Você: Meu Passado E Futuro

Você: Meu Passado E Futuro

Capítulo 1 — Destino

Há quem diga que tudo na vida tem um propósito e que  já foi escrito para acontecer antes mesmo de você sequer nascer. Não tem como negar que na vida realmente há muitas coincidências, algumas que são até consideradas irreais por conta do acaso. Oliver Florence, nunca acreditou muito em destino ou predestinação, simplesmente achava o mundo mesmo sendo uma grande bola flutuante no meio do espaço sendo o terceiro planeta do sistema solar que não fica muito perto do sol e nem muito distante, exatamente no local perfeito para ter água, luz e vida. Isto para o Florence, era apenas uma grande coincidência.

A chuva também era uma coincidência para ele, principalmente naquele dia que tinha se irritado com seus pais e decidiu estudar um pouco fora de casa, sem precisar ouvir críticas sobre a forma que estudava. Bem, ele esperava muita coisa, até cogitou um sequestro, mas estava longe de pensar sobre um fenômeno natural. 

Com a chuva molhando suas roupas, seu corpo e seu material de estudo, decidiu parar em uma cafeteira pequena para poder esperar a chuva passar.

— Seja bem-vindo! — A voz junto com um sorriso de uma das baristas foi a primeira coisa que Oliver viu que sorriu de volta. 

— Eu gostaria de um macchiato, por favor. — Pediu com a gentileza que todo Florence tinha na frente dos outros, afinal, aulas de etiqueta era uma das trezentas coisas que todos daquela família precisavam fazer. 

A mulher assentiu. O ambiente era um pouco menor do que as cafeterias que ele costumava a ir, mas era bem mais agradável, o espaço tinha algumas mesas e cadeiras tão limpas que dava para ver até o próprio reflexo. Ali havia pelo menos três pessoas: um casal de namorados que estavam a conversar apaixonadamente e uma senhora velhinha que olhava para a janela, admirando a chuva. Fora isso, atrás da bancada onde preparavam o café tinha a barista que atendeu o pedido de Oliver e um rapaz que parecia estar quase dormindo.

Oliver se sentou em uma das cadeiras, colocando seu material de estudo sobre a mesa. Estava realmente exausto de estudar, não importava quanto tentasse, parecia que nada entrava em sua cabeça, e com seus pais falam o tempo todo sobre o melhor método de aprendizado, deixou-o estressado a ponto de sair de casa.

— Aqui seu macchiato! — A mulher entregou o copo de provavelmente 500 ml. 

— Muito obrigado. — Ele agradeceu já tomando um gole do macchiato. Oh! Isso está muito bom. sorriu com o pensamento, fazia um tempo que não tomava um macchiato tão bom quanto aquele, já que nas cafeterias que frequentava era mais comum usar leite de amêndoas o que deixava com um gosto não tão bom.

Como o lugar era pequeno, dava para escutar sonoramente a conversa das pessoas daquele lugar, não que Oliver fosse um fofoqueiro.

— Estou atrasada para buscar a Maeve na escola, você pode me cobrir? — A tal mulher que tinha lhe entregado o café falava para o rapaz atrás do balcão que suspirou alto.

— O que você não me pede sorrindo que eu não faço chorando? — O rapaz respondeu, enquanto a mulher tirava o avental do trabalho.

— Então eu vou te pedir chorando para que você faça sorrindo. — Ela brincou colocando o avental pendurado em um cabideiro de parede. — Já disse que você é o melhor? 

— Não, você nunca disse. 

— Que bom, pois seria mentira da minha parte. — A mulher riu antes de sair pela porta atrás da bancada, evitando-a de olhar o dedo bem feio que o rapaz tinha mostrado a ela.

Oliver riu baixo com o que ouviu. Queria ter amigos assim, as únicas pessoas com quem convivia era os filhos dos amigos de seus pais que só sabiam falar de coisas fúteis como: quantos seguidores eles tinham no Instagram, Twitter, Tik Tok, ou então falava sobre as roupas que queriam comprar de lojas famosas e caras e para quais as faculdades os pais deles tinham conseguido vagas para eles. 

