Capítulo 6

— Aaaaah! — Eva solta um grito.

— Eu já te falei para não testar minha paciência, pode ser gostosa, mas não terei dó de matar se for preciso. — ele fala entre os dente.

— Solta o meu braço, está me machucando.

— Solta ela, Riccardo. — Roberto fala se aproximando deles.

Os olhos dele vão em direção ao homem e volta para Eva que estava olhando ele ainda assustada.

— Sorte sua que está grávida e não posso te matar.

— Vamos para o meu escritório. — o Roberto fala e se vira saindo.

— Tenho certeza que ainda terei a oportunidade de te matar. — Ele fala e vai para o escritório.

— Otário. — Eva grita.

Ela volta a aproveitar o sol, mas como já estava próximo ao horário do almoço ela vai até à cozinha e faz algo para comer.

Margo tinha saído para fazer compras para os bebês, Eva nunca ia junto, ela não queria se envolver em nada para não criar um laço de amor com os bebês.

— Querida quer ver as roupinhas que comprei para os meus filhos. — Margareth fala ao entrar pela porta e ver Eva comendo no sofá.

— Claro Margo, sem dúvidas compro roupinhas lindas para seu fi..lhos. — a palavra filho sai com um pouco de dificuldade.

Eva termina de comer e sobe para o quartinho improvisado das crianças, era todo decorado em tom azul e rosa, ela ajuda a Margo a separar as roupas para serem lavadas.

— Querida temos que deixar as malas prontas, eu vi que às vezes gravidez de gêmeos não chega até às 40 semanas.

— Sim, já estamos de 34, vou fazer a minha mala e se quiser posso ajudar a senhora fazer a dos gêmeos.

— Não precisa se preocupar, peço para alguém fazer a sua mala e dos meus filhos eu vou fazer hoje mesmo, estou ansiosa para ter eles em meus braços.

Eva vai para seu quarto e separa algumas coisas para serem colocadas na mala, faltava pouco para ela se ver livre de tudo isso e voltar para sua vida normal.

Os dias passa e sempre Eva fazia as mesmas coisas ia à psicóloga conversar sobre como ela se sentia com tudo isso, ela sabia que era um meio errado para se conseguir o sonho em ser bailarina profissional.

A garota volta para a casa o dia estava ensolarado ela coloca um biquíni e vai para a beira da piscina, toda a tarde ela fazia isso, pois Margo dizia fazer bem para as crianças.

Riccardo tinha alguns negócios para serem tratado com Roberto, ele sempre ia até à casa deles, pois depois que Eva se mudou para aquela casa eles não a deixava sozinha com medo de algo acontecer com os seus filhos.

Eva estava deitada em uma espreguiçadeira próximo à água, suas curvas era mais volumosa devido à gestação, Riccardo sempre a desejou, mas agora ele a desejava mais ainda aquele corpo cheio de curvas embaixo dele, esses era o pensamento de um homem que desejava apenas o prazer carnal.

— Vai ficar aí babando por mim? — Eva fala ao ver ele parado a alguns minutos ali.

— Você é muito gostosa de boca fechada, pensando melhor, deve ser mais gostosa ainda se tivesse me chupando aí invés de ficar falando coisas sem sentido.

— Sabia, você é um velho nojento. — Ela fala, se levantando e colocando um roupão.

— Velho eu? Sou apenas alguns anos mais velho que você.

— Sim, deve ser o que uns vinte anos com essa sua cara fechada. — Eva fala se aproximando dele.

Como todas as outras vezes que Riccardo ia conversar com Roberto, ele passava para ver Eva.

— Adoro esse seu jeito provocador, Eva querida, você ainda vai ser minha um dia.

— Eu já te falei que nunca vou ser sua, você apenas quer a minha virgindade e isso eu te garanto que nunca vai ter.

A garota fala e dá alguns passo, mas uma dor enorme em sua barriga ela sente fazendo ela soltar um grito alto de dor.

Riccardo vê ela segurando a barriga e se aproxima para ver o que estava acontecendo.

— O que está acontecendo? — Ele pergunta.

— Por favor, me ajuda, acho que vou ter os bebês. — Ela fala com dificuldade.

Eva solta outro grito desesperador de dor, Riccardo não sabia o que fazer, ele ajuda a garota a entrar para a casa.

— Roberto. — Riccardo gritava tentando chamar a atenção de alguém na casa.

— Eu não sabia que já tinha chegado — o homem falava ao entrar pela sala.

Roberto vê Eva chorando devido à dor, ele se aproxima dela.

— O que fez com ela? — O homem pergunta confuso.

— Não fiz nada, ela vai ter o bebê.

— Meus filhos vão nascer. — Roberto fala confuso mas emocionado.

— Temos que levar ela para o hospital. — Riccardo fala.

— Sim, vou pegar as coisas do bebê. — Roberto fala e sobe as escadas.

— Eva onde fica seu quarto, vou pegar a roupa para você.

— Na segunda porta a esquerda pega a mala cinza que está no closet perto da entrada.

Riccardo vai até o quarto e pega a mala e um vestido para a garota e volta para ajudar.

Ao terminar de descer as escadas, ele vê Margareth chegando correndo desesperada.

— Vamos, precisamos ir rápido ao hospital, meus filhos não podem nascer agora.

O desespero do casal deixava Eva ainda mais nervosa, eles conseguem sair da casa e ir para o hospital apesar de estarem nervosos e não saber o que fazer direito.

Riccardo era o oposto, ele não estava nervoso, mas a situação era um pouco intensa para alguém que não se importa com ninguém.

Ao chegar no hospital Eva é levada para o consultório da sua médica que estava lê esperando, ao ser examinada ela é levada para o centro cirúrgico para dar início a sua cesárea.

Margareth iria acompanhar ela no centro cirúrgico, a ansiedade toma conta dela, seu sonho de ser mãe estava vivo, ela já se sentia realizada apenas de imaginar como seria sua nova vida com seus filhos.

Naquela sala o sonho de uma das duas mulheres seria transformado em um grande pesadelo, tudo se transformaria com a chegada dos bebês.

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