As estrelas já preenchiam o céu por aquela hora, iluminando levemente aquela noite escura. O sol já há tempos havia ido embora, trocando o seu posto pela brilhante lua que agora pairava no céu. Era uma noite fria, mas diferente da outra noite, não havia chuva para compor o barulho do lado de fora. Kai dormia tranquilamente abraçado às costas de Oliver, que, ao contrário do rapaz de cabelos negros, se encontrava bem acordado. Observava a vasta paisagem à sua frente, vistos que se haviam esquecido de fechar a janela de vidro do quarto, afinal, à não muitas horas atrás estavam mais concentrados em tirar suas roupas do que fechar a da janela. Agora, Oliver não conseguia adormecer devido à luz noturna que entrava pelas cortinas claras.
Tirou com cuidado o braço de Kai, que rodeava a sua cintura, e se levantou da cama. Tentou achar o seu conjunto moletom no meio das roupas espalhadas pelo chão do quarto do rapaz, mas parecia ter sumido. Era realmente uma noite fria, o Florence podia sentir o vento bater levemente nas suas pernas descobertas e o piso gelado de madeira que rangia um pouco toda vez que ele pisava enquanto procurava sua roupa.
Com o pouco barulho que estava fazendo junto com o suspiro que deu ao não encontrar, Kai acordou totalmente deslumbrado com a bela vista do corpo quase desnudo de Oliver — que estava vestindo somente uma cueca boxer preta da marca Calvin Klein — que ficou em silêncio alguns segundos só para poder continuar a observá-lo com desejo e tentação.
— Já está indo embora? — Kai murmurou baixo, se ajeitando na cama, encostando as costas nuas na cabeceira da cama, sentindo-a bem gelada.
— Se eu encontrasse minha roupa, eu iria. — Riu baixo, ainda procurando a sua maldita roupa, finalmente achando-a debaixo da cama. Como isso veio parar aqui?
— Eu acho isso um pecado. — Kai comentou, enquanto via Oliver por sua roupa. — Um corpinho tão lindo desses, mas tem que ser coberto por um monte de pano.
— Você não cansa de me paquerar? — Riu novamente, um pouco mais alto, se sentando novamente na cama, de costas para Kai.
— Não, é divertido. Você fica com as bochechas rosadas e evita me olhar no rosto, muito fofo. — Foi a vez de Kai rir, vendo de fato as bochechas de Oliver ficarem um pouco rosadas.
Eles ficaram um tempo em silêncio, embora esteja longe de ser constrangedor, afinal, por tudo que já fizeram, o silêncio seria algo menos constrangedor para eles. Os olhos de Oliver passearam pelo quarto que era a segunda vez visitando, mas nunca tinha parado para prestar muita atenção, pois ambas as vezes ele ficou concentrado em alguma coisa mais importante e não deu para trazer uma das suas principais características: a curiosidade.
O quarto era consideravelmente grande, tinha um grande armário no canto e um espaço para ter televisão, embora não tivesse. A cama ocupava o maior espaço do quarto e o colchão era bem confortável, junto do conjunto de cama. Isso fez Oliver pensar que Kai estava tão acostumado a trazer pessoas ali que arrumava-o rotineiramente. Ou então, outra parte de seu cérebro o fez pensar que ele era especial ao rapaz fazendo-o limpar o quarto para si. De qualquer jeito, não perguntaria, visto que eles não tinham nenhuma relação a mais que apenas sexo.
Seus olhos pararam na mesa de cabeceira onde tinha dois pequenos portas retratos, um deles estava com a foto virada para baixo, ou seja, não tinha como ver a tal imagem, mas o outro dava para ver. Consistia em um provável casal muito bonito, mas ao analisar mais a foto dava para se ver algumas bordas queimadas e alguns riscos, dando a entender que a foto tinha muito mais que uma década.
— Esses são meus pais. — Kai abraçava Oliver por trás, encostando sua cabeça no ombro dele. — Ou pelo menos, eu acho que são.
— Você não os conheceu? — Oliver encarava mais a foto.
