Capítulo 15

— Ela fez o QUÊ? — Ela grita sem perceber.

— No dia que você veio morar nesse apê ele foi até lá e pagou uma noite com ela, pelo que eu escutei na rádio corredor me deu mais vontade de trepar com ele amiga ele é uma fera na cama, só de lembrar eu fico encharcada.

— Não seja idiota Lara. — Eva fala brava.

— Já entendi tudo.

— O que você entendeu? — Eva pergunta.

— Você está com ciúmes, se fosse eu também estaria, pois ela está falando que vai mover céu e inferno para ficar com ele.

— Boa sorte para ela, ele disse ser apenas sexo.

— O que mais ele disse? Que vai te fazer gozar a noite inteira? — Lara pergunta rindo.

— Qual é a graça? Se ele acha que irei fazer o que quiser comigo, está enganado, vou fazer de tudo para ele não sentir vontade de nunca mais tocar em mim.

— Às vezes eu tenho que concordar com o Riccardo você é burra mesmo, ele tá doido para te levar para cama e você está aí fazendo graça, eu sei que você tem uma queda por ele assume e vai viver, quem sabe ele não pode até ajudar a se tornar uma bailarina.

— Não quero nada dele apenas aceitei a ajuda com os bebês porque ele me deve isso foi culpa dele então irá me ajudar.

— AFS! Como pode ser assim.

— Será que ele não tem nem um amigo para me apresentar — Lara pergunta olhando para Eva.

— Não, se tivesse já tinha visto ele lá na boate, vamos dormir, já estou com dor de cabeça.

— Tá doendo? Para de pensar no que Riccardo fez com a ruiva e pensa o que ele vai fazer com você.

— Não estou pensando nisso, sua ridícula. — Eva fala e se vira indo para o quarto.

Lara vai atrás dela, depois de tomar um banho ela deita com Eva que já estava quase dormindo, as duas aos poucos pegam no sono.

Na manhã seguinte Eva acorda com o barulho da campainha, ela ainda estava sonolenta, mas se levantou e foi atender.

— Oficial de justiça, pode assinar aqui? — o homem fala e entrega um papel.

Eva assina e olha para ele sem intender o que ela estava assinando.

— O que é isso? — ela pergunta.

— A senhora Margareth entrou com uma ação para ter a guarda da menor Ava.

— Não! Não pode ser, ela é minha filha. — Eva fala sem acreditar.

— Quem decide isso não é a senhorita, é o juiz, tenha um bom dia.

O homem vestido em um terno de segunda fala saindo e entrando no elevador, Eva ficou olhando ele sem reação.

Lara se aproxima e abraça as costas de Eva e a puxa para dentro do apartamento.

— O que eu vou fazer? — Eva pergunta.

— Não se preocupa, vamos procurar um advogado e vamos conseguir ficar com a guarda da menina, você tem o contrato?

— Sim, mas lá diz que ela tem o direito de ficar e eu sou obrigada a entregar a menina ou terei que pagar 300 milhões de dólares.

— Por que em dólares? — Lara pergunta.

— Ela é de Washington, Estados Unidos, a moeda deles é mais valorizada, então ela preferiu fazer assim, mas eu não me importo, eu só quero ficar com a minha filha, não quero separar os dois bebês, ela negou o Mathias, se ela não tivesse feito isso ela estaria com os dois. — Ela fala com sua voz de choro.

— Pede ajuda para Riccardo ele deve ter advogado e pode te ajudar com isso.

— Não, eu não posso pedir a ajuda dele para tudo.

— Você para de ser orgulhosa já vai ter que pagar para ele mesmo, então aproveita e pede a ajuda, pois ele deve conhecer ótimos advogado e nós não temos dinheiro nem para aquele porta de cadeia lembra é a sua filha.

— Tudo bem, eu irei pedir a ajuda dele, vou ir encontrar ele já que os bebês estão dormindo, você fica aqui e não deixa ninguém entrar. — Eva fala se levantando.

Após se arrumar e pegar alguns documentos que seria importante, ela vai até à empresa onde Riccardo lavava dinheiro.

Ao chegar na empresa, Eva vai até a recepcionista e pergunta se Riccardo já tinha chegado para trabalhar.

— O senhor Ferrari ainda não chegou, mas pode esperar ele no andar da presidência. — uma senhora simpática fala.

— Obrigada senhora.

Eva sobe até o último andar do prédio, indo até à secretária de Riccardo e pedindo para que ela pudesse avisar quando ele chegasse.

— Senhorita, se não tiver hora marcada, não posso deixar falar com ele, posso agendar a senhorita para daqui a três dias. — a secretária fala sem olhar para Eva.

— Eu só estou pedindo para avisar quando ele chegar, tenho certeza que ele vai querer falar comigo. — Eva fala alterada.

— Não sei o que um homem como aquele iria querer com uma pobre coitada como você, olha a sua roupa da para perceber que não tem dinheiro para nada, tenho certeza que é uma vadia querendo aproveitar dele. — a secretária fala.

— Escuta aqui. — Eva fala, mas antes que ela possa continuar a falar a moça volta a falar.

— Escuta aqui você, sabe quantas mulheres passa aqui querendo falar com ele por dia, várias e o meu dever e não atrapalhar ele, então se me permite posso voltar a trabalhar?

— Eu vou entrar na sala dele e esperar. — Eva fala e sai.

Riccardo já estava na empresa, ele havia chegado antes das suas funcionárias e entrado pelo seu elevador que sai do estacionamento para a sua sala no último andar.

Eva entra com tudo na sala, mas quando percebe que ele estava ali ela para na porta, a secretária que vinha logo atrás paralisa vendo que ele já estava ali.

— Senhor desculpa, já pedi para os seguranças vir retirar ela daqui.— a secretária fala um pouco pálida.

Riccardo levanta da sua cadeira e vai até à frente da mesa que ficava centralizada na sala, ele se senta nela e olha para a sua secretária.

— Eu mandei você fazer isso?

A mulher fica muda, seu coração acelera com a voz grossa que Riccardo tinha, suas pernas treme do medo do que vinha pela frente.

— Não senhor.

— Então volte ao seu trabalho e não atrapalha mas a entrada da minha mulher.

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