Não sabia o que era uma amizade verdadeira e até invejava isso nas pessoas, pois parecia ser um sentimento muito bom.

— Gostaria de mais um macchiato? — O rapaz que a momentos atrás estava atrás do balcão, agora estava ao lado de sua mesa.

Oliver tinha gostado tanto do macchiato que nem percebeu que já tinha tomado tudo. Pensar sobre as coisas lhe estressava e um macchiato bem preparado tirava isso.

— Oh! Não, muito obrigado. — Sorriu para rapaz, voltando ao olhar seu caderno de estudo, suspirando fortemente.

— Muitas aulas na escola? — O rapaz perguntou, tomando a atenção do Florence novamente. 

— Já me formei, estou estudando para prova de admissão na universidade. — Oliver falava como se fosse algo simples. Talvez fosse para ele, mas o rapaz ficou chocado com as palavras dele, não sabia o que elas significavam, mas julgava ser algo bem difícil.

— Vejo que você não é daqui da cidade. — O rapaz pôs um sorriso ladino no rosto. 

— O que denunciou isso?

— Começando que ninguém vem à cafeteira para estudar. — O rapaz explicou rindo fraco. — E bem, eu conheço todo mundo daqui e eu nunca vi você. 

— Eu poderia ser um morador novo. — Oliver retrucou. — E como você conhece qualquer pessoa dessa cidade? Você por acaso é o prefeito?

— Eu moro aqui desde pequeno, conheço cada pessoa que já morou e que veio morar aqui. — O rapaz se sentou à sua frente. Oliver nem ligava mais para seu trabalho, conversar com o rapaz um pouco prepotente era mais divertido. — O casal ali, Nicholas e Hannah, se conheceram na escola e estão juntos desde então. Vêem aqui constantemente sempre pedindo as mesmas coisas, um latte macchiato e um ice americano. Se eles estão brigados, ambos pedem um café puro. — Ele segredou. — A senhora ali, seu marido morreu há dois anos, eles sempre viam para tomar um capuccino durante dias de chuva e o marido dela adorava enfatizar que ela era tão doce quanto aquele capuccino.

Oliver olhou para as pessoas que o rapaz falava. Nos copos mostrava uma etiqueta falando qual era a bebida que estava no recipiente. Na da senhora estava escrito capuccino e no do casal latte macchiato e ice americano.

— Bem… como posso ter certeza que você está falando a verdade e não inventando isso? — O Florence cruzou os braços. 

— É, de fato, não tenho como provar isso. — Ele deu de ombros.

— Ou você é um péssimo mentiroso ou não sabe defender os próprios argumentos. 

— Confiança não é algo intrínseco entre seres humanos. Confiança é algo que se conquista, então devo conquistar sua confiança para que você acredite em mim? — Indagou arrumando o cabelo. Oliver começou a reparar bem no rapaz, embora ele fosse bem mais alto ele aparentava ter a sua idade, dezoito anos, cabelos negros como a noite, assim como a cor de seus olhos que pareciam estar cansados, levando em conta o horário de nove da noite, provavelmente trabalhou o dia inteiro. Sua pele era alva como a neve, com apenas os lábios com uma cor diferente, sendo bem rosado. 

— Se eu souber o seu nome, quem sabe eu possa confiar em você.

— Meus amigos me chamam de Kai. — O rapaz de cabelos negros sorriu, esticando a mão. — E você?

— Oliver. — Ocultou falar seu sobrenome, não queria parecer esnobe aos olhos de Kai. Segurou a mão dele que estava bem quente, talvez por estar sempre mexendo com altas temperaturas do café. — É um prazer lhe conhecer, Kai.

— Igualmente, Oliver. — O Florence estava para soltar a mão de Kai, mas ele segurou mais forte, aproximando-a de seus lábios e dando um beijo nas costas de sua mão. — Mas o prazer eu planejo ter só mais tarde.