— Não… — Suspirou. — Eles morreram quando eu tinha um ano de idade, então nem consigo puxar na memória nenhuma lembrança dos rostos deles, mas lembro que eles cantavam para mim todas as noites antes de dormir.
— O que aconteceu com eles? Se não for rude perguntar.
— Foi no aniversário de casamento deles, eu acho. Um tiroteio no restaurante, acabou que muitas pessoas morrem nesse dia, inclusive eles. — Kai acabou por apertar um pouco mais forte Oliver. — Minha avó cuidou de mim até meus quatro anos quando ela também veio a falecer.
— Meu Deus, eu sinto muito… — Oliver tinha o coração partido ao ouvir aquilo. Não conseguia imaginar o quão doloroso deveria ser, ainda mais para uma criança. — Você ficou com quem depois disso?
Kai ficou mudo, fazendo o Florence perceber imediatamente o que ele fez entender com seu silêncio.
— Mas… você era só uma criança, como uma criança pode ficar na rua? — Oliver perguntava incrédulo, não acreditando naquilo. Uma lágrima nascia no canto dos olhos dele. — Ninguém foi te ajudar?
— “Essa criança traz azar”, “Ninguém vai querer essa criança problemática”, “Ele deveria ter morrido junto dos pais e avó”, isso era o que diziam. E eu só tinha quatro anos. — Kai não sentia-se mal falando aquilo, já fazia muito tempo. — Eles apenas me ignoravam todos os dias, mesmo eu passando fome, frio e me sentindo sozinho, pois eu não tinha nenhuma família.
Oliver queria chorar e abraçar fortemente Kai. Como podiam ter feito tal atrocidade com uma criança?
— Isso perdurou até meus cinco ou seis anos, não me lembro muito bem… quando uma menina um pouco mais velha que eu começou a me dar comida. Ela parava todos os dias para conversar comigo, e, embora eu não falasse com ela, ela nunca desistiu de se aproximar de mim, me ensinou a ler e a escrever, me comprava umas peças de roupa, praticamente cuidava de mim como se eu fosse um gatinho de rua. — Ele riu com sua própria fala, embora Oliver não conseguia achar aquilo nem um pouco engraçado. — Devo minha vida a ela. A família dela me acolheu por algum tempo, me matricularam na escola e me ajudaram em alguns quesitos.
— Fico feliz que existam pessoas boas. — Oliver sorriu simples.
Pessoas boas… foi o pensamento de Kai, mas ele não contaria para Oliver o final daquela história, seria melhor deixá-lo com a esperança de que realmente houvesse pessoas boas sem pedir nada em troca.
— Eu cumpri minha promessa. — Kai sorriu, depositando um beijo no ombro de Oliver.
— Que promessa?
— Você não lembra? — Ele abriu a boca com uma falsa indignação. — Eu falei que da próxima vez, eu contava sobre mim. Viu, só? Eu cumpro as minhas promessas!
Oliver riu.
— E você quer um prêmio por isso?
— Eu aceitaria!
Kai sussurrou no pé do ouvido de Oliver, enquanto suas mãos entravam por dentro de seu moletom, mas sendo paradas de continuar a fazer qualquer coisa quando o Florence às segura.
— Na próxima vez eu te dou então.
Kai ficou boquiaberto, mas acabou por sorrir.
— Mais que vigarista!
***
Oliver chegava em casa pela manhã, quase sete horas, pior tinha sido enfeitiçado por Kai a ficar mais um pouco, comprando-o com um “eu sei fazer um dos melhores macchiatos do mundo”. E, de fato, sabia. Desejava por tudo que era mais sagrado que seus pais não estivessem acordados ou em casa, mas ao olhar para a garagem teve a infeliz revelação de que não apenas seus pais estavam em casa, como o carro de seu primo estava estacionado ali também, fazendo-o desejar não ter saído da casa de Kai nunca mais.
Seu primo mais velho, Nathaniel Florence era o que poderia dizer de menino de ouro, no qual toda a família ama e idolatra. Seu pai gostava muito dele, na realidade, Oliver chegava a pensar que o senhor Florence gostava mais de seu primo do que seu próprio filho, o que não seria uma novidade, já que todo dia seu pai gostava sempre de reforçar o quanto Nathaniel era o melhor em tudo que ele fazia.
