Começando na empresa

Lara Narrando...

Ja fazem exatamente uma semana que estou aqui na Itália, hoje eu fui chamada pra fazer uma entrevista na empresa dos Bianchi, se eu for contratada vou poder trabalhar com a minha amiga, espero que dê tudo certo hoje.

Levanto da cama e vou direto para o banheiro, tomo um banho e me arrumo para a entrevista, Vitória estava me esperando e já estávamos quase atrasada então não tomamos café.

Passamos em uma cafeteria e pegamos dois cafés, éramos viciadas em café. Chegamos na empresa e Vitória me leva onde iria ser a entrevista e me deixa lá sozinha já que ela tinha que ir trabalhar, tinham várias meninas.

Eu fiquei conversando com uma menina que estava lá pra fazer entrevista pra ser secretária, outra que estava lá pra trabalhar na contabilidade, cada menina estava lá pra fazer entrevista pra trabalhar em uma coisa diferente.

Quando eu sou chamada, entro na sala e vejo o Bryan e um outro homem que eu não sei quem é conversando.

— Bryan você tem que sair do meu apartamento, se meu pai e minha mãe for lá atrás de você eu te mato — O homem estava dizendo com muita raiva, quando Bryan ia responder.

— Com licença — falo chamando a atenção deles — eu vim aqui pra entrevista, mandaram eu entrar nessa sala.

— Me lembre de colocar aquela incompetente no olho da rua, eu já falei que só é para mandar alguém entrar depois que você tivesse saído — Ele fala com o Bryan me ignorando.

— Relaxa irmão, você é amiga da loirinha né? — Bryan me pergunta.

— Sim Sr. Bianchi — Respondo, o outro homem estava olhando meu currículo.

— Lara Sinclair — Diz o outro homem e eu olho para ele que ainda estava olhando o meu currículo e Bryan mechendo no celular, o homem continua falando — Brasileira, tem uma ótima recomendação, trabalhou em uma empresa pequena, porém boa. Olha Lara, eu vou te dar essa oportunidade de trabalhar na minha empresa, eu sou o Enzo Bianchi. Pode começar a trabalhar depois do almoço, vou pedir que alguém do marketing te mostre tudo e no final do expediente você passa na minha sala pra conversarmos melhor — Eu o encaro sem acreditar que ele me contratou assim, sem nem fazer perguntas, eu agradeço a oportunidade e vou encontrar Vitória pra contar a novidade e almoçar com ela já que eu estava quase morrendo de fome.

Enzo narrando...

Meu pai e minha mãe estavam me deixando maluco, esses dias saiu em uma revista uma foto minha com uma ruiva que eu conheci em uma boate, não lembro nem o nome dela e isso deixou meus pais totalmente doidos, a festa do meu pai está chegando e lá vai ter várias pessoas muito importantes, preciso arrumar uma namorada de faixada pra eles saírem do meu pé, talvez algumas meninas até me deixam em paz também.

Meus pais estão atrás do Bryan e se descobrirem que ele está no meu apartamento eles vão ir me perturbar ainda mais.

Ele poderia ter se hospedado em um hotel, mas meus pais rapidamente descobririam, então para não precisar fazer chek in em nenhum lugar ele fica me enchendo.

Hoje eu estava sem paciência pra entrevistar algumas meninas, uma menina Brasileira entrou na sala e mais uma vez a secretária manda que alguém entre sem a minha permissão.

Depois do almoço na minha sala meus pais chegam entrando na minha sala e como sempre já falando na minha cabeça.

— Filho, eu vi a filha dos Vintchezo hoje e ela está linda, vou apresentar ela pra você na festa e quem sabe vocês se gostam — Minha mãe fala sem fazer pausa pra respirar, mal sabia ela que eu comia a filha dos Vintchezo sempre que eu queria, Rachel Vintchezo era apaixonada por mim, mas ela era muito grudenta e isso me irrita.

