Enzo narrando.
— Oi Enzo — fala com um sorriso, caminhando na minha direção.
— Oi, você está linda — eu falo e dou um selinho nela, eu quero muito contar tudo pra ela mas estou com muito medo de perder ela.
— Como foi a sua social? — Ela me pergunta ainda sorrindo.
— Foi — eu ia contar pra ela agora mas acho melhor contar durante o almoço — Foi interessante.
— Eu imagino, deve foi boa mesmo. Aquela brincadeira de sair beijando várias mulheres foi incrível — Quando ela fala isso o meu coração gela e eu me arrependo de não ter contado antes. Ela continua falando — E na hora que você pulou na piscina com aquelas meninas, todos vocês pelados? Sério eu achei super divertido e aquela menina que você se apaixonou, nossa, super fofa — ela fala com a maior naturalidade do mundo e como se achasse tudo legal e isso fez meu peito doer ainda mais.
— Lara eu ia te contar no almoço, eu juro pra você que eu ia te contar — eu falo rápido, sem conseguir respirar
— Se acalma Enzo, não temos nada de verdade, é só um contrato lembra? — Quando ela fala isso eu fico muito chateado por isso ser verdade.
Meu coração estava tão acelerado, eu me arrependia tanto do que havia feito.
Lara narrando.
A expressão no rosto dele é de dar pena, o corpo grande está rígido, e seus olhos lacrimejam, mas que ator ele é, ele é um ator e tanto, é de tirar o chapéu.
— Ah, Enzo o nosso contrato acaba aqui — Falo bem seria dessa vez.
— Você não pode acabar com o contrato assim — Ele fala quase gritando, em um tom de desespero.
— Na verdade, você quebrou uma das regras e isso me dá total liberdade de decidir se o contrato continua ou não, e eu acabei de decidir Sr. Bianchi — Ele começa a andar de um lado pro outro com as mãos na cabeça como se estivesse maluco.
Quando estava vindo em minha direção, alguém bate na porta e ele diz que entre.
— Sr, já chegaram, estão só esperando o senhor terminar aqui — a secretária fala e ele olha pra mim novamente.
— Vamos almoçar juntos pra conversar sobre isso? — ele fala com uma voz baixa.
— Não tem mais o que conversar Sr. Bianchi — Respondo.
Antes de sair de sua sala eu deixo os papéis que imprimi na mesa dele, era como uma prova de quebra de contrato, olho para ele e saio de sua sala.
Vou para o RH e peço minha demissão, eu não iria me demitir por causa disso mas eu sei que tem uma empresa da família Clifford aqui na Itália e vou tentar trabalhar lá pra descobrir mais sobre essa família, acho que estou ficando louca por acreditar na minha tia.
Passo no departamento da Vitória e conto tudo para ela, ela não pode sair pra almoçar por está cheia de coisas pra resolver e eu fui me despedir de uns colegas, quando eu estava saindo da empresa eu vejo um homem que me parecia familiar, ele viu que eu estava olhando pra ele e sorriu pra mim e veio na minha direção, que vergonha.
— Oi, você não estava no Brasil esses dias? — ele me pergunta, onde eu vi esse homem? Não consigo me lembrar.
— Sim e como você sabe? — pergunto e ele ri
— Um amigo meu quase te derrubou no chão, eu até me desculpei por ele, a outra menina te puxou e vocês foram embora_ —E nessa hora eu lembro dele.
— Você é o amigo daquele ogro — sorrio pra ele que sorri pra mim de volta.
— Já almoçou? Eu tô indo comer alguma coisa agora, se quiser ir comigo pra gente conversar mais um pouco — ele fala ficando vermelho e é muito fofo.
— Eu quero sim, ainda não almocei também.
Nós vamos no carro dele até um restaurante que eu ainda não tinha nem visto, não é chique, é um restaurante bem comum e fofo, aberto e não haviam muitas pessoas, eu amei esse restaurante.
Nós nos fomos para o elevador e paramos no terraço, era lindo lá em cima, haviam poucas mesas e tinha uma vista lindo e não havia quase ninguém ali, nós sentamos em uma mesa e ele fez um pedido pra nós dois.
— Você vai amar o que eu pedi, se você não gostar eu vou embora daqui e nunca mais falo com você — Nós dois rimos um pouco e ele continua falando — Você trabalha lá na empresa Bianchi? — ele me pergunta.
— Não, na verdade eu pedi minha demissão hoje — Respondo.
O garçom trás um vinho que ele havia pedido.
— Esse vinho é incrível, prova ele — Enquanto eu provo o vinho tinto maravilhoso que ele pediu, ele continua falando — Porque saiu de lá? Desculpa perguntar é que eu sou muito curioso — ele fala rápido.
— Eu quero tentar trabalhar em outra empresa, na Clifford, conhece? — Ele sorri e diz que sim com a cabeça — E você trabalha na empresa Bianchi? — Pergunto.
— Não, trabalho em outra empresa, não muito maior, só fui lá hoje fazer uma parceria que deu certo. Você visita muito o Brasil? — ele me pergunta me fazendo rir.
— Eu sou Brasileira, vim morar aqui tem alguns meses — Respondo, ele sorri.
— Eu sou Brasileiro também, vim aqui só pra fazer essa parceria mesmo — Quando ele termina de falar o garçom trás a comida e nós comemos em silêncio, isso foi a melhor coisa que eu comi desde quando vim morar aqui.
— Gostou? — ele pergunta olhando pra mim com um sorriso.
— Amei, é uma delícia — Ele começa a rir de mim e eu olho seria pra ele.
— Eu percebi, sua boca tá toda suja — ele fala e joga um guardanapo pra mim, eu fico toda vermelha na hora — não fica com vergonha não, você fica linda toda suja de molho — ele fala com o sorriso perfeito dele no rosto.
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Atualizado até capítulo 65
Comments
Ana M. Mattos
pior não entendi nada até agora
2024-11-18
0
Kennia Rubka Carrijo Carvalho
história mas sem lógica já tá ficando chata
2024-09-24
3
Igrid Gonçalves Teixeira Esteves
Como entra no carro de um total desconhecido? 🤦♀️
2024-07-20
11