...***...

Oliver sabia que era loucura o que estava fazendo, mas afinal, quem aguentava ser o menino de ouro todo santo dia? Uma loucura uma vez na vida não o mataria. Bem, ele nem sequer conhecia Kai direito, então era um tiro no escuro, no entanto, não conseguiu não se deixar levar pelo sorriso estonteante do rapaz, sua boa lábia e seu beijo que se tornou um novo vício para o Florence. 

Depois de Oliver ter esperado Kai até ele fechar a cafeteira, ele o convidou para seu apartamento, aparentemente sem nenhuma segundas intenções, pois alegou que só queria conhecer o “novo morador da cidade”. Claro que não chegaram nem a trocar três palavras sequer.

Assim que o Kai abriu a porta, puxou o Florence para dentro do apartamento. Assim que fechou a porta trouxe o pequeno corpo para perto de si e a beijou desesperado. Oliver retribuiu seu desespero, pois se encontrava igual a ele. Empurrou ele até a parede, a pressionando com seu corpo. O acastanhado gemeu entre o beijo quando sentiu o volume de Kai em sua barriga. Passou suas mãos até barra da camisa preta do de cabelos negros e a puxou para cima, ele levantou os braços para ajudá-lo.

Sentiu suas mãos formigarem ao tocar o peito nu e musculoso do maior. Enquanto Kai teve que interromper o beijo para suspirar e recuperar o ar. Atacou o pescoço macio do Florence querendo senti-lo ainda mais. Era insuportável o calor que sentiam, mesmo tendo saído de uma forte chuva que ainda caia do lado de fora. Quando perceberam já estavam na cama de Kai e Oliver já estava sem sua blusa. Kai parou para admirar a visão do peito desnudo e molhado por causa da chuva, ele não chegava a um terço da musculatura do rapaz, mas para Kai aquilo era a visão do paraíso.

Subiu as mãos até os mamilos rosados de Oliver e os apertou delicadamente, mal ele sabia que era um ponto muito sensível para o Florence que fechou os olhos e levou a cabeça para trás, contendo um gemido.

— Kai... — Murmurou mordendo os lábios. Não sabia o que o rapaz que mal conhecia estava fazendo com ele, mas sentia seu corpo pesado, como se não tivesse forças para levantar, a cada toque em seu corpo o fazia sua mente ficar em branco, simplesmente aproveitando o prazer que estava sentindo naquele momento.

O de cabelos negros puxou sua calça bege da Balenciaga para baixo, odeixando somente de cueca. Se deitou sobre ele para beijá-lo e foi muito bem recebido. O acastanhado passou os braços ao redor do pescoço do maior, o puxando para mais perto.

Soltou um suspiro quando ele roçou seu pau sobre sua intimidade, um frio passou pelo seu corpo, o deixando inteiramente arrepiado. Desceu uma mão pelo abdômen de Kai, raspando suavemente as unhas em sua pele, até a calça do mesmo, na intenção de tirá-la. Ao sentir a mão delicada de Oliver em seu membro latejante, o fez parar o beijo para arfar. Beijou a clavícula nua, marcando-a, enquanto ele abria o zíper de sua calça.

Ajudou o Florence se levantando e tirando totalmente o tecido, ficando somente com uma cueca que deixava bem marcado o volume de Kai. Se sentou na cama o puxando para seu colo, o contato fez ambos suspirarem. O rapaz o beijou com um desejo selvagem, enquanto ele rebolava em cima do seu membro ereto.

Ao menos tempo em que era prazeroso, era uma tortura. Oliver sentia sua intimidade latejar, fora seu membro enrijecido que também pulsava por mais um contato. Nunca tinha se sentido assim. 

— Oliver. — O chamou colocando suas mãos em seu quadril, o forçando mais em cima de si.

— S-sim? — Perguntou contendo um gemido forte, tendo que morder sua própria bochecha para isso. 

