Depois do almoço com o Homem que eu até esqueci de perguntar o nome, ele me leva para o meu apartamento e durante o caminho fomos conversando.
— Você não tem cara de ser brasileiro — falo olhando pra ele que sorri.
— Brasileiro tem cara? — ele pergunta rindo.
— Na verdade não, mas você não parece ser brasileiro — falo.
— Eu nasci na Austrália, fui adotado com 7 anos e fui morar no Brasil, me considero brasileiro — Ele fala e me olha sorrindo.
— Seu português é perfeito, tem quantos anos agora? — pergunto.
— Meu português é perfeito porque eu falo português desde criança né, eu tô agora atualmente com 27 anos — ele fala prestando atenção na estrada.
— Você aparenta ser mais novo, uns 24 talvez — falo analisando ele — Eu moro ali, falo mostrando ele que para em frente ao prédio.
— Obrigado pelo elogio, gostei muito de conversar com você hoje Srta… A gente nem se apresentou — começamos a rir e ele continua falando — Gael, meu nome é Gael — fala estendendo a mão.
— Lara — falo apertando a mão dele.
Quando eu estava saindo ele analisa bem o meu rosto.
— Você se parece muito com alguém, mas eu não tô conseguindo lembrar quem. Quando eu te lembrar eu te falo — ele fala
— Você nem sabe se vamos nos ver de novo — falo saindo do carro.
— Eu tenho certeza de que vamos — ele acena com cabeça.
— Foi um prazer — Falo fechando a porta do carro após sair.
— Envia seu currículo online para a empresa Clifford, é difícil ser selecionado, mas eu conheço o dono de lá e posso dar uma sugestão a ele — ele fala.
Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa ele sai de lá, e eu vou para o apartamento, eu ainda não tinha olhado o celular e quando olho tinham várias ligações do Enzo. O tempo com o Gael foi tão bom que eu acabei esquecendo do Enzo.
Resolvo ignorar o Enzo e mando um currículo por email para a empresa dos Clifford. Como não havia mais nada pra fazer eu resolvo arrumar o apartamento que estava uma bagunça, quando termino de arrumar tudo a Vitória chega e vai tomar banho , eu estava sentada no sofá mexendo no notebook pesquisando algumas coisas da família Clifford quando a Vitória senta do meu lado.
— Te vi saindo da empresa com um gatinho hoje, quem era? — ela pergunta cheia de malícia na voz me fazendo rir.
— Gael, ele é do Brasil e veio fazer uma parceria com o Enzo. Acredita que a gente se viu no Brasil um dia antes de eu voltar? Um amigo dele quase me jogou no chão e ele foi super educado pedindo desculpas pelo amigo dele. Hoje nos encontramos na empresa e ele me convidou pra ir almoçar, fomos em um lugar lindo, tomamos um vinho incrível, comemos uma comida deliciosa. Quando eu fui ajudar ele a pagar a conta ele se ofendeu, disse que se ele me convidou ele é quem tem que pagar. Ele me trouxe pra casa e conversamos mais um pouco, e foi isso — falo e ela escuta com um sorriso no rosto o tempo todo.
— Você tinha que vê a cara do Enzo quando vocês saíram de lá, ele estava saindo do elevador na hora, a cara dele estava vermelha de raiva — Vitória fala como se tivesse contando a maior fofoca de todos os tempos.
— ele nem tem direito de ficar com raiva, nunca tivemos nada, foi tudo um contrato, não passou disso.
— Verdade amiga, ele foi quem perdeu — ela fala.
— eu trouxe leite condensado, esqueci de te falar — eu falo e ela se anima.
— faz brigadeiro, eu sabia que você não iria voltar do Brasil de mãos vazias — eu começo a rir e vou fazer um brigadeiro.
O brigadeiro fica pronto e depois de frio nós sentamos na sala e ficamos assistindo televisão e comendo o brigadeiro, meu celular vibra e quando eu olho é um e-mail, amanhã eu vou ter uma entrevista na empresa dos Clifford.
— Nossa, te chamaram rapido — Vitória fala olhando pro meu celular.
— Rápido de mais, Gael disse que iria dar um empurrãozinho lá na empresa para me ajudar mas não achei que fosse ser tão rápido assim — falo desligando a tela e voltando a prestar atenção na televisão.
— Não acha estranho você e esse Gael estarem se esbarrando assim o tempo todo um no outro? — ela pergunta.
— Não é o tempo todo, só foram duas vezes, e as duas foram coincidência — respondo rindo.
Gael era muito bonito, ele era tão alto quanto Enzo, os cabelos castanhos escuro, a pele lisinha sem nenhum pelo, parecia de adolescente. O sorriso é encantador e a voz grossa tem um charme incrível, o cheiro dele então nem se fale, é um perfume que agarra na mente.
— No que está pensando? — Vitória me tira dos pensamentos.
— Estava pensando aqui no Gael, ele é muito bonito — Respondo.
— As meninas da empresa ficaram loucas, ele chama atenção a onde quer que passe — Vitória fala.
— Eu imagino, ele é bonito, cheiroso e educado — falo.
— Todas as meninas ficaram morrendo de inveja quando você entrou no carro dele, aquela sua supervisora quando infartou de tanta raiva que ficou — Vitória fala e solta uma risadinha.
— Aquela mulher é insuportável, qualquer coisa deixa ela assim, ainda bem que nunca mais vou precisar vê-la novamente — falo sorrindo — Como estão as coisas com o Bryan? — pergunto.
— Estão bem, ele é um homão também, que sorte que eu tenho — ela fala sonhadora.
— Que sorte ele tem amiga, ele é que tem sorte de ter você na vida dele — eu falo.
— Isso eu sei, estou falando de outra coisa, o que aquele homem faz comigo na cama, eu não sei nem explicar! — ela fala me fazendo rir.
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Atualizado até capítulo 65
Comments
F Valeria Feliciano
acho que o gael foi adotado pela família clinford pra suprir a falta da filha que sumiu...
2024-07-20
11
Maria Saldanha
acho que Gael não está tão próximo dela por coincidência,e a ele tbm é dono ou gerente da Clifford
2024-07-04
3
IJBitt🧚
É mais do que óbvio que Gael tem ligação com os Clifford. Certamente já estava na cola dela, no Brasil.🤔
2024-06-30
0