Capítulo 18- Eu te quero- Vincenzo

Me irritou bastante a atitude da minha esposa, percebi seu encanto pela ilha, mas a distância que estabeleceu entre nós me deixava puto. Ela é muito jovem está assustada com as reações de seu corpo, tentei me convencer disso. Estava com Júlia e Dylan na sala:

-Senhor as coisa de suas esposa foram remanejadas para o quarto de hóspedes.-diz a menina com interesse velado em minhas reações.

-Se retire Júlia, Dylan vai me colocar a par da segurança da ilha. Ah… desculpe a casa… aqui só ficaram eu e minha esposa, quando for necessário a presença de qualquer funcionário Sofia avisara. - fiz um sinal com a mão dando de costas e observando, Sofia entrar na sala seria.

-Dylan, o que sabe sobre os Zaboia?- questionei.

-Eles estão a procura da sua Senhora Dom, a jovem está valendo alto preço entre os associados, a maioria esta resistente, porque sabe a força do Dom Soprano, mais sabemos que alguns gostam de arriscar pelo dinheiro. Nossa sugestão é mante lá aqui e voltar.

-Exilar a minha esposa em um lugar paradisíaco, essa é sua sugestão também Sofia?

-Na verdade Dom, eu sugeri que mandasse a sua Senhora para os Laguna. Mas eu acompanhei a linha de raciocínio de Tomazo e concordo com Dylan, aqui só, ela estará segura.

-Senhor, Tomazo tem feito grande progresso, mais a ameaça é real, Felipe Zaboia está obcecado pela Senhora Lua. Suas ações são controladas mais inteligentes, ele vem precionado máfias menores no sentido de se aliarem a ele, portanto o desconhecimento do destino da Senhora, no momento é nosso trunfo. Além disso Sofia e a Senhora tem algumas semelhanças se deslocar com Sofia vão entender que a senhora está se movimentando ao seu lado senhor.

-Dylan ficarei uma semana aqui, cuide dos homens e os mantenham longe da minha esposa.- sai me deixando com Sofia. A mulher sabe que estou tenso e passa a chave em volta da porta.

Realmente Sofia possui traços selhantes a minha esposa, como os cabelos e altura, talvez a sugestão de Dylan seja razoável. Ela tira a blusa enquanto eu observo seu corpo, ela sabe que quero aliviar a tensão e quartos separados como Lua sugeriu é apenas um dos motivos que me deixam irritado. Retira a saia e fica apenas de lingerie vermelha, isso da vida ao meu pau mais fico procurando na mulher os traços de Lua. Eu não posso continuar com essa loucura por essa menina maluca, eu preciso retomar as rédeas dos meus hormônios. Sofia vem até mim:

-Me pareço com ela Dom? -Ela senta de pernas abertas sobre a mesa.

-Não, para mim ela é única Sofia. Será a mãe dos meus herdeiro- levanto pegando uma camisinha e coloco sobre a mesa, vejo a mágoa no olhar da mulher, mais vejo a compreensão.

Ela tira a calcinha e sutiã e eu a toca, ela geme, parece vazio nao sinto o prazer de antes. Vou ao percoço da mulher e o cheiro não me encanta.

-Não cometa o erro de Soraia. Agora deixa eu sentir seu peitos na minha boca.- ela me olha com compreensão, entendendo que é apenas sexo.

Estou chupando, tentando dar gosto a essa transa, mais minha cabeça está na minha mulher, Sofia geme e eu me forço a continuar, quando parece que minhas memórias ganham vidas então imagino está com Lua, tudo em mim se anima. Escuto alvoroço.

-Chame o senhor…. Ela está desacordada.- impuro Sofia e abro a porta saindo em direção às vozes, a sensação do perda começou a me dominar e a raiva toma forma, o que está acontecendo? Cada minha mulher?

-Dom a senhora entrou mar a dentro, mesmo com Max alertando. - olho e vejo um homem tocando minha mulher que está em uma espreguiçadeira. Corro até lá.

Ela está desacordada, me ajoelho ao lado de seu corpo e percebo quando Dylan afasta Max e os demais, eu vejo o pulso fraco da minha mulher. Eu fico paralisado, quando Sofia agora vestida toma minha frente e inicia os primeiros socorros, faz massagem cardíaca e respiração boca a boca em Lua, todos em silêncio e o meu medo é palpável. Quando ela tosse cuspindo água e abrindo suas esferas azuis o alívio me consome. Sofia me olha.

-Calma Lua sou eu.-Sofia diz tentando manter minha esposa consciente.

-Eu… eu…-ela olha em volta e parece ainda mais nervosa.

Eu olhei para ela e vi sua vunerabilidade e percebi que quanto mais os meus homens se aproximavam, mais minha mulher perdia o ar. Eu a peguei no colo e andei rápido de volta a nossa casa. Ela encostou a cabeça no meu peito como se eu estivesse salvando sua vida.

-Dylan, amanhã quero Max em minha sala, agora quero ficar só com minha mulher.- Sofia havia entendido o recado e também se afastou.

Subi as escadas e fui ao meu quarto. Deitei Lua na cama então fui ao banheiro encher a banheira a encontrei em posição fetal, ela estava com medo. Me aproximei dela e ela ficou rígida.

-Vou cuidar de você, não tenha medo. - Falei em seu ouvido e ela permitiu que eu a pegasse no colo, a coloquei dentro da banheira, e senti seu medo ao sentir a água, acho que lembrando dos seus momentos no mar.

-Calma, pequena eu estou com você. Estou bem irritado, mais agora só vamos relaxar ok.- ela está com um biquíni branco que é um pecado, quando penso em Max com ela nos braços sinto vontade de mata- ló.

Tiro a camisa e a bermuda e entro na água a sento em meu colo, ela deita a cabeça em meu ombro e percebo suas lágrimas.

-O que aconteceu lá?- eu tive receio de ouvir.

-Eu não estava só, aquele homem ele …ele…- mais lágrimas.

-Xiii…. Deixe para lá.- queria entender mais ela precisa está bem.

-Ele veio atrás de mim, eu fugi. Eu sempre fujo. Eu quero não fugir.

Então eu entendi, minha mulher não confiava. Ela estava relaxada enquanto eu a ninava dentro da água, ficamos ali por horas, desci a mão para sua cintura e escutei um pequeno gemido… aquilo foi o que precisou para eu sentir o desejo quase que incontrolável me atingir.

-Você me assustou hoje. -eu disse indo ao encontro das amarras da parte de cima de seu biquíni, mas os mantive ali, só flertando.

-Eu só queria sentir o mar.-disse ofegante

-O que mais quer sentir Lua?- falei baixinho em seu ouvido e sua pele arrepiou.

-Eu não sou Sofia Dom!-falou com desgosto palpável.

-Eu não quero que seja, quero tanto você menina, me diga o que fazer para te ter e eu farei.- falei, sabendo que era verdade mais cruel que um homem como eu podia dizer.

-Eu não estou a venda Dom. -falou quase em sussurro sentindo meu lábios em seus ombros.

Eu a queria naquele momento se ela me pedisse minha cadeira teria, a necessidade que eu tinha daquela mulher era incomum.

-Eu te quero menina! Deixa eu te fazer minha?

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