Conto tudo para eles sobre a minha breve conversa com o tal Santoro
– Bom sabemos que Don puxou a ele no temperamento?– Ane fala, todo mundo concorda.
– e o que você pretende fazer?– Lyn faz a pergunta do milhão
– trabalhar agora? Estou atrasada.– falo desanimada.
–sabe que não precisa se preocupar com dinheiro não é? Se precisarmos do melhor advogado de nova Iorque, nós teremos nem que eu tenha que recorrer ao meu pai– Josh fala, meu melhor amigo é a melhor pessoa do mundo.
– Eu jamais faria isso com você. – o relação dele e do pai só piorou com a morte da mãe
– amigo/irmão é para essas coisas – ele me abraça de lado, apenas o que a cadeira permite.
–Melhor você marcar logo um encontro em um local público com ele. – Lyn começa a falar
– Sim, bem melhor do que descobrirmos do que ele é capaz batendo aqui na porta– ela diz e eu lembro do tom que ele usou, não acho difícil então concordo.
– vou mandar uma mensagem pra ele depois. – me levanto e suspiro cansada
– Se precisar de companhia estaremos lá – Ane minha maluquinha diz me abraçando
– Esqueci de falar uma coisa para as duas– olho para Josh rindo e ele sorrir já sabendo do que vou falar
– Ai meu Deus não me diga que ganhei na loteria – Ane diz espantada
– Claro que não maluca, tem sorte nem pra homem imagina pra ganhar na loteria – Lyz diz e nós rimos
– Don disse que vai pedir uma coisa de vocês. – Josh fala e segura o riso.
– E oque é?– Lyn indaga curiosa.
– tô odiando esse suspense de vocês.– ane diz já perdendo a paciência
–Don quer crianças– começo só para aumentar o suspense, joshua parece concordar.
–Quer conviver com bebês– Josh acrescenta
–Ah então ele vai se da bem com as crianças, ainda bem já estava preocupada – aane diz pondo a mão no coração.
– Eu já ia comprar nosso sorvete favorito para quando ele chegar da creche –Lyn diz e eu olho feio pra ela, ela sempre exagera no sorvete e Don fica sempre fica com o nariz congestionado, mas não tem jeito, nenhum dos dois me obedece.
– Tudo bem chega de enrolação– Eu digo me segurando para não rir.
–O Don quer um presente de vocês – as meninas olham pra ele como se dissesse e idai? É fácil de resolver, Josh rir– ele quer que vocês tenham bebês.
Ele diz e as meninas ficam estáticas, eu e o Josh nos seguramos para não rir.
– Tudo bem, diga para o Don que eu viajei– lyn diz se levantando e procurando a bolsa a qual ela não trouxe
– Sim fui para o Brasil, volto quando ele esquecer isso– Ane pega a chave no balcão da cozinha e vai caminhando para a porta.
– tchau amo vocês – elas dizem e batem a porta olho para o Josh e ele olha pra mim morremos de rir.
Elas já não queriam filhos antes dos trinta e três, mas desde quando elas assistiram o meu parto colocaram na cabeça que nunca iam ter filhos, sempre que falamos elas fogem como o diabo foge da cruz.
No trabalho eu tento esquecer de tudo o que está acontecendo com a minha vida pessoal, lidamos com vidas um erro e você diminui a chance de vida de alguém, afinal trabalho na urgência e emergência do hospital, ficamos com o primeiro atendimento e tem que ser rápido, necessitamos de agilidade e concentração para atender os pacientes, e para isso é preciso esquecer os problemas.
Já no meu intervalo salvo o número de Lorenzo no meu celular, reluto em ligar, mas vai ser melhor assim, meu filho quer o pai presente, Lorenzo nunca me fez nada, que mal Ah nisso? Ah menos que ele seja um assassino, ou uma pessoa má. Mas se fosse não iria quer um filho não é?
Aí sei lá.
O celular chama eu fico nervosa, quando atende e ele fala com a voz grossa, máscula, meu ar parece sumir dos pulmões.
