O grandão dá um toque suave de mais para o seu tamanho me incentivando a dar um passo a frente, assim que eu dou o elevador se fecha deixando o Lorenzo e eu sozinhos.
Ele caminha em minha direção com um copo de whisky na mão, oh céus parece ser o rei do mundo.
Meu coração está batendo mais que bateria de escola de samba daquelas que ane nos mostrou pelo YouTube.
– Olá moranguinho – ele diz se inclinando e cheirando meu pescoço.
Minhas pernas estão tão mole quanto gelatina, ele se afasta com um sorriso de canto, aponta para o sofá eu concordo, preciso me sentar antes de eu me desfazer aqui no chão mesmo.
– Olá senhor Santoro. — Digo tentando transparecer calma.
– Lorenzo, Angelina. E então porque não me procurou?– ele diz sem me encarar, não precisa fazer isso para me deixar nervosa. Respiro fundo.
– Não via necessidade disso, você tinha usado camisinha e eu tinha certeza de que era rico, não tanto talvez, e se eu te procurasse provavelmente eu sairia escorraçada, então não me dei o trabalho de passar por mais essa humilhação.
– Entendo mas eu tinha o direito de saber – ele diz e toma o restante do seu whisky de uma vez.
– Ah claro, eu tinha os mesmos recursos que você usou para me procurar não é? — digo com ironia.
– O que ele sabe sobre o pai dele? – ele pergunta agora me encarando com seus olhos azuis intensos.
–Está viajando – digo dando de ombros, ele me encara furioso.
– Então querida Angelina, está na hora do papai voltar de viagem– ele diz ainda furioso
— porque não continua vivendo sua vida? Não tem mulher? Ou filhos, nos deixa no nosso canto.
– Por que a ideia de eu assumir o meu filho te afeta Ângelina? Te deixa irritada? Você é tão má assim que prefere que nosso filho cresça sem pai?
– Algumas crianças crescem melhores assim– digo, ele se levanta vem em minha direção, me assusto quando ele me levanta com brusquidão segurando meus braços.
– Algumas também crescem melhores sem uma mãe mentirosa– ele diz me encarando com ódio puro e eu arregalo os olhos.
–Você não pode fazer isso – eu fico com os olhos vermelhos ele logo relaxa o aperto nos meus braços.
– Eu posso, mas eu não faria isso com você– ele se inclina e cheira meu pescoço – Seu cheiro continua o mesmo
Eu respiro fundo para não me abalar com esse rompante de lembranças. Eu o empurro devagarinho ele percebe que eu quero afastá-lo ele rosna. Louco.
– Eu não sou mais aquela garota boba louca para perder a virgindade com um homem qualquer em uma boate.
Eu digo, mas surpreendendo a mim e a ele mesmo, ele me segura com força dessa vez uma mão ao redor da minha cintura outra segurando meu rosto para encará-lo, ele aperta me obrigando a não abaixar a cabeça.
– Se me disser que outro homem comeu você eu mato. – ele diz furioso, como é? Em outra época eu estaria completamente derretida, agora isso me enfurece.
Tento me soltar, mas quanto mais eu tento, mais ele me aperta, por fim desisto e seguro o seu rosto também, apertando com força.
– primeiro querido Lorenzo Santoro a minha vida sexual não te interessa, eu posso ter dado para qualquer um e você não tem nada a ver com isso– ele aperta mais a minha cintura e eu o seu rosto– segundo eu vim tratar de assuntos sobre o Don se não for isso me solte que eu vou embora.
Vejo fogo passando em seus olhos, depois da um sorriso de canto, ele passa o polegar nos meus lábios e me solta.
– Tudo bem, desculpe– ele se senta eu também– o nome dele é Don ?
Ele pergunta surpreso, e eu o encaro sem saber o que dizer apenas concordo.
– Sim, ele se chama Dominic. – não quero dizer que eu sonhava com esse nome, isso é muito íntimo.
