" Como posso fazer eles se descolarem um do outro."

Mais uma vez Flopy, salva o dia e passa a escalar as pernas de Yan Lee, subindo até seus ombros e invadindo o beijo dos jovens, os separando ficando no meio das duas bocas, impedindo que acontecesse outro beijo no meio da rua, o que faz Glória dar uma risada gostosa que contagia Chi e Yan Lee que riem juntas e em simultâneo beija Flopy.

_ Acho que o meu gato está com ciúmes de Yan Lee Glória!

_ Creio que não Chi, acho que ele acha que você exagerou na medida do beijo

- Será que fui ousado demais?

Yan Lee olha para o jovem e ainda com Floply no meio dos dois acaricia seu rosto.

- Não creio que tenha passado da medida Chi, apenas foi um beijo bem mais intenso cheio de amor e desejo, diz Yan Lee, eu amei o beijo Chi.

Glória pega o intruso do Flopy e convida os pontinhos apaixonados para entrarem para o jardim:

- Vamos crianças, precisamos entrar.

Os jovens acompanham Glória para o jardim e a mesma encosta o portão.

Chi e Yan Lee entram abraçados um ao outro, e a o cruzarem com uma roseira, Chi pega com cuidado uma rosa para Yan Lee cortando com um pequeno canivete que Glória nem sabia que ele tinha.

- Yan lê te ofereço essa rosa, eu não sei a cor mais sinto seu delicioso perfume, pegue e não me fale a cor, guarde-a e se um dia Deus me permitir enxergar você me diz a cor dela e me mostra.

A jovem pega a linda rosa Branca e a segura com carinho:

- Quão maravilhoso é o perfume dessa rosa, meu amor e eu vou guardar sim a rosa, e se um dia Deus te permitir enxergar eu prometo que lhe digo a cor e mostro a rosa.

Chi a conduz para o banco do jardim ainda abraçado com ela, da janela da sala Ha-jun observa os jovens, o carinho e atenção com um com o outro.

" Nunca vi a face de meu filho tão serena, essa jovem faz muito bem para o meu filho, eu quero me aproximar, mais sinto que ainda não estou num momento bom, eu só preciso de um tempo, para assimilar que meu filho já não é mais um menino."

Eles se sentam no banco e Chi pede para Yan Lee deixá-lo tocar o seu rosto.

- Amor não precisa pedir, eu sei que quer me ver através do tato.

- Estou sendo cavalheiro e um cavalheiro não toca uma dama se ela não o permitir.

- Você é um doce Chi, pode tocar meu rosto quantas vezes você quiser.

Chi fecha os olhos e com a ponta dos dedos toca o rosto de Yan Lee imaginando como ela é de verdade e enxergando com o coração, ele está apaixonado e pode arriscar a dizer que a ama.

Ha-yun acompanha tudo da janela da sala hipnotizada, e já apaixonada pelo novo casal que estava para ela nascendo mais que é bem real para os dois.

- Yan Lee, eu não me canso de dizer que você é linda, e posso dizer ser tão linda quanto a rosa que eu lhe dei.

- Você é um fofo Chi, você é tão lindo quanto o orvalho da manhã.

- Através de seus beijos você goteja a sua paixão nos meus lábios, e invade todo o meu ser.

Chi achou bonita a comparação dele com o orvalho da manhã, pois é exatamente o que ele faz, transmite a cada beijo um pouco mais da intensidade de sua paixão.

- Yan Lee, são tantas coisas que tenho a te dizer, a contar sobre minha vida, que não sei por onde começar.

A jovem o beija na bochecha:

- Você pode ir contando-me lentamente, cada dia um parágrafo.

- Conforme você for se sentindo a vontade e seguro, pode me contar um pouco mais, pois quero conhecer o rapaz que entrou em minha vida como um anjo de luz.

Chi ajeita uma mecha de cabelo dela atrás da orelha

- Eu acho que estamos confundindo os anjos aqui, você é o anjo que veio trazer alegria e luz para minha vida, Yan Lee. - - Como posso ser seu anjo se eu não enxergo e nem sei ao certo quem sou?

- E quem diz que os todos os anjos enxergam Chi! Alguns vem para esse mundo assim como você desprovido de visão, mais para enxergar com os olhos do coração e com os olhos da alma.

Você já tentou se conhecer pelo seu tato e ver como é bonito?

Chi nunca o fez, pois preferia tatear o rosto das outras pessoas, e fazendo isso acabou esquecendo-se de que também é uma pessoa, esqueceu de si mesmo.

Confesso a você amor que nunca o fiz:

Você pode fazê-lo enquanto aqui estou serei seu apoio, seu ombro amigo.

— Vou tentar mais com uma condição: você direciona a minha mão pela extensão de meu rosto.

Yan Lee aceita a condição e passa a ajudá-lo a conhecer com muito carinho e delicadeza a si mesmo.

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