Entrou na casa já ouvindo barulhos de risadas e conversas. Quis ir direto para o quarto, mas um de seus empregados fez questão de anunciar sua chega a todos que estavam na cozinha, sentados à mesa com um lindo café da manhã sobre a mesa.
— Oh! Filho, você chegou! — Sua mãe dava um simples sorriso. — Olha quem veio nos visitar.
A mulher apontava para Nathaniel e Katheryn — a namorada de seu primo — que sorriram e fizeram questão de se levantar da mesa só para abraçar Oliver. O Florence mais novo não tinha nada contra seu primo, afinal, ele não era culpado de como seu pai se portava, dando a entender que preferia o sobrinho do que o filho.
— Você cresceu muito, primão! — Nathaniel bagunçou seu cabelo, tal ação que foi de desaprovação de Oliver. Odiava que alguém mexesse em seu cabelo. — Daqui a pouco está mais alto que eu, hein.
Oliver fingiu uma risada, só queria sair dali o mais rápido possível.
— Como vai, Katy? Faz bastante tempo. — O Florence mais novo foi simpático, pois a mulher sempre fora muito simpática consigo.
— Eu estou muito feliz! Nós temos uma surpresa para contar.
— Ah, é! Katheryn está desde o momento que chegou falando dessa tal surpresa, mas queria que você chegasse antes para contar. — A mãe de Oliver falava empolgada. — Sente-se, filho, venha comer conosco.
— Na verdade, mãe, já tomei café da manhã com os meus amigos. — Oliver sorriu.
Obviamente não diria que no dia anterior saiu para transar com um barista de um café que mal conhecia. Então, para sair de casa sem ter seus pais ligando para a polícia, falou que ia dormir na casa de um de seus “amigos” apenas para despistar, já que era algo que ele comumente fazia quando não aguentava-os e precisava fugir.
— Sente-se, mesmo assim. — Seu pai ordenou, tentando soar o mais normal possível.
Oliver quase revirou os olhos, mas obedeceu e se sentou ao lado de sua mãe, de frente para Katheryn.
— Conte, Katheryn. Estou morrendo de ansiedade. — A mulher mais velha falava enquanto tomava um gole do seu café.
— Bem… eu e o Niel iremos nos casar! — Katheryn falava empolgada, mostrando a mão direita com a linda aliança de noivado que tinha no dedo anelar dela.
Sua mãe e seu pai ficaram boquiabertos e já logo se levantaram para abraçar e dar os parabéns. Oliver sorriu, estava realmente feliz pelo primo e pela Katheryn, conseguia ver de longe que neles havia um amor mútuo e genuíno.
— Ah, nem acredito que meu sobrinho favorito vai se casar! — O senhor Florence falava de gabando.
— Tio, você só tem eu de sobrinho!
— E mesmo se tivesse outros, ainda seria o meu favorito! — Brincou, atraindo risadas de Nathaniel, Katheryn e de sua esposa. — Mas como anda o planejamento? Já tem data e lugar marcados? Podem pedir a minha ajuda para qualquer coisa.
— Muito obrigado, tio. Na verdade, ainda estamos esperando a Katy terminar as gravações dela, sabe como é vida de atriz, diretora e modelo. — Nathaniel falava olhando fundo nos olhos de sua atual noiva, segurando nas mãos dela em seguida. — Mas, nós estávamos conversando e queríamos que vocês fossem nossos padrinhos.
— O que?! — A mãe de Oliver gritou surpresa, colocando a mão sobre a boca após isso. — Eu adoraria ser madrinha do melhor sobrinho do mundo!
Oliver revirou os olhos, uma vez que a atenção não estava nele e sim no casal de noivos que estavam muito contentes em poder compartilhar o novo momento da vida deles com a família.
— Oliver, se você quiser, você e sua namorada podem ser nossos padrinhos também. — Katheryn disse, fazendo o pai de Oliver rir.
— Ele não namora, Katheryn. — O senhor Florence disse com um pesar na fala. — E mais, em menos de dois meses Oliver vai para a universidade no Reino Unido.