— Tem camisinha na gaveta. —  Disse com uma voz grave, parecia com dor. Era muito bom tê-lo em cima de si, mas aquela tortura estava o matando.

Rapidamente o Florence se esticou para abrir a gaveta ao lado, pegou a embalagem e voltou para cima do batista, que soltou um suspiro pesado. Abriu a embalagem com os dentes, sendo observada por Kai que pensava em como ele conseguia ser tão sexy.

Puxou a cueca para baixo, fazendo o membro saltar completamente duro. Oliver engoliu seco pensando que realmente tinha chegado a hora. Kai viu que ele ficou pensativo e levou a mão até o rosto do menor, erguendo-o para olhar para ele.

— Você pode desistir se quiser. — Disse, mas desejou profundamente que ele continuasse, pois era doloroso demais só de pensar nele se afastado dele.

— Eu não quero. — Afirmou confiante.

Kai, já controlado pelo desejo, o deitou na cama ficando em cima do pequeno corpo novamente. Tirou o resto da cueca e colocou a camisinha, sendo observado dessa vez pelo acastanhado, que mordia o lábio em expectativa.

Se posicionou entre ele e tirou a última peça que faltava, fazendo o membro pular para fora do tecido, a glande já molhada com o pré-gozo. Viu que Oliver procurava algo para apertar, já que sabia que doeria, e lhe entregou sua mão para apertar. 

Com os dedos entrelaçados, eles transaram. Seus corpos pediam mais e mais contato, pareciam que encaixavam tão bem que fossem feitos um para o outro, era como uma peça que faltava da vida deles que tinha acabado de se encaixar perfeitamente.

Após ambos chegarem ao ápice, eles se encontravam exaustos, suados, mas felizes. 

— Só pra caso você interprete errado, eu não sou o tipo de pessoa que dorme com qualquer um. — Oliver falava enquanto sua respiração voltava ao normal. 

— Eu também não, até porque te convidei para cá para a gente se conhecer. — Kai brincou, tirando alguns fios de cabelo grudados na testa de Oliver, por causa do suor. — Mas você logo foi me atacando.

— Mas que mentiroso. Você que me beijou primeiro. — Oliver sorria descrente. 

— E você continuou, então você tem culpa também, senhor Oliver. — Kai se aproximou dos lábios dele, dando um selinho nos mesmo. O Florence sorriu ainda mais.

— Ah! Meus pais devem estar quase ligando para a polícia nessas horas. — Oliver deitava de barriga pra cima, olhando o teto branco do quarto de Kai.

— Você não é menor de idade, não né? Não quero ser preso.

— Eu já falei que eu me formei, como eu poderia ser menor de idade?

— Sei lá, vai que é aqueles gênios que terminam a escola com dez anos. — Kai falava atraindo altas gargalhadas de Oliver. 

— Você é inacreditável! — O menor falou ao conseguir parar de rir um pouco. 

— Eu sei! — Brincou. — Mas vai, me conta de você, pois até agora tudo que sei é que você tem uma boca deliciosa.

Assim que terminou de falar, recebeu um leve tapa no ombro. 

— E você eu sei que é um pervertido. 

— Não com todo mundo. Só com os mais bonitos. — Piscou para Oliver que deu mais um tapa, um pouco mais forte dessa vez.

— Você não sabe parar de flertar, né? — Oliver riu baixo. — O que você quer saber de mim?

— Tudo que você quiser me contar.

— Bem, eu estava brincando sobre ser um novo morador da cidade, na verdade, eu nem sei como vim parar aqui. Briguei com meus pais e saí de casa para espairecer a cabeça, mas não podia ir para nenhum lugar conhecido ou eles iriam atrás de mim só para continuar brigando. — Oliver suspirou, olhando de relance para Kai que tinha a atenção toda nele, praticamente vidrado em seu rosto e em suas palavras. 

