Capítulo 11-Meu casamento- Vincenzo

Sai da minha casa sentindo vontade de foder muito, o cheiro daquela mendiga estava em toda minha casa e parecia querer me manter preso, uma armadilha que não vou cair. Passar a noite com Branca sempre me acalma, ela é calada e eficaz, portanto serviria para o caso. A necessidade de um sexo bruto teria que aguardar um pouco. Eu preciso dessa tensão para derrubar o problema que surgiu com anúncio do meu noivado. Nesse caso Branca apenas abriu as pernas e me recebeu, como sempre faz.

Após a declaração que fiz na mansão Fontenele anunciando meu casamento imediato recebi uma encomenda que foi interceptadas por um de meus homens e verificada por Sofia. Era um vídeo onde aparece Luana Fontenele sentada em uma cadeira de frente a minha noiva, a cena é bem estranha e se desenrola em um quarto bem vagabundo, minha noiva está com oito anos de idade e aparece sorrindo para a mãe. Em um gesto de carinho a mulher toca o rosto da filha e pede para que ela pense nos momentos em que as duas brincavam no jardim com seu cachorro Tovi, em seguida a menina sorri e fecha os olhos, entra um homem no ambiente com uma expressão zombateira, fazendo bastante barulho e puxa a mulher pelo cabelo deixando a criança sozinha de olhos fechados com uma expressão sorridente.

Percebi lágrimas nos olhos de Luana, mais ela não soltou qualquer gemido. Lua de olhos fechados sorria e quando abriu os olhos percebeu ausência de sua mãe e com isso começou a chorar e a chamar pela mãe, o desespero da menina é palpável. O mesmo homem entrou no quarto e lhe deu um soco no rosto e a menina caiu desmaiada no chão e lá ficou. O vídeo se encerrou. O ódio invadiu minhas veias e a vontade de matar tomou todo meu lado racional. O que eu não sabia? O que o desgraçado do Laguna estava me escondendo? E o quanto minha noiva é um problema?

Eu não preciso disso, não preciso de um problema para mim! Mais porque eu não entrego essa garota? Porque isso me incomodou ao ponto de está disposto a caçar um infeliz que a 10 anos agrediu a menina. Eu preciso entender e me resolver, porque estou uma fera enjaulada nesses sentimentos estranhos.

Isso era um claro aviso e algo estava acontecendo! O velho Laguna e Afonso estavam cientes e não me deixaram a par, algo que me deixava extremamente agressivo. Levantei às 10h e liguei para meu futuro sogro pedindo que ele comparesse a sede do conselho. Não só ele como Geovane tinham muito o que me contar, a menina já era minha e eu devo conhecer tudo.

-Como vai Afonso? Geovane está com sua filha e por isso você está aqui sozinho, mas eu gostaria muito de te-ló aqui agora, pois eu poderia quem sabe matar um esperando o outro falar e vir-se versa.-Tomazo entra na sala com representante dos Laguna.

-Lua está com Geovane e Sofia. Além deles tem 5 homens garantindo a segurança do local.- diz meu irmão com sua eficiência de sempre.

-Então… quem devo matar primeiro irmão, meu sogro ou o representante do sogro do meu sogro?- falei limpando minha arma.

-Vincenzo sua noiva não quer ver o pai, comesse por ele, pois ele nos deve lealdade e parece ter esquecido.- falou como se o meu sogro fosse uma merda. Não foi necessário nem levantar a arma, o homem me conhecia.

-O homem que matou minha mulher está vivo e quer minha filha! -Fala sem rodeios, meus sogra está claramente envergonhado-Ele é o Dom da Zaboia e está disposto a queimar qualquer coisa para tê-la. Ele não veio pedir a mão da minha menina por que Augusto entrou em guerra com os Zaboia e isso os deixaria vulneráveis, mais ele oferece um território inteiro no México, ele dominou os Lustosas como você já sabe. A guerra entre Laguna e os Zaboia é velada, ninguém sabe além de mim e Augusto. Nos nós odiamos mais neste ponto temos um inimigo em comum.

-A omissão da informação poderia e pode custa a vida de sua filha Afonso.- Disse meu irmão.

-Permita- me negociar senhor Vincenzo. Dom Laguna te oferece a cadeira de sua família, ele tem poder semelhante ao seu, os Zaboia não cumprem boa parte de seus acordos, estão em expansão mais logo serão exterminados por nos. Então se não quer a menina o Dom oferece o território do norte que sempre foi almejado pelo Dom Soprano e de bônus o território dominado pelos Zaboia, assim que foram limpados da terra. Só preciso levar a menina e sabe que Augusto e fiel em sua palavra.

-Minha filha não vai sair da Itália. Avise ao Laguna. Eu falhei em exterminar escória de Felipe Zaboia e por isso não consigo olhá nos olhos da minha menina, mais eu a protegerei com minha vida.

- E quando ela faltar, quem vai fazer isso?- disse meu irmão.- Você a deixou vulnerável, meu pai sempre disse que você era o melhor Afonso, mais a verdade é que você é um merda que escondeu sua filha em um colégio e permitiu que os medos da menina a torne-se ainda mais vítima.

