Capítulo 13

Ainda abraçado com Yan Lee, Chi, sente o coração dela bater, ela observa-o abraçado há ela com os olhos fechados se aconchega a ele. Até que eles escutam uma voz conhecida chamar por Yan Lee:

- Hora de ir, Yan Lee, é Roo que sente pesar em atrapalhar um momento tão carinhoso dos jovens.

- Pai, eu quero muito acompanhar, eu preciso sair um pouco daqui de casa e respirar um ar, estou-me a sentir muito sufocado em casa. Roo sente todo o pesar nas palavras do filho, e como Yan Lee não mora tão longe, não vê problemas em ele acompanhá-lo.

- Meu filho pode ir, não vou impedir, precisa mesmo sair um pouco dessa casa, não é um bibelô que pode quebrar a qualquer momento. Ele não queria se soltar de Yan Lee mais é preciso então ele liberta-a dos seus braços para que ambos pudessem levantar. Glória já está com a guia de Chi nas suas mãos e assim que ele se levanta ela entrega:

- Aqui está menino. Yan Lee ainda sentada observa Chi em pé e vê o quanto ele é lindo, ela levanta-se também e se põe ao lado dele. - Vamos não queremos deixar o meu amigo Mi- ho preocupado. Chi segue até o portão na frente com Yan Lee a sei lado e o seu pai observa os dois, se volta para Glória e afirma: - Essa menina será a salvação do meu filho Glória e posso arriscar a dizer que ambos estão apaixonados um.pelo outro. Glória tem certeza: ela ouviu as declarações de ambos, mais não quer dizer nada, pois quem tem que falar-lhe é seu próprio filho:

- Eu sei que o menino Chi está feliz Roo, mais quanto a estarem apaixonados isso é uma coisa que eu não sei, quem sabe Chi não lhe conta. Roo sabe que Glória sabe de algo que não quer falar e não vai insistir, pois, quem tem que contar realmente é seu filho.

- Quem sabe ele não me conta quando voltarmos, estou indo. Roo alcança os jovens que já estão no portão.

- Vamos meus jovens? Chi está segurando a mão de Yan Lee, sente-se ansioso para sair a rua:

- Estou ansioso pai mais tenho medo, faz muito tempo que não saio para a rua.

- Eu estou com você Chi e o seu pai vai estar do nosso lado, vai dar tudo certo. Escutar a voz de Yan Lee da coragem a Chi ele cruza os seus dedos com os dela:

- Pai estou pronto!

Roo abre o portão e eles saem, Yan Lee está indo bem conduzindo o seu filho, Roo fecha o portão e eles caminham lado a lado. Chi se sente tão seguro ao lado de Yan Lee que os seus passos fluem naturalmente, é como se ele saísse sempre a rua. A casa de Yan Lee fica a cerca de vinte minutos da de Chi e quando ela diz que eles chegaram, o rapaz sente o coração dele disparar.

" Como vou despedir-me dela agora? Não posso selar os seus lábios com um beijo!" Roo, percebendo o incômodo do filho, diz:

- Se despeça da jovem filho para que ela entre eu viro-me de costas para você e para você ter certeza eu encosto-me nas suas costas. Rio tem apenas dois centímetros a mais que Chi, o que facilita ele se encostar no seu filho. Roo vai para trás e se encosta no seu filho, deixando Chi mais a vontade para se despedir de Yan Lee:

- Yan Lee nos vemos amanhã no Jardim, e quem sabe de manhã no portão, mas no Jardim é certo.

- Então Chi até amanhã se cuida. Chi puxa Yan Lee, mas para si e a beija os lábios, um beijo puro não muito demorado, pois ele sabe que o seu pai está bem próximo.

- Tchau! princesa até amanhã.

- Tchau Chi se cuide tá! Amanhã nos vemos. Roo se coloca ao lado ao do filho e aguarda Yan Lee entrar. Quando ela some de vista, Chi indaga ao pai:

- Você não se despediu dela, meu pai!

- Filho, o momento da despedida é de vocês, eu despeço-me da próxima vez, vamos para casa. Roo vai caminhando com o seu filho em silêncio até que Chi quebra esse silêncio com a frase:

- Pai, eu estou apaixonado por Yan Lee, espero que não seja contra. Roo esperava ouvir a revelação do seu filho e sorri, segue quieto cerca de cinco passos e diz:

- Não serei filho, Yan Lee é uma moça boa e o seu pai é meu amigo de longa data, mais ela sente o mesmo por você? Chi abre um sorriso que aquece o coração do seu pai e afirma:

- Eu pedi perdão há ela por ter-me apaixonado, e ela disse que eu não precisava pedir perdão, pois o sentimento é reciproco, ela também se apaixonou por mim.

- Acredito que o cupido Flechou vocês dois. Pai e filho riem e seguem caminho para casa.

Já em casa Yan Lee se depara com Janete a sua mãe na sala, muito preocupada pela demora da filha ela quer saber como foi o seu dia e o porquê da sua demora.

- Filha você demorou para chegar o que houve? Sempre chega antes de mim.

A jovem não tem escolha têm que contar a sua mãe, o seu dia e passou parte da tarde com Chi para tranquiliza-lá:

- Primeiro mamãe desculpe a demora, eu tenho muitas coisas para contar, e só posso dizer que estou muito feliz.

Janete mais calma vê a felicidade estampada no rosto da sua filha:

- Então conte-me não me esconda nada.

Yan Lee começa a contar:

- Mamãe estava com Chi na casa dele e ele e o seu pai Roo vieram acompanhar-me até em casa.

Janete por incrível que pareça está mais aliviada, pois nos seus pensamentos pensava que a filha estava a fazer algo errado.

- Mãe ele é tão maravilhoso, apesar de ficar tanto tempo recluso ele tem o coração puro.

- Querida que bom e você disse que Roo e ele vieram trazer-te em casa?

- Sim, mamãe eles vieram e deixaram-me no portão, e muito provavelmente Roo ficou-me olhando até eu entrar.

Janete fica ainda mais aliviada:

- Que bom! Filha e que proeza conseguiu tirar ele de casa, o menino há muito que não sai.

Yan Lee se lembra de andar a segurar a mão de Chi cruzada na sua e o seu coração dispara:

- Mãe ele pediu ao pai disse estar sufocado por ficar sempre trancado.

- De fato filha foi muito duro para ele e se está a fazer o bem para ele continua não o abandone.

" Como poderia, abandona-lo apaixonei-me por ele, não posso deixa-lo".

Pensa Yan Lee.

- Mamãe vou mudar de roupa e já desço para te ajudar com o jantar e desculpa pela demora.

Janete sorri para a sua filha e vê um brilho diferente no seu olhar.

" Esse olhar é de quem está apaixonada."

- Foi por uma boa causa continue a cuidar de Chi filha ele precisa mesmo de alguém que o compreenda.

Yan Lee segue para o seu quarto, troca o uniforme por um tijama, cheira o seu uniforme:

- Ainda está com o perfume dele.

Ela dobra o seu uniforme o deixa em cima da sua cama e vai ao encontro da sua mãe.

" Hoje passei um pouco da hora, com uma companhia tão boa quanto a de Chi, natural que eu perca a hora".

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