Conhecendo minha família

Lara Narrando

Quando acordo percebo já está de tarde, olho para o relógio do meu celular somente para confirmar, ao menos, acordei disposta. Eu me levanto e pego uma roupa, saio do quanto indo direto para o banheiro, faço minha higiene matinal, tomo banho e vou para a sala, onde encontro Vitória sentada no sofá com uma xícara de café na mão.

— Até que enfim acordou, bela adormecida, já está quase na hora do almoço — Vitória fala e eu me sento ao lado dela no sofá.

— Está quase na hora do almoço e a bonita bebendo café? — pergunto.

— Nunca é tarde para um copo de café — ela responde sorrindo.

Arqueiro as sombrancelha ao perceber que ainda estava cedo para ela está em casa.

— Está fazendo o que em casa há essa hora ? — pergunto.

— Eu liguei para o trabalho e disse que estava com uma dor de cabeça horrível e me deixaram ficar em casa. Você achou mesmo que eu não iria me despedir de você? — ela fala fingindo que está ofendida e eu abraço ela.

— Obrigada amiga — a campainha toca e a Vitória grita que a porta tá aberta e o Bryan entra.

— Porque não me disse que iria ficar em casa hoje por está passando mal? vim cuidar de você — Ele fala se sentando no sofá, do outro lado da Vitória, fazendo ela ficar entre nós dois.

— Por que eu não estou passando mal, só fiquei em casa hoje para me despedir da Lara que está voltando pro Brasil hoje — ela fala e faz uma carinha triste pra mim.

— Sabe que eu posso te demitir por isso né? — ele pergunta para ela.

— Vai me demitir? — ela pergunta o encarando.

— Vou deixar essa passar! — ele responde.

Ela pisca para ele, que sorri para ela.

— Vai voltar pro Brasil porque? — Bryan pergunta pra mim.

— Uma longa história que depois a Vitória te conta — eu falo em resposta — Como que o Enzo está? — pergunto.

— Ele está bem, eu acho que está. Ele voltou para o apartamento dele e agora só vejo ele na empresa mesmo. Ele não tem mais saído mais, deve ter tomado jeito depois que você largou dele — Ele fala em resposta e balança o ombro.

Nós ficamos conversando sobre assuntos variados, e eu recebo uma mensagem do meu pai falando que estava indo me buscar, arrumo minhas malas apressadamente com a ajuda do Bryan e da Vitória. Quando meu pai chega eu me despeço dos meus amigos, mas eles insistem em me levar até o carro, meu pai coloca as malas no carro enquanto eu me despedir de Bryan e Vitória.

— Eu vou sentir a sua falta, me manda mensagem todos os dias — Vitória fala quase chorando.

— Eu prometo, vou te contar tudo o que acontecer lá — falo para ela, e me viro para o Bryan — Você cuida da minha amiga — falo para ele que me dá um abraço.

— Não precisa nem falar, se cuida no brasil Lara. Volta para nós visitar — ele fala e me solta.

— Tchau gente — falo.

Nós despedimos e eu entro no carro do meu pai, suspiro e olho para eles atravéz da janela, coloco o sinto de segurança e saímos de lá.

— A despedida é horrível — meu pai fala ao perceber que eu estava triste.

— É sim — falo ainda olhando para janela.

Quando chegamos no aeroporto nós entramos em um jatinho com o nome 'CLIFFORD' estampado no jatinho. Fomos nós conhecendo durante a viagem, sentamos todos perto um dos outros e conversamos a viagem quase toda.

Horas depois chegamos no Brasil e já estava de tarde. Nós ficamos no aeroporto de Angra dos Reis e fomos pra casa deles. Quando chegamos na casa, o Gael me leva até um quarto enorme, com um closet, um banheiro e uma linda varanda.

— Fique a vontade, esse é o seu quarto, toma um banho, tenta descansar. Eu vou ir ver a onde as meninas estão para poderem te conhecer — ele fala.

— Tá bom — concordo e ele sai do quarto.

Fico olhando o quarto para o conhecer, vou para o closet que estava cheio de roupas, sapatos, jóias e olho tudo, vou para o banheiro e toma um banho demorado. Depois de um banho o Gael aparece no quarto e me chama para conhecer a família.

Elena é a que tem dezoito anos de idade, uma jovem muito bonita, os cabelos longos e enrolados, a pele morena e os olhos da cor de avelã com uma mistura de âmbar, ela tem a estatura média, aproximadamente 1,70.

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Agatha é a de dezessete anos de idade, muito bonita também. Ela é baixa, deve ter a estatura de 1,60. Tem os cabelos curtos, na altura do ombro, ondulado, é castanho claro na raiz e com as pontas azul e roxo bem clarinhos. Ela tem a pele branca e seus olhos são verdes.

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Amanda é o nome da minha mãe, ela é bem bonita, eu me pareço um pouco com ela, mas nada muito semelhante, ela tem a mesma altura que eu, os cabelos são lisos e a pele mais clara que a minha.

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Meu pai é bem alto, chegando aos 1, 86 mais ou menos, moreno, bem bonito. Tem o corpo musculoso, mas não muito, digamos que está na média.

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José é o pai da minha mãe, meu avô. Ele é um senhor muito fofo, anda com a ajuda de alguém ao seu lado.

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Quando eu desço as escadas, o meu avô logo vem andando com um pouco de dificuldade na minha direção, ele se aproxima lentamente e passa as mãos em meu rosto, me olhando como se estivesse me analisando detalhadamente.

— Você é idêntica a sua avó, isso é incrível. Você é tão linda quanto ela era. Pode me chamar de vovô — Ele fala s volta pro sofá.

Agatha se aproxima de mim e me dá um abraço forte.

— Eu estava ansiosa para conhecer você — ela fala sorrindo e se afasta.

— Eu também estava — falo sorrindo.

Elena se aproxima assim que Agatha se afasta, ela me abraça fortemente.

— Vai ser muito bom ter você aqui, não vejo a hora de conhecê-la melhor — ela fala animada.

— Eu também.

Nós sentamos no sofá e as meninas começam a fazer várias perguntas sobre a minha infância, como descobri que era filha dos meus pais, começam a perguntar muitas coisas.

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