— Eu já tenho acompanhante — Digo a eles que me olham com uma cara de espantados.

— Quem? — pergunta meu pai bastante curioso.

—Vocês vão conhecê-la na festa — digo

— Filho, onde está o seu irmão? Não o vejo desde quando ele voltou da viagem, nem ao menos foi nos visitar — Minha mãe pergunta.

Minha vontade era de entregar o Bryan mas fiquei com pena, ninguém merece ser alvo dos meus pais quando o assunto é relacionamento sério.

— Ele foi viajar novamente, deve voltar amanhã — Minto.

Meus pais parecem engolir a mentira, eles ficam ali jogando conversa fora e depois vão embora. O dia demora bastante pra passar e Bryan fica na minha sala o dia todo tirando a minha concentração, ele é extremamente irritante.

Quando Lara Sinclair e Vitória Antonelli chegam a minha sala eu olho para as duas e só então percebo o tamanho da beleza de Lara, o que me deixa encantado. Ela seria perfeita para fazer papel de minha namorada, seria perfeita para mim fazer tantas outras coisas com ela.

Lara Narrando...

Uma menina super arrogante me mostrou onde eu iria trabalhar, ela me colocou em um grupo que estava trabalhando em um projeto, um grupo de 5 pessoas; Ryan; Simone; Léo; Petra e eu.

Depois de um dia bastante puxado eu encontro com a Vitória e peço pra ela me levar na sala do Sr. Bianchi, e estávamos indo, chegando lá bato na porta e logo Bryan abre e quando vê a Vitória ele sorri.

— Entrem meninas — Diz dando passagem pra nós duas entrarmos, eu vou em direção ao Sr. Enzo Bianchi que estava sentado em sua mesa me encarando.

— Irmão espere lá fora com a Srta. Antonelli por favor, quero falar com a Srta. Sinclair em particular — Ele fala me olhando.

Bryan e Vitória saem da sala e então eu olho para o Enzo esperando ele começar a falar, e então ele começa.

— Srta. Sinclair eu queria te fazer uma proposta, é um pouco estranha mas espero que a senhorita entenda. Eu não tenho o nome muito bem falado pela mídia e meu pai acha que se eu continuar com a fama de 'mulherengo' isso pode afetar a empresa, eu queria uma pessoa pra fingir ser minha namorada por um tempinho só pra ficar em paz com eles e limpar essa fama, depois acabar tudo, não sei por que mas eu acho que você seria perfeita para isso — Ele fala olhando diretamente em meus olhos.

Eu estava prestando bastante atenção no plano dele, só não entendi a onde eu estaria nisso e então eu o interrompo.

— Me desculpe, senhor, mas o que eu tenho haver com isso tudo? — Pergunto.

— Eu quero que você finja ser minha namorada, nós podemos fazer um contrato e eu te pago quanto você quiser — Ele me responde com a maior naturalidade do mundo.

Na mesma hora eu fico incrédula, quem esse homem acha que eu sou? e quem ele acha que é? acha que pode me compra assim? Antes que eu possa responder ele continua.

— Pensa no assunto e depois me dê a resposta, só não demore muito. Não comente com ninguém por favor, como já deve imaginar é um assunto sigiloso — Ele fala.

Eu não o respondi, apenas me despeço dele e saio de sua sala, eu e vitória fomos pra casa e chegando lá é claro que eu conto tudo pra ela.

— Vai aceitar? — Ela pergunta e eu olho pra ela.

— Claro que não, tá louca? — falo incrédula.

— Amiga eu aceitaria até de graça, pagando então, e eu usaria o dinheiro pra comprar uma casa e sair do aluguel — Ela fala em tom de brincadeira.

Eu fico pensativa e logo mudamos de assunto.

— O que ficou conversando com Bryan do lado de fora da sala? — Pergunto.

— Nada, ele recebeu uma ligação, me chamou para um jantar romântico que eu recusei e depois saiu — Ela responde.

