Não sou seu brinquedo

Antes de ir para casa parei para guardar o cartão que Armando tinha me dado na bolsa, foi somente nesse momento que vi várias chamadas perdidas de um número desconhecido em meu telefone, derepente ele começou a tocar, era o mesmo número desconhecido que havia ligado várias vezes, eu atendi com um pouco de medo, do outro lado da linha pude ouvir a voz de Pedro fiquei ainda mais assustada quando ele falou para me virar e olhar o carro que estava se aproximando de mim, me virei e vi um Audi a6 preto se aproximando e abaixando o vidro lentamente, era Pedro, ele havia me seguindo, com um tom de voz dominador ele falou:

-" Entra agora." Eu estava em pé sem reação quando ele abriu a porta e saiu do carro ao ver que não me movia, ele me pressionou sobre contra o carro e falou:

-" Parece que é você que está de joguinho, por que você não faz o que eu mandei e entra no carro." Eu ri ironicamente:

-" Por que eu tenho que ouvir suas ordens? Você do nada fica carinhoso e atencioso comigo, aí depois você me trata de forma fria e depois me ameaça, aí derepente me vê em um restaurante e quer me dar ordens e vem me beijar, e agora me segue, você está me deixando confusa, o que você quer?" Ele me olhava atentamente, em quanto ele passava mão em seus cabelos e me respondeu:

-" É complicado, entra no carro e vamos conversar." Eu me virei impaciente e entrei em seu carro, o vi dando um sorrisinho como se estivesse ganhado então revirei os olhos. O vi dando a volta no carro entrando no lado do motorista, então ele ligou o carro e saímos dali, não sabia para onde ele estava me levando, achei que iriamos conversar ali mesmo fiquei assustada e comecei a falar desesperada:

-" Para o carro, para onde você está me levando." Ele sem olhar para mim me respondeu:

-" Não se preocupe, logo mais chegaremos." Não sabia o que pensar ou o que fazer, será que ele seria capaz de fazer algum mal a mim? Então comecei a chorar, foi só quando ele me viu chorando que ele falou um pouco impaciente:

-" Se acalma, não precisa se preocupar, não faria mal nenhum a você, estamos indo para minha suíte." Não respondi nada, apenas tentei me acalmar. Após alguns minutos chegamos no hotel que sempre nos encontrávamos, eu fiquei um pouco relutante em sair do carro, minha intuição dizia que não iríamos só conversar e eu não queria aquilo, logo ele me puxou para fora do carro e segurou meu braço dizendo:

-" Não dificulte mais as coisas, vamos de forma pacífica." Revirei os olhos e dei de ombro, fui seguindo o até o elevador olhando para suas costas, em questão de instantes já estávamos na sua suíte, ele fechou a porta atrás de mim e logo senti um arrepio em minha espinha. Em um tom dominante ele falou:

-" Eu tento resistir a você mas essa sensação é mais forte." Fiquei confusa e o perguntei:

-" Do que você está falando." Nesse momento ele me agarrou pela cintura e me beijou, comecei a perder os sentidos e logo já estava entregue em seus braços, quando dei por mim já estávamos no quarto, ele me deitou na cama e pressionou seu corpo em cima do do meu, minha vontade era se entregar por completo para ele, mas quando ele começou a tirar minha roupa o interrompi:

-" Pare, não podemos fazer isso." Estava com a respiração ofegante, não sei como encontrei forças para resistir, ele não estava muito diferente ao responder:

-" Claro que podemos, eu quero e você quer."

Em seguida ele voltou a me beijar, era óbvio que eu queria e talvez essa fosse a última vez que iriamos nos encontrar, aparti amanhã nunca mais iriamos nos encontrar, eu estava determinada a sair dessa vida e deixar tudo isso para trás e viver como uma pessoa normal. Nossos beijos eram intensos e o clima esquentava cada vez mais, rapidamente estávamos sem nenhuma roupa, ele segurou meus seios e os lambeu devagar, eu já estava com e me contorcia em resposta, ele então colocou sua mão entre minhas pernas e alisou percebendo o quanto estava molhada, em seguinte ele me beijou e desceu, eu estava ficando cada vez mais excitada enquanto ele fazia movimentos circulares, quando Pedro viu que eu estava cada vez mais ofegante ele continuou até que eu chegasse no meu limite. Já em cima de mim novamente ele me penetrou e passamos o restante da noite transando loucamente, quando os dois estávamos exaustos ele deitou em meu lado e ambos ficamos em silêncio. Fui ao banheiro me lavar, estava imersa em meus pensamentos quando o senti atrás de mim me acariciando, eu então olhei para ele e perguntei confusa:

-" O que você quer de mim?" Ele parou para me observa durante uns minutos e me respondeu:

-" Eu quero você, por que não podemos ficar um com o outro?" Eu queria ficar com ele mas eu estava preste a sair dessa vida e não seria mais uma acompanhante então falei para ele em um tom de voz baixo:

-" Aparti de amanhã não serei mais acompanhante, quero viver uma vida normal, então acho que isso não seria mais possível."

Vi seus olhos brilharem em quanto ele parecia se questionar se tinha ouvido direito, só então ele respondeu:

-" Seja só minha...Vamos continuar nos encontrando, eu preciso de você."

Parecia que eu estava sonhando, mas não podia me deixar se iludir, quando sofri o acidente ele também estava carinhoso e mudou repentinamente de comportamento, logo o respondi:

-" Não sou seu brinquedo, sei que você me conheceu como uma acompanhante mas eu também tenho sentimentos e quero viver uma vida normal agora e deixar meu passado com acompanhante." Tinha um ar triste nessa minha fala, derepente fiquei um pouco abatida. Depois de um tempo pensando ele falou em resposta:

-" Deixa eu ficar com você nessa sua nova fase."

Acabei me deixando levar, quis ver onde isso iria dar, eu já estava apaixonada mesmo, eu tinha que arriscar, então fiz que sim com a cabeça, ele olhou profundamente em meus olhos e me beijou, um beijo lento e cheio de ternura.

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