— Você não tem uma boa relação com seus pais? — Perguntou estendendo a mão para fazer uma carícia nos braços desnudos do Florence. 

— Não diria que é ruim. É só que… — Respirou fundo, falar de seus pais era algo um pouco complicado. — Eles são pessoas difíceis de lidar. Sabe, não são os pais mais afetuosos, para eles um bom dia e uma mesada é o suficiente para seu único filho os amar incondicionalmente. — Virou sua cabeça para encarar Kai, ainda estando deitado de costas na cama. — Eles nunca deixaram faltar nada, mas também nunca perguntaram se eu estava bem, eles nunca me abraçaram e sequer lembram do meu aniversário. Para eles, eu sou só um instrumento para ser um futuro empresário e que todos os meus sentimentos são fúteis, pois isso não serve para o meu futuro. Ah, meu Deus! Desculpa, eu falo demais.

Kai sorriu.

— Não se desculpe, eu gosto da sua voz. 

Foi a vez do Florence sorrir. Não tinha muitas pessoas para desabafar e quando alguém lhe dava uma pequena abertura para falar, falava descontroladamente, então ficou bastante contente por não ser repreendido por falar demais.

— Imagino que deva ser difícil. — Kai levou às mãos que, momentos atrás estava nos braços do acastanhado, até a cabeça dele, afagando-a. — Mas o que te faz feliz?

Oliver arqueou as sobrancelhas com a pergunta vindo do nada, pois nunca haviam perguntado isso a ele, nem mesmo seus próprios pais.

— Bem, eu gosto de cuidar de animais, meus avós tem uma fazenda e toda vez que vou lá cuido dos animais com eles. Já pensei em ser veterinário, mas meus pais querem que eu siga os passos da família e blá blá blá. — Oliver riu quando terminou de falar. 

— Como eles podem decidir algo por você? É a sua vida.

— Se fosse tão fácil assim… 

Oliver virou a cabeça para o outro lado. O Florence estava longe de ser a pessoa mais corajosa do mundo, não imaginava enfrentar seus pais, mesmo que fosse seu futuro. Menos confusão melhor. 

— Já foram dezoito anos deles controlando a minha vida, agora já é tarde demais para querer tomar algum controle.

— Isso é ridículo. Como pode deixar as pessoas ditarem o que você deve ou não fazer?

— Se tornou um costume já.

— Ninguém deveria se acostumar com algo assim. Você já é um adulto agora, faça que nem eu e viva sua vida para si mesmo, sem depender dos outros. — Kai falava sério. 

— Deixa isso pra lá… eu nem deveria ter falado isso. 

O silêncio se fez presente no quarto por alguns minutos, mas diferente do que pensavam, não era constrangedor, levando em conta que eles ainda estavam nus sobre a cama.

— Me conta de você. — Oliver quebrou o silêncio virando novamente sua cabeça para Kai.

— Quem sabe na próxima vez eu conto sobre mim. — Kai sorriu travesso. 

— Presunçoso da sua parte achar que terá uma próxima vez. — Oliver riu. 

Kai se aproximou de Oliver, puxando fortemente sua nuca parando por um segundo antes de roçar suas bocas de leve, mais como uma provocação eficaz. A palma da outra mão rapaz deslizou pelas bochechas totalmente coradas do Florence e parou também na nuca junto com sua outra mão e já não aguentando mais o acastanhado iniciou um beijo sedento, mas ainda assim contendo uma serenidade instigante. 

— Eu tenho certeza que terá uma outra vez. — Falou assim que seus lábios se separaram, sorriso ladino. — Devo dizer que foi realmente um imenso prazer lhe conhecer, Oliver.

— Digo o mesmo, Kai.

Oliver certamente não acreditava em destino, mas naquele momento pode sentir no fundo de seu coração que se destino existisse, certamente eles foram destinados a  se encontrarem.

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Comments

eu caí de paraquedas nesse livro e já estou amando
me sentindo lendo um livro publicado na Amazon de qualidade perfeita

2023-04-08

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