Capítulo 12

– Ah você sabe que ao meu lado só tem a ganhar Luigi– Eu falo para o velho, que lidera em Washington.

– E o que te faz pensar que eu vou aceitar e correr o risco de você tomar o meu poder? – ele diz e eu sorrio de lado.

– Sua resposta está na sua pergunta querido amigo– ele engole em seco e parece pensar, nesse momento Chloe resolve mudar o assunto, dabe que eu já estou ficando de saco cheio.

– E sua filha como estar querida Amber? – Chloe pergunta com uma falsa preocupação e os olhos da mulher oprimida brilham o velho fecha a mão em punhos, ele odeia a filha pelo fato dela não ter nascido homem, e o único filho homem dele morreu aos quatorze anos por overdose.

– Annelise está ótima, acabou de completar dezoito anos e voltou para casa. – ela diz feliz o velho colocou a filha em um internato, dizem que ele não suporta olhar para a menina.

– Ah que ótimo qualquer dia vou visitá-la, deve estar linda– Quem não conhece Chloe é incapaz de perceber que está mentindo, é uma ótima atriz.

– Esperarei ansiosa– a mulher diz depois de olhar para o marido e ele confirmar com a cabeça.

– Por falar em Annelise, casamento é um ótimo jeito de firmar um acordo. – o velho diz, eu o olho com interesse – Soube que seu irmão ainda está solteiro

Velho filho da puta, se eu fizer isso com o Enrico capaz de ele me matar mesmo eu sendo seu Capo.

– Sem condições, Enrico já está prometido – minto– em segredo já temos um acordo.

A Amber parece petrificada com a sugestão do marido, Chloe toma seu vinho com um sorriso cínico escondido por detrás da taça, antes dele responder, meu celular vibra é Enrico, ele sabia desse encontro então para estar me ligando só pode ser importante.

– Preciso atender.

Saio sem esperar confirmação, não preciso, ele que deveria estar louco para uma aliança comigo, e percebi isso quando sugeriu entregar sua filha de mão beijada.

Saio do restaurante fico proximo da entrada em um local onde ninguém possa me ver ou me ouvir. Dentro do restaurante na mesa ao lado da nossa tem três soldados meus e na outra extremidade tem cinco do Luigi. Noto que Felippo me viu e faz um asseno descreto com a cabeça ele está em uma posição estratégica caso algo dê errado. Percebo que aqui fora também ficaram cinco soldados do Luigi. Não demoro a retornar a ligação de Enrico.

– Fala.

– Estão muito próximos, o soldado russo apareceu morto no galpão, alguém matou antes que nós tirassemos informações.

– E as câmeras ?– pergunto furioso

– Foram todas cortadas as imagens, do nada pararam de funcionar por cinco minutos.

– Mate quem estava cuidando disso, não quero mais falhas Enrico.

Desligo, quando vou saindo um celular toca extremamente alto e a música é em português, no meu poder atual aprendi muitas línguas e essa eu sei que é brasileira, não domino muito mas entendi.

– Eu vou pro baile procurar o meu negão– quem escuta isso? Que p0rr4 é essa?Incrédulo sigo o som e olho para onde vem.

Tomo um pequeno susto com a p0rr4 da minha visão agora. Que merda é essa? Eu reconheceria esse cabelo e essa bunda a quilômetros de distância mesmo que se passassem mil anos.

Por mais que eu não deva eu preciso chegar um pouco perto para saber se ela tem o mesmo cheiro, se ela ainda cheira a morango.

Assim que ando um pouco mais para a entrada do restaurante ela se vira e congela ao me ver, acho que estou do mesmo jeito, meu corpo traidor faz eu me aproximar dela, que mal tem chegar mais perto e sentir o cheiro dela?

Sei que vou acabar com a vida dela, se eu fizer isso, mas eu não tenho controle sobre os meus atos agora, e eu odeio isso, odeio que só uma mulher me faça sentir isso.

– moranguinho – eu digo e fico com ódio da sua boca que parece tão desejável agora, ela tem o mesmo cheiro de morango. Ela abre e fecha a boca várias vezes e olha para trás de mim, provavelmente está acompanhada e meus demônios gritam pedindo que eu o mate.

– Vo.vo.cê – ela diz parecendo não acreditar, tão pequena, tão tolinha, tão linda, e pode ser minha. Que merda de pensamento é esse?

– Vejo que também não me esqueceu moranguinho– me aproximo e quando vou esticar a mão para tocar no deu rosto um homem que provavelmente vai morrer em breve, este chega com um menino nos braços.

– Está tudo bem Ângelina? – ele pergunta e eu quero matá-lo, porque eu não tiro minha arma do coldre por dentro do terno e meto uma bala na cabeça dele?

– Vamos mamãe – o menino diz e eu a olho surpresa, ela arregala os olhos, olho para o menino ele é loiro e tem os olhos em um azul da cor dos meus, olho para o homem morto e ele tem os olhos castanhos escuros e também é ruivo ou o cabelo castanho num tom quase ruivo, se fosse filho deles o menino teria que ser ruivo também não é?

Mas o nervosismo e a surpresa na moranguinho que agora sei que se chama Ângelina me chama atenção, reparo no garoto e noto que ele é do tamanho de Liz, não pode ser, eu usei camisinha. Mas então lembro do que a v4d14 da Chloe fez e agora eu quero matá-la, Ângela olha de mim para o menino. É a confirmação que eu queria. pelo canto vejo Felippo fazendo um sinal, eu balanço a cabeça dizendo que tá tudo bem.

– E então Angelina está tudo bem? – digo sarcástico ela engole em seco

– t.t.ta – ela respira fundo– tá tudo bem sim.

– Eu vou precisar perguntar? – se ela negar eu vou odiá-la.

–Vamos Ângelina, foi mal cara estamos apressados – o defunto diz segura nos braços dela eu olho para o lugar que ele está segurando desejando ser minhas mãos encostando em sua pele alva.

– não me faça perguntar de novo– Tiro do meu bolso um cartão de visitas e entrego para ela que aceita e não olha.– você tem até amanhã para entrar em contato Ângelina, não me faça esperar muito.

– Me espera no carro Joshua – ela diz e ele permanece no mesmo lugar o menino em seu braço me encara com curiosidade.

– tem certeza Angelina? – o tal Joshua pergunta e eu respiro fundo para não matá-lo em solidariedade a criança.

– tenho pode ir– ela espera eles se afastarem– pra inicio de conversa senhor – ela para de falar e olha no cartão – Santoro eu não sabia nem seu nome, e você não é meu chefe nem nada, por tanto não me dê ordens.

Porque eu gostei desse jeito dela mandão comigo? Imagino em como eu a dominei no sexo, ela não é tão durona assim, sorrio com a lembrança.

– Segundo tire esse sorriso da cara, e volte para o lugar de onde veio, estamos bem assim, e vai continuar assim não precisamos de você. – ela diz e quando vai se virar eu seguro seu braço com força.

– Primeiro querida Angelina, espero que aquele cara não tenha registrado o meu filho– digo em seu ouvido que cheiro bom da p0rr4– segundo se ele for meu filho e aquele cara seu marido esqueça ele, você vai ser minha – ela estremece e tenta puxar meu braço – terceiro me ligue amanhã não me faça bater na porta da sua casa, não me provoque até amanhã moranguinho.

Digo seu apelido pausadamente por último e a solto ela continua estática no lugar eu queria beijar sua boca e meter no seu centro apertado, mas agora não é a hora. Eu a quero agora mais que tudo, e eu vou ter ou não me chamo Lorenzo Santoro.

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