— Oh, sério? Parabéns! — Nathaniel parabenizou.
— Obrigado.
— Mas fala de como foi o pedido de casamento, quero saber tudo. — A mulher mais velha disse cortando a atenção de Oliver indo para os noivos.
Foi a deixa perfeita para Oliver se levantar e sair daquele ambiente. Estava feliz por seu primo, mas com seus pais ali, ele só sentiria um bosta sempre que tentava falar alguma coisa. Ele não foi o melhor da sua turma como Nathaniel fora, ele não era um diretor de filmes extremamente famosos no mundo todo como Katheryn era, ele nem ao menos era inteligente o suficiente para poder passar para a faculdade sozinho e o quem disse que ele precisava namorar e casar para ser feliz? Embora, no fundo ele quisesse isso mais que tudo. Cansou de imaginar ele, casado e com um filho, talvez tentar ser um pai muito melhor que seu pai era.
Chegou no seu quarto já de jogando em sua cama. Queria apenas dormir até não aguentar mais. Porém, não deu nem cinco minutos e alguém já estava batendo na porta de seu quarto. Suspeitava ser de algum dos empregados, já que seus pais não batiam na porta, simplesmente entravam, com a desculpa de “minha casa, minhas regras”.
— Oli, posso entrar? — A voz de Nathaniel se fez presente.
— Pode!
Falou, enquanto se ajeitava em sua cama. O Florence mais velho abriu a porta, fechou-a e se sentou ao lado de Oliver na cama.
— Você não deveria estar lá conversando com meus pais? — Oliver comentou como quem não quer nada.
— Acabei de chegar aqui e você já está me expulsando? — Nathaniel riu baixo.
— Não, é só que eles agora devem querer te paparicar por causa do casamento e blá blá blá.
— Sei disso, mas queria conversar com você. — Nathaniel passou o braço pelos ombros e nuca de Oliver, trazendo-o mais para perto. — Sabe que pode contar sempre com seu priminho, né?
Era engraçado o fato que podia ter se passado vários anos, mas Nathaniel ainda chamava Oliver de primão e referia a si mesmo de priminho, embora ele fosse cinco anos mais velho. Tal apelido era de quando eles ainda eram crianças, quando iam para casa dos avós brincarem com os bichos da fazenda.
— Sei.
— Então, me conta! O que está rolando com você? É por causa da universidade? Problemas amorosos? — Nathaniel questionou um tanto sério.
— Eu tô bem, juro. — Oliver sorriu.
— Eu te conheço desde pequeno, sei que não é isso. — Nathaniel falou. Bem, de fato seu primo poderia conhecê-lo muito melhor que seus pais, afinal nunca foi difícil confiar nele, já em seus pais… — Quando a Katy falou da sua namorada, percebi que você fez uma cara diferente. — Nathaniel suspirou. — Talvez você não queira entrar nesse assunto, mas… você é gay?
A pergunta feita do nada, fez Oliver arregalar um pouco os olhos. Nunca se imaginou conversando sobre isso com absolutamente ninguém, incluindo qualquer pessoa de sua família visto que todos aparentavam ser muito fechados nesse quesito.
— O q-que? Do que está falando? — Oliver desconversou, passando a mão pelos fios de cabelo castanho.
— Sabia que você mexe no cabelo quando está nervoso? — Nathaniel riu novamente. — Pode confiar em mim, eu nunca te julgaria por nada. Ser gay, bi ou pan não muda o quanto eu gosto de você, Oli. Você é meu primo favorito!
— Eu sou seu único primo. — Falou rindo e atraindo risadas de Nathaniel também. — É que eu ainda não estou preparado para me assumir.
— Por que?
— Você sabe como nossa família é. Além do mais, você ouviu o que meu pai disse, estarei indo embora em menos de dois meses e provavelmente irei construir toda minha vida lá no exterior, talvez eu encontre o amor da minha vida lá, quem sabe. — Oliver riu de si mesmo. — Eu sei, é bobo.
