A BELEZA AVASSALADORA DE MARIA RITA!

A BELEZA AVASSALADORA DE MARIA RITA!

O Trato com a Misteriosa Voz no Mar!!

Pedro estava no mar há um bom tempo, tentando pescar pelo menos alguns peixes para alimentar a sua família, que já devia estar quase sem nada para comer a essa altura, talvez já estivessem até morrendo de fome, Pedro pensava. Ele queria voltar para casa, mas não tinha coragem de ir sem nada, ele preferia morrer no mar, do que chegar em casa e observar a sua família definhando.

Em casa, Joana, mulher de Pedro, estava a orar, pedindo à Deus que trouxesse o seu marido de volta, são e salvo. Ela e a sua filha Maria Rita não se alimentavam bem há meses, faziam só uma refeição por dia, para assim, economizar a comida, que já estava quase acabando. Após tanto tempo, a pobre Joana se perguntava se o seu velho vivia ou se já estava morto. Se não fosse por Maria, ela já teria se entregado à morte de bom grado, talvez assim ela pudesse ver o seu amado de novo, ela pensava; porque a saudade que ela sentia doía mais, muito mais... que a fome.

Maria ficava horas a fio na porta de casa, diariamente, aguardando ansiosa, pelo momento que o seu querido pai aparecesse. Ela não costumava fazer isso, mas percebendo que o seu pai estava fora há tanto tempo, ela começou a ficar preocupada e ansiosa pelo seu retorno e passou a observar a estrada todos os dias, esperando que o mesmo surgisse para que ela pudesse correr para os seus braços e abraçá-lo forte. O seu pai já havia saído para o mar muitas vezes, em busca de alimento para a família, mas era a primeira vez que ele demorava tanto. Os peixes não serviam só de alimento, era também a única fonte de renda da casa. Ao chegar, o seu pai separava os melhores e mais bonitos peixes, para vender na cidade mais próxima dali, que na verdade era muito distante, ficava à quase 5 horas de carroça. E Maria ia com o seu pai quase sempre, para ajudar nas vendas. Todas às vezes que ela ia, eles vendiam muito bem, pois Maria era dona de uma beleza extraordinária, quase que de outro mundo, é difícil descrever e isso chamava a atenção dos clientes, principalmente dos homens, que ficavam fascinados com tanta formosura e tentavam de todas as formas ganharem a afeição da jovem, mas em vão, porque ela sempre parecia indiferente a todos eles, não dando importância às lisonjas que lhe faziam, alguns eram muito ousados, pois desesperados pela atenção da moça, até a pediam em casamento, oferecendo-lhe mundos e fundos. Mas isso só lhe causava repulsa por tais homens, por julgarem que por ela ser podre, estaria à venda.

No mar, Pedro já estava prestes a desistir da pesca e voltar para casa de mãos vazias, ele chegou a cogitar a possibilidade de tirar a sua vida, mais ele não poderia abandonar a sua família daquela forma tão covarde. Ele já ia virar o barco, quando ouviu uma voz vindo não sei de onde e chamando pelo seu nome, ele pensou está a ficar louco, pois olhou de um lado para o outro e não viu nenhuma viva alma. Ele estava em mar aberto, seria impossível ter alguém vivo ali, talvez fosse um fantasma, mas Pedro não acreditava em fantasmas, mas mesmo assim ele atreveu-se a tentar indagar aquela voz.

— Quem está aí? E o que quer de mim?—perguntou Pedro, receoso.

— Quem eu sou não vem ao caso, mas o que quero de você é muito simples, se você me der o que eu pedir, te darei o que você precisa. — disse a voz no mar.

— Não creio que eu tenha algo que possa lhe interessar, mas o que você quer afinal?—perguntou Pedro desconfiado.

— Eu quero que você me traga a primeira coisa que ver no seu caminho de volta para casa. — disse a voz no mar.

Pedro estava a pensar no percurso que fazia para chegar em casa. Na sua memória, a primeira coisa que ele via, sempre no caminho, era um papagaio velho que ele tinha há um bom tempo. Ele até era apegado ao papagaio, mas mesmo assim aceitou a proposta que aquela voz lhe fez.

— Tudo bem, negócio fechado. — disse Pedro confiante.

— Agora pegue a sua rede e jogue no mar e você vai ter o que precisa. Te dou 2 dias para trazer o que me pertence, mas se você não trouxer, eu destruo você e a sua família. — disse a voz no mar.

Ao ouvir àquelas palavras, Pedro estremeceu de medo, mas depois se consolou a pensar que nada daria errado, já que o que ele traria àquela voz era um papagaio velho. Talvez a sua filhinha ficasse triste, porque gostava muito dele, mas era melhor que passar fome.

O pescador jogou a sua rede, mas a que outrora vinha sempre vazia, estava cheia em abundância, era tanto peixe, que mal coube no barco de Pedro.

Então o velho pescador pôde enfim voltar para casa de cabeça erguida, pois ele estava ansioso para rever a sua amada família.

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Comments

Amandinha oliveira 🤩

Amandinha oliveira 🤩

meu porquê ele deu ouvido a uma voz em mar aberto agora quem vai está lá no mar pra receber essa princesa quê loucura olha o quê o desespero é capaz de fazer 😑

2023-04-06

1

Cristiano

Cristiano

A história parece interessante, vou continuar lendo👏👏☺️

2022-12-07

5

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