Casando Com Um Mafioso: Obrigação Ou Paixão

capítulo 11/12

O dia amanhece e Fernanda fica na cama com preguiça, pois tinha dormido muito tarde. Ela fica deitada na cama e acaba dormindo de novo. Henrique acorda, faz sua higiene e desce; seu avô Vitor já está à mesa do café.

— Bom dia, vô! Sua bênção.

— Bom dia, meu neto. Deus te abençoe. Como foi a noite? Ontem você chegou tarde, hein?

— Vô, tenho que aproveitar, sou jovem, com muito prazer dentro de mim.

— Eu sei, mas lembre da sua noiva. Ela passou a noite acordada e tenho certeza que por sua causa... Filho, ela é inocente na vida ainda. Não faça com ela o que seu pai fez com sua mãe. Gosto dela e vejo nos olhos dela quando ela olha pra você. Você já está com 25; eu sei que quer aproveitar a vida, mas pense em seu casamento, tente levar a sério.

— Vô, de novo esse sermão. Eu já disse que não sou só de uma mulher. E se ela tem esse sentimento, como o senhor diz, bom pra ela, pois serei seu marido e ela tem que gostar de mim mesmo, mas não vai pensando que eu vou ficar em casa cuidando de mulher, nem pense nisso. Por falar nela, cadê ela? Não veio tomar café?

— Eu não vi ela ainda. Hoje deve estar dormindo, pois ficou acordada até tarde.

Henrique se levanta da mesa, sobe as escadas e vai até o quarto de Fernanda, onde a vê dormindo com uma camisola que era transparente. Ele passa a mão na cabeça dela e abre as cortinas.

Fernanda acorda assustada com a claridade em seu rosto e, quando se levanta, vê Henrique parado em frente à cama, olhando pra ela.

— Bom dia, bela menina.

— Bom dia, senhor.

— Levante-se, pois quero tomar café com você. Depois vem um cabeleireiro e uma manicure, tudo que você precisa pra ficar mais linda do que já é pra mais tarde.

Ele falava da festa da Juliane.

Fernanda se levanta e vai pro banheiro. Ela toma seu banho e fica cantando dentro do chuveiro, pensando que Henrique não estava lá, mas ele se sentou em uma poltrona que tinha no quarto e ficou ouvindo-a cantar, sorrindo pensativo:

"Como pode ser tão perfeita? Henrique, Henrique, o que tá acontecendo com você? Você não é só de uma mulher, então tire ela da cabeça. Como ela pode me deixar louco desse jeito se nem fui dela ainda? Pense em outra coisa, Henrique..."

Henrique ontem bebeu demais, pois saiu pra uma das suas casas de show pra ficar com outras mulheres, mas não conseguiu. Lucas estava com ele, mas não entendeu, pois Henrique sempre ficava com várias mulheres e agora ele recusou a mais linda, a loira Karine, que era muito gostosa.

Fernanda sai do banheiro de toalha e, quando vê Henrique sentado, fica vermelha de vergonha.

— Você está aí todo esse tempo?

— Estava admirando seu show.

Ele fala indo próximo a ela.

— Me desculpe, mas gosto de cantar no chuveiro.

Ela fica de cabeça baixa, pois estava com vergonha de ter cantado tão alto. Henrique levanta a cabeça dela e a beija; dessa vez, um beijo lento e carinhoso que nem Fernanda entendeu, mas estava gostando do beijo. Henrique a levantou e a levou até a cama. Começou a beijá-la no pescoço, e Fernanda gostou da sensação que estava sentindo. Ela deixou ele beijá-la, mas ele desceu até seus seios, que eram perfeitos, e Fernanda gemeu baixinho. Henrique olhou pra ela, que estava com os olhos fechados e com uma expressão de prazer. Ele continuou descendo e foi até a intimidade de Fernanda, beijando carinhosamente cada parte. Fernanda sentiu-se mais excitada e moveu sua cintura lentamente. Ela não queria que ele parasse, pois estava gostando de uma sensação que nunca tinha sentido antes.

Henrique continuou beijando sua intimidade; ele colocou a língua e fez Fernanda delirar de prazer, passando pela a entrada da sua virilha, onde as sugadas que ele dava nela a fazia delirar que começou a gemer mais alto, até que segurou os lençóis e sentiu suas pernas enfraquecerem. Ela respirou fundo e olhou para Henrique, que estava com um sorrisinho olhando pra ela que se tremia apos twe um ogasmo.

— Gostou? Que pena que isso é tudo que posso fazer com você agora, mas quando nos casarmos, vou fazer você gemer mais do que hoje.

Fernanda não falou nada e ficou olhando para Henrique, que saiu do quarto, deixando-a lá na cama, pelada, pensando nas sensações que acabara de sentir:

"Não acredito como posso ter gostado. Que raiva de mim! Era pra ele ficar doido por mim, que raiva..."

Ela vestiu sua roupa e desceu. Quando olhou pro sofá, viu um violão lindo.

— Você gostou? Pois seu pedido foi atendido.

Ela foi até Vitor e lhe deu um abraço.

— Muito obrigado, senhor Vitor.

— Eu não ganho nenhum obrigado! — falou Henrique com seu sorriso sarcástico.

Fernanda sentou pra tomar café, estava com um sorriso enorme, pois adorava cantar.

— Me desculpa, mas eu tenho que sair. Bela menina, fique linda pra mais tarde. — falou ele, piscando para Fernanda após se levantar.

— Eu vou subir pro meu quarto, pois quero matar a saudade de tocar e cantar.

Fernanda ficou na varanda do quarto cantando uma música que ela mesma fez. Vitor entrou no quarto e a viu cantando.

— Você canta bem, menina.

— Obrigada! Eu aprendi com minha mãe, pois toda noite ela cantava pra mim. Então, quando fiz 7 anos, ela me deu um violão. Eu gosto muito de cantar, pois, quando canto, parece que ela está comigo.

— O que houve com sua mãe?

— Ela morreu quando eu tinha 10 anos, então fui criada pelo meu irmão. Que é por causa dele que estou aqui.

— Eu sinto muito, mas agora deixa eu descer, pois preciso tomar meus remédios.

— Obrigado, senhor Vitor.

Fernanda ficou ali mais um pouco e depois desceu, pois o salão de beleza que Henrique contratou tinha chegado. Fernanda gostou, pois nunca tinha feito tanta coisa. Ela fez um coque, deixou alguns fios soltos e uma maquiagem perfeita; as unhas ficaram lindas. Ela subiu, pois já era tarde. Henrique chegou e foi se arrumar; ele também estava lindo, com uma blusa branca, uma calça azul de linho e um paletó azul escuro.