– Ângelina – ele diz e eu sorrio, parece que ele gostou do meu nome.
Espera aí, como ele sabe que sou eu ?
– Como você sabia que era eu? – pergunto confusa
– É meu número pessoal, quase ninguém tem, e o única pessoa que eu dei recentemente foi você– ele diz e eu não sei se acredito não
–hum, tudo bem– tento buscar as palavras certas, mas parece que elas sumiram.
– Quero você aqui em trinta minutos Ângelina
– A pesquisa minuciosa que você fez da minha vida não serviu de nada pelo visto– digo não querendo ficar estressada
– Ângelina, Ângelina, pelo visto você não sabe nada sobre mim.
– Não me dei ao trabalho de pesquisar, deveria?
– Não se dê ao trabalho, jornalistas mentem para vender matérias. – Ele diz e dá pra ouvir seu sorriso sarcástico
– E todo mundo não mente ou omite? — indago
– Eu não, mas você sim, aliás o que você diz para o nosso filho? – quando ele pergunta meu coração acelera afinal eu minto.
– O meu filho você quis dizer– tudo bem Ângelina se concentra– você não vai exigir DNA pelo menos?
– Assim que você desligar alguém vai falar com você, Conversaremos pessoalmente, como eu disse, te espero em 30 minutos.
– Espera eu trabalho – eu digo mas como não ouço resposta olho no celular e ele tinha desligado– que filho da p...
– tem razão ele é sim– dou um pulo de susto quando ouço uma parede enorme completando o xingamento que eu nunca pronuncio. Já está me tirando da linha aquele descarado.
– Quer me matar do coração? – pergunto com a mão no coração, o mesmo está acelerado, eletrocardiograma para quê se eu posso tomar um susto?
– Vamos – ele diz e se vira as pessoas no refeitório estão tão cansadas e entretidas graças a Deus que não ligam muito para o que acontece.
– Como assim vamos?– eu pergunto indo atrás dele quando percebo isso eu paro no lugar, prometi a mim mesmo nunca correr atrás de homem– para onde ? E quem é você?
– Santoro me mandou te levar até ele, vamos– ele não me dá tempo de responder e continua caminhando.
– Estou trabalhando sabia?– eu digo ele não responde, apenas pergunta se eu preciso me trocar, vou no vestiario ele me segue eu fecho a porta troco a roupa rapidamente. Assim que estamos saindo Dr. Jackson diretor do hospital aparece espero que ele não fale comigo e nem saiba que eu estou saindo no horário de trabalho.
Mas ele olha para o homem ao meu lado amedrontado logo depois disfarça.
– Algum problema senhor Savóia?– ele pergunta e espera aí, como ele conhece a muralha ao meu lado?
– Se conhecem? – pergunto mas parece que ninguém se importa em me responder
– Problema algum ja estamos de saída – o tal Savóia não espera resposta e me incentiva a caminhar o acompanho. Entramos em uma SUV das mais atualizadas, envio minha localização para Josh e as meninas em nosso grupo, digo que se eu não der notícias em duas horas era para chamarem a polícia, vinte minutos depois paramos em frente a um enorme prédio luxuoso de pelo menos trinta andares, ele entra no estacionamento, assim que estaciona o carro, sai eu desço logo atrás, pedindo aos céus que não me mate hoje, preciso ver meu filho crescer.
Noto que tem dois elevadores, ele digita um código muito rápido não tenho tempo de acompanhar para mandar para as meninas e Joshua.
– Porque estamos em uma empresa?– Pergunto e ele não responde, muito menos me olha. Ele é lindo, porém o seu tamanho e a cara de mal os torna assustador.
Ele aperta o botão da cobertura, continua mudo, eu também não sei se queria falar com ele.
Assim que as portas se abre damos de cara com ele, Lorenzo Santoro, o pai do meu filho.
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Atualizado até capítulo 79
Comments
fabiana melo
vamos para a realidade
2025-03-22
0
Gloria Katia Baffa
Nossa
2025-03-21
0
Solange Santos
ENCARA ESSA MINHA LINDA /Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm/
2025-02-14
1