Decidimos ir em um restaurante comer fora hoje.

Chegamos em um restaurante muito chique, Vitória disse que hoje ela queria comer em um lugar diferente então fomos pra esse restaurante.

No restaurante nós sentamos em uma mesa bem no canto, e estávamos distraídas conversando quando alguém senta à nossa mesa

— Oi Lara, oi loirinha — Bryan não cansava de dar em cima da Vitória, acho que já virou rotina dele.

— Oi Bryan — respondemos juntas — O que faz aqui? — Pergunta Vitória.

— Eu e o Enzo viemos jantar, podemos nos juntar a vocês? — Ele pergunta encarando a Vitória que ficava sem graça na presença dele.

— Acho que não seria apropriado Bryan, nós somos suas funcionárias e isso pegaria mal pra nós duas se alguém visse — Vitória responde.

E eu concordo com ela mas quando vejo aquele Deus grego do Enzo vindo em nossa direção eu falo sem pensar:

— Bobeira amiga, somos só colegas né Bryan? Podem ficar a vontade — falo tirando o olhar de Enzo.

Vitória me olha com sangue nos olhos e eu apenas a ignoro.

— Oi meninas, Bryan vamos pra nossa mesa! — Enzo fala autoritário, como sempre.

— Não, as meninas nos deixou sentar aqui com elas — Bryan fala sem tirar os olhos de Vitória.

Enzo senta com em nossa mesa e logo vem um garçom e faz nossos pedidos. Eu, Bryan e Vitória ficamos conversando, o Enzo ficava em silêncio mexendo o tempo todo no celular. Derepente ele fala me pegando totalmente de surpresa.

— Pensou naquele assunto, Lara? — Ele pergunta.

Eu me engasgo com a água que estava bebendo, Bryan me ignora totalmente e olha para o irmão com um olhar bem confuso.

— Que assunto? — Pergunta bastante confuso.

— Pensei sr. Bianchi — Respondo envergonhada ignorando a pergunta de Bryan que se repete mais uma vez.

—Que assunto? — Ele pergunta sendo ignorado mais uma vez.

— E então? — Ele me pergunta.

— Que assunto? — Bryan pergunta mais uma vez irritado, sendo ignorado denovo.

— Eu aceito Sr. Bianchi — Respondo.

Vitória se engasga na mesma hora, pedindo desculpa. Bryan estava de cara fechada por não saber sobre o que se tratava e quando ele ia perguntar mais uma vez o garçom aparece colocando a comida na mesa, todos nós jantamos em silêncio e quando terminamos o Bryan paga toda a conta rapidamente, antes que falássemos qualquer coisa. Saímos do restaurante e o Enzo ofereceu uma carona.

— Vou levá-las em casa — Ele fala mais uma vez autoritário.

— Não precisa Sr. Bianchi — Respondo.

— Me chama de Enzo, não precisa mais de tanta formalidade — Eu sorrio e ele também e meu Deus, que sorriso esse homem tem.

— Faço questão de levarmos vocês duas para casa — Bryan fala.

Nós finalmente aceitamos a carona os meninos para que Bryan parasse de falar os motivos para não irmos sozinhas para casa. Nós levam para casa e é claro que Bryan foi falando o tempo todo motivos para Vitória da uma chance pra ele.

Chegando lá Enzo se despede de nós duas e diz pra mim encontar com ele na empresa para nós dois assinarmos o contrato. Nós duas vamos para casa e os meninos saem de la assim que entramos no prédio em que moramos.

— O que deu em você para fazer uma maluquice dessa de aceitar a proposta dele? — Vitória fala assim que entramos.

— É uma boa oportunidade — Respondo.

— Se prepare para ter a empresa toda virando a cara para você, é por esse motivo que não dói confiança para o Bryan — ela fala.

— Você pode até estar certa, mas eu não estou lá para agradar ninguém, mal conheço aquelas pessoas amiga.

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