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As mãos de Devin congelaram na lenha e seus olhos foram para ela. Havia uma

sugestão de choque neles. "Ele não está em casa agora."

"Ele é seu lobo?" Ela nunca iria esquecer o lobo, não importa o quanto ela tivesse

caído. Salvou-a de um destino pior que a morte.

"Sim, como uma questão de fato, ele é."

"Eu gostaria de agradecer-lhe por me salvar. Ele é um lobo bom."

Devin parecia pausar em suas palavras, mas não respondeu. Ele jogou outro pedaço

de lenha para as chamas e ficou cutucando.

Tamara encolheirou alguma da sopa e trouxe-a para seus lábios. Ela saboreou a boa saborosa da mistura. Aqueceu seu interior e se lembrou de sua mãe com carinho. Uma

segunda colher e terceira virou ainda mais e a tigela estava vazia antes do tempo.

Quando ela se virou, Devin tinha apenas começado a encher uma mochila com roupas

do baú no pé da cama.

"Você está embalando?"

"Sim."

"Aonde vai?" O pensamento saiu antes que ela pudesse se conter.

Devin varreu seus olhos sobre ela, mas não estava em agravamento. "Casa."

Tamara balançou a cabeça. "Eu pensei que esta era a sua casa."

"Eu tenho o lugar, mas não tem sido minha casa por anos." Ele fechou o zíper da

bolsa. "Tenho que voltar para a minha cidade natal, para cuidar de alguns negócios."

"Ah." O pensamento dele sair de repente a incomodava. Ela não tinha ideia do

motivo. Devin era um completo estranho.

"Há lenha na varanda para algumas semanas. Por essa altura, a temperatura já terá aquecido." Ele rondou de volta para a lareira, pegou uma pedra solta, e embolsou um maço de dinheiro. "Há comida suficiente no armário e no freezer para um mês. Coma o que você precisar. Nós não estamos muito longe da cidade. O caminho atrás da casa leva direto ao

assunto."

Balançando a cabeça, ela entrou em pânico. Tudo isso tinha sido uma má ideia. O que

a fez pensar que ela seria capaz de fazer isso por conta própria?

Ele parecia ignorá-la enquanto se preparava para a sua saída. "Se você está fugindo da lei, eu aconselho a colocar baixo por um tempo. Há um carnaval na cidade, e as estradas estão fervilhando com viaturas policiais. Você está livre para ficar aqui o tempo que

precisar."

"Eu não estou fugindo da lei exatamente."

Finalmente, ele fez uma pausa e voltou sua atenção para ela. "Do que você está

fugindo?"

"Meu passado." Ela sussurrou.

Ele desenhou as sobrancelhas. "O seu passado?"

Ela assentiu com a cabeça, e mais uma vez deixou os olhos arrastarem pelo chão.

“Você está em perigo?"

"Sim. Não. Quer dizer, não mais."

Ele veio a ficar na sua frente. "Você tem medo de alguma coisa... alguém?"

Ela torceu as mãos no colo e acenou com a cabeça.

Devin encolheu os ombros, e então ele levantou as sobrancelhas em questão. "De