— Bobo? Jamais! — O mais velho bateu levemente na cabeça de Oliver. — Nunca diga que amor verdadeiro é bobo. Eu inclusive pensava assim, mas quando encontrei a Katy, eu não parava um minuto de pensar nela, as coisas mais clichês se tornaram os melhores momentos da minha vida e toda vez que eu a olho, sinto que me apaixono cada vez mais. Quando você encontrar alguém que te deixe assim, não deixe essa pessoa escapar.
— Só falta achar essa pessoa.
Oliver e Nathaniel riram em sincronia.
— Você vai achar, ou então, você já até achou. Nunca se sabe! — Nathaniel afagou a cabeça do primo, mas dessa vez Oliver não reclamou mentalmente. — Vou descer, os tios devem estar fazendo trezentas perguntas sobre o casamento pra Katy, preciso salvar minha futura esposa. — Ele suspirou, se levantando da cama, indo até a porta — Nós vamos ficar até a hora do almoço, então trate de aparecer novamente.
— Pode deixar!
Oliver acenou pro primo, que fechou a porta em seguida. Ele se sentia como se tivesse treze anos novamente e estava conversando com Nathaniel de dezoito anos sobre a sua primeira namorada da escola, mas agora, quem tinha os dezoito anos era o próprio Oliver.
A questão de estar mal era que tudo parecia funcionar na teoria, mas não na prática. Se apaixonar, namorar e casar. Parecia até um conto de fadas, mas era mais difícil do que parece, afinal, o Florence não teve nenhuma pessoa que ele pudesse falar abertamente que era apaixonado. Fora ter se descoberto a pouco tempo sua bissexualidade, ou seja, apresentar um homem como seu namorado para seus pais estava fora de cogitação.
Talvez ele devesse focar em procurar um relacionamento estável e não dormir com lindos baristas.
É, talvez ele devesse por um fim aquele quase começo de nada, pois sabia que no final era só um sexo qualquer. Seguir com a vida e deixar para trás tudo que aconteceu, seria o melhor.
Seu celular tocou, fazendo-o sair de seus devaneios. Parecia que o universo gostava de brincar mesmo, pois no meio de seus pensamentos de desistir, veio uma mensagem de Kai.
Kai:
(07:43) cheguei no trabalho e uma mulher nova apareceu aqui pedindo um macchiato, aí lembrei de você.
Oliver:
(07:43) Vai dormir com ela também?
Assim que mandou a mensagem repensou se foi uma boa escolha de palavras, afinal, o que ele tinha a ver com o que Kai fazia ou deixava de fazer com a vida dele?
Duas outras mensagens surgiram no chat, fazendo Oliver gargalhar.
Kai:
(07:44) *foto*
(07:44) e eu lá tenho cara de maria asilo?
Oliver olhava a foto de uma senhora de aproximadamente setenta anos. A foto estava um pouco longe, mas ela com certeza era bem mais velha que Oliver e Kai.
Oliver:
(07:45) Você com certeza deve fazer o tipo dela.
Kai:
(07:45) meu tipo são pessoas próximos da minha idade, cabelos castanhos, pele alva como a neve e uma boquinha deliciosa
(07:45) e de preferência que tenha o nome de oliver. gosto desse nome, bem sonoro, principalmente para gemer.
Oliver voltou a gargalhar. Kai era um tremendo paquerador, impossível não rir ou não se enfeitiçar por suas palavras e ações, se ele focasse em ter um relacionamento sério, o futuro parceiro dele seria muito feliz. Por que caralhos eu tô pensando nisso? balançou a cabeça, tirando os seus pensamentos de sua cabeça.
Kai
(07:46) mas então, quando será nosso próximo encontro?
(07:46) estou à espera do prêmio.
Oliver digitou uma mensagem: na verdade, eu queria conversar com você sobre isso. Mas, seu dedo parou em cima do enter. Não queria parar de falar com ele e se em pouco tempo ele iria ir embora e provavelmente perderiam contato, porque não aproveitar cada momento?
Deletou a mensagem e voltou a escrever outra coisa, sentindo seu coração até bater um pouco mais rápido, mas decidiu ignorar.
Oliver:
(07:45) Quando você puder.
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Atualizado até capítulo 18
Comments
Kai estar apaixonado eu não sei, mas o Oliver certeza que está
2023-04-08
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