-O que você sabe da vida Tomazo? Minha mulher lutou contra algo que nenhum de vocês sabe. Ela era um membro ativo dos Laguna.-Choque espalhou na sala- Ela era e não deixaria de ser, ela amava o velho e a missão não envolvia minha filha. Nos nos apaixonamos e seu pai Tomazo sabia que a alma da minha esposa não era Soprano, e deixou claro que ela seria bem vinda desde que não comprometesse a Família. Naquele dia era uma missão e eu me envergonho de ter mandado Lua para ver a mãe na tentativa de faze- lá desisti. Tudo podia ter sido diferente. Custou a vida da minha mulher e a alma da minha filha. E o Laguna sabe que é um desgraçado também, porque ele se arrependeu da missão e nós decidirmos juntos mandar a minha filha. Somos igualmente desgraçados.

-Ligue para seu Dom, avise que o casamento ocorrerá e que quero todos os territórios dos Zaboias até o fim do ano, caso contrário quero o porto de Londres. Esse é o preço por tentar empurrar um problema para mim. Já você Afonso vá para Espanha e lá com Afonso me traga a cabeça do Zaboia, corra você está de saída e não me olhe porque quero te matar.

- Mas é o casamento…

- Você escutou minha ordem, sua sujeira está a muito tempo fora do esgoto. Cuide e não se preocupe Geovane assimira sua funções inclusive no casamento.

Todos saíram e ficou Tomazo que parecia pensar a todo vapor em como me tomar minha noiva. Sinceramente eu poderia optar por deixar de lado essa droga de casamento, mais algo me fazia querer e querer está com Lua. Nada mudaria isso e Felipe Sabóia não teria o que eu meu jamais. Mais se Luana era uma arma porque ele quer Lua? É Porque agora?

-Você está ganhando muito com Lua. Mais podia ter o México inteiro. O por que da decisão prorrogada?

- Você sabe o porque. Agora vamos tenho que me trocar.

A igreja estava repleta de casais da Marfia e parceiros. Quando olhei para a porta central vi uma anjo vindo em minha direção seu rosto estava escondido por um véu, foi quando Geovane levantou o pequeno véu e lhe beijou a testa. Lua estava esplendorosa eu perdi o fôlego, ao tocar sua mão sentir o gelo e a corrente elétrica que sempre me queimava quando a tocava.

Os Zaboia eram fortes e me trariam problemas, mas Lua seria apenas minha e ninguém a tiraria de mim. Eu aceitei isso são olhar suas tempestades azuladas. E ao sentir seu cheiro me impregnando.

Após o aceite o padre pediu para que eu a beijasse, e eu beijei sua testa mais o mero toque acendeu todo meu corpo.

-Você é minha!

-Nunca serei.- respondeu em desafio.

Após o casamento estávamos saído da igreja quando uma mulher gritou:

-Lua Fontenele você pertence a Felipo Zaboia, aceite ou terá o destino de sua Mãe.- eu poucos minutos a mulher explodiu sujando a todos de sangue e o vestido branco da minha esposa ficou todo sujo.

Minha esposa desmaiou e o alvoroço começou, a peguei no colo e seguimos para minha casa.

-Tomazo, eu sou a Porra do Dom, descubra quem fez à segurança e quem permitiu isso eu o quero morto. Ligue para Sofia e a mande para minha casa, chame a doutora também.

-Ela está bem?

-Porra Tomazo, ela é minha mulher. Da pra para de perseguir. Não se trata das minhas amantes que você poder ter quando quiser, ela é minha e será mãe do meu herdeiro. - ele sai arrasado do carro.

Já em casa enchi a banheira e a coloquei dentro, mesmo assim ela permanecia desacordada. Eu estava nervoso não sabia o que fazer para que Lua recuperasse os sentidos. Sofia já havia chegado e estava organizando o quarto da minha mulher, alem disso estava cuidando de rastrear quem foi o responsável pela merda que ocorreu. Minha festa de noivado estava rolando mesmo sem mim. Os gritos começaram. Geovane entra com Sofia.

-Quero vê- lá.

-Você não tem esse direito e se fizer isso de novo morrerá. Nem a promessa que fiz a sua prima vai ser capaz de te livrar.

-Ela é como uma irmã. Eu deixei você casa com ela para proteção se eu soubesse. -Sofia me conhecia, ela saiu tomou meu lugar com Lua e eu eu soquei Geovane muitas vezes.

-Você não me dá permissão para nada.

- Nos íamos fugir. Eu…

-Homens levem Geovane para sela no subsolo logo conversamos.

-Não me importa deixe que eu cuido dela, depois me mate.

-Levem- ele foi brigando, o que tem essa mulher que todos brigam para te- lá, inclusive eu.

Dispensei Sofia e minutos depois duas esferas azuis abriram com um fogo que eu não ti há visto.

-Ele vai sofrer. Ele vai morrer eu os farei sangrar.- A determinação ganhou uma força que me fez tremer.

-Calma, só relaxe .

A menina fechou os olhos e lágrimas grossas caiam, até que dormiu. Eu a tirei de lá e a coloquei na cama.

-Sofia, troque minha mulher.

Agora eu iria tratar do meu quase cunhado.

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