– Interessante– ele me encara por um tempo e balança a cabeça em negação.
– Sim. – limito a dizer, ainda em choque pelo que podemos dizer descontrole dele.
– Vou na sua casa hoje a noite conversar com ele– ele diz Mudando o assunto.
– Não, preciso de hoje pelo menos para prepará-lo.– Ele volta a ficar furioso.
– porque ? Vai dizer que meu filho chama aquele água de salsicha de pai? – ele diz furioso.
– Claro que não. – digo e é verdade, sempre o Josh foi só o tio, achamos que isso um dia poderia acontecer e confundi a cabeça dele.
— Sorte a dele – ele diz e eu o encaro como se dissesse "jura"
– Amanhã eu ligo, e marcamos um local para vocês se conhecerem. – falo já pensando na dor de cabeça que isso vai me dar.
– Não, vai ser no seu apartamento – eu o encaro confusa, se eu quisesse que fosse na minha casa eu teria falado, oferecido.
– Não quero você na minha casa! – Eu digo com raiva e me levanto, ele se levanta também eu estico minha mão o incentivando a parar.
– porque? – ele diz e minha mão encosta em seu abdômen já que ele veio na minha direção. A mão que está em sua barriga é pressionada ainda mais quando ele insiste, nossa como é dura.penso
– Sim é dura e tenho uma outra coisa dura também – ele diz, misericórdia, pensei alto ele me olha agora malicioso.
– E.e.eu estava falando d.d.a sua expressão– ele me encara confuso– quando eu discordo de algo sua expressão fica raivosa, dura.
Ele rosna e avança em minha direção me abraça com força me fazendo sentir a dureza que ele estava falando, misericórdia como é gostoso sentir. Mas negativo não sou assim não.
– se você não se afastar agora eu vou da um chute nesse negócio duro que está encostando em mim. – Eu digo furiosa, mas por dentro eu já tô imaginando como seria ele dentro de mim de novo. Ele sorrir, droga.
– Tem certeza que quer que eu solte? Sua bochecha esta vermelha moranguinho – a vergonha meu pai.
– Claro, de ódio. – Eu me afasto rápido.– Já falei que só seremos pais de dominic, nada mais.
– amanhã vou sua casa. – o celular dele toca e eu já vi esse filme antes a diferença é que foi em uma situação mais constrangedora. – Agora você precisa ir, Felippo irá lhe levar.
– porque você não pode nos encontrar em outro lugar que não seja a minha casa? – pergunto ainda não entendi isso.
– Eu sou um homem público, não quero vocês na mídia agora. – Ele diz calmo.
– Não quer que saibam do seu filho ou está com vergonha de nós? – ele vem em minha direção eu dou um passo para trás, mas não desiste, me abraça pela primeira vez sendo carinhoso.
– Claro que não meu moranguinho – ele faz carinho em minha boca, não sei o que está acontecendo agora – Eu sou uma pessoa pública não quero isso para vocês, sou um homem muito rico, quer essa vida de perseguição da mídia para você e o Don?
Ele diz e eu concordo em nãoaparecermos em público, não gostaria disso para mim e muito menos meu filho.
– Tudo bem, até amanhã Lorenzo – falo ele continua fazendo carinho, demoramos um pouco para sairmos do transe, assim que me viro em direção ao elevador sinto ele atrás de mim, me seguindo quando aperto o botão do elevador ele se abre, antes de eu entrar ele dá um tapa em minha bunda.
– Até amanhã moranguinho.
Ele diz e pisca, mais que cretino filho de uma mãe.
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Atualizado até capítulo 79
Comments
Eliene Lopes
esses 2 está engaçado esse trem vai desgovernar e pegar fogo kkkkkk
2025-02-04
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Gloria Katia Baffa
kkk ela não vai ficar livre de dele
2025-03-21
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Katia Mendes
FIGURA PUBLICA E MAFIOSO CASADO😏😎
2025-02-26
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