Capítulo 06

Assim que chego a mesa do café Enrico chega também vindo da cozinha, ele tem um caso com a auxiliar de cozinha, não me importo, mas ele é consigliere sabe que está arruinando a vida dela.

– P0rr4 Enrico – Eu digo assim que me sento– Eu não ligo para quem você f0d3, mas p0rr4 tá arruinando a vida da garota, sabe que não vai poder se casar com ela.

– Nem que eu quisesse eu não casaria– ele diz e a garota que estava trazendo uma bandeja com a dieta da Chloe tenta se manter firme, para um segundo, logo se recompondo voltando a caminhar em direção a mesa, mas eu conheço a expressão das pessoas e sei que ela não esperava por isso– Se você quiser um conselheiro com a mente focada é só não me arranjar casamento.

Ele diz debochado, não se importando com a garota, ela logo saí. A paz do café logo acaba quando meu inferno pessoal chega.

– Espero que tenha se divertido a noite querido – ela diz se sentando com seu costumeiro sarcasmo, os seus olhos que são um verde misturado com azul me encaram cheio de escrutínio

– Muito querida esposa– digo sem encará-la não quero dar corda para louco, é sempre assim, ela quer ver meu lado mal para que eu fique com raiva e com tesão, só assim consigo transar com ela, pelo menos para uma coisa esse um ano de casado teve que servir

– Ah sim, devo concordar foi uma diversão com muita faísca – Enrico diz sarcástico

– O que vão dizer quando souberem que o grande Capo Santoro deixa sua esposa em casa grávida para ir f0d3r com prostitutas. – Ela diz tomando seu suco verde matinal e eu mais uma vez me arrependo de não ter colocado um veneno dentro.

Me levanto rápido da mesa e a levanto também segurando seu pescoço com força ela me olha assustada logo em seguida sorrir, mesmo estando sufocada, Enrico não se mexe mas tenta me trazer de volta a realidade por que sabe que estou vendo vermelho agora

– Capo solte ela agora, você sabe que infelizmente não pode matá-la – ele diz e continua tomando seu café, eu aperto com mais força, e a solto seu pescoço agora aperto seus braços .

– Que p0rr4 você tá dizendo Chloe – pergunto a encarando com ódio ela sorrir mesmo tossindo

– Eu estou esperando o grande herdeiro da máfia Santoro e Rivera– ela diz sorrindo. E eu a solto sorrindo também

– Você só pode está louca, das vezes que comi sua b0c3t4 eu usei camisinha. – digo tentando me acalmar.

– Você sabe o que acontece agora que traiu o capo não é Chloe? – Enrico diz calmamente, mas a v4di4 continua sorrindo

– Vocês acham que eu sou uma idiota? — ela pergunta

– Não é uma suicida – digo já louco para matá-la.

– Eu furei as camisinhas do seu banheiro, afinal é só quando você tá no banho que você me fode, e devo confessar estou com saudade querido marido. – ela diz e rir alto eu dou um tapa em seu rosto, por Deus eu não Bato em mulheres abomino essa merda, mas foi impossível me controlar. Enrico corre para me segurar antes que eu perca mais a razão, ele me afasta dela, sabe que seria capaz deu matá-la se eu me descontrolar, essa v4di4 me paga.

– Você não fez essa merda Chloe, diga que essa gravidez é só a p0rr4 de uma brincadeira c4r4lh0– Eu grito ela senta a mesa como se nada tivesse acontecendo

– Agora você tem mais um motivo para não me matar meu marido, estamos juntos para sempre – ela come como se não estivesse jogado uma bomba em cima de mim, o que merda eu faço agora? Como fui ser irresponsável em transar com essa v4di4?

– Eu te aconselho a dormir com um olho aberto apartir de agora querida esposa. – digo travando a mandíbula

– Acredito eu, que o conselheiro seja o Enrico meu amor – Tento pensar nos motivos de não matar essa v4di4, eu nunca mataria a mãe do meu filho, que merda de futuro é esse.

– E como conselheiro eu afirmo, durma com um olho aberto senhora Rivera, eu nunca mataria a mãe do meu sobrinho, mas um traidor eu o cortaria em pedaços e daria para os porcos comerem.

– É Senhora Santoro, como esposa do seu Capo você deveria me respeitar Enrico– ela diz e tem um grau de alteração na voz– E o que você quer dizer com isso?

– Você fez sua escolha Chloe, no seu primeiro deslize eu meto uma bala na sua cara. – Eu digo e saio da sala de jantar ela não se atreve a falar mais nada, Enrico vem atrás.

– O que você vai fazer? – Ele pergunta pensativo

– Diga você, Eu tenho alternativa Meu conselheiro? – falo sarcástico sei que não deveria descontar nele.

– Me perdoe irmão – ele pede e respira fundo quando chegamos em meu carro

– Para com essa p0rr4 você não tem culpa, eu não tô muito afim de falar sobre isso Enrico– Eu falo e respiro fundo tentando me controlar

– Certo, hoje a noite tem um homem dos russos que Felippo conseguiu pegar agora pela manhã, você pode descontar sua raiva nele.

– Certo, precisamos agilizar a iniciação dos novos soldados.

– Sim capo– Henry confirma se aproximando – inclusive já está tudo pronto, o treinamento dos novos soldados foi mais intenso dessa vez, Felippo disse que eles são jovens, o que vindo dele já é um grande avanço.

– Se ele não falou que está uma merda significa que são bons– falo é a verdade, Felippo não é de falar muito, não gosta de dar opiniões, ele gosta de matar, e é o segundo melhor nisso, o primeiro sou eu.

Gosto de matar, mas não faço com frequência, tenho que manter uma pose de ceo, mas tiro meu estresse torturando traidores de vez enquanto

faço isso desde os dez quando o meu pai me obrigava a fazer as piores atrocidades. Ele como capo conseguiu alguns aliados e muito inimigos, tanto que morreu em um confronto quando eu tinha 25 anos, e desde então eu me tornei o capo.

Meu avô também é Capo na Itália, nos distanciamos muito, porque ele e meu pai eram considerados inimigos, logo quando eu me tornei capo muitos acharam que eu não conseguiria, e como eu desfiz todo o negócio de tráfico humano acumulei muitos inimigos, inclusive os russos, ele me ajudou a derrotá-los, mas quando Enrico ficou um mês em cativeiro em Chicago eu tive que resolver sozinho, e o desfecho disso foi a p0rcaria do meu casamento com Chloe.

– Irmão – Ouço meu pequeno anjo me chamando antes de entrar no carro me viro e ela me abraça– Pensou sobre o que eu falei?

Lorena me encara com seus olhos azuis pidão eu não gosto de negar nada a ela, mas deixar ela estudar em uma escola está longe de ser aceitável, apesar de poucos saberem da existência dela.

Lorena é filha do meu pai com uma prostituta que não quis a filha, mas queria o dinheiro que nós dávamos a ela, felizmente o puteiro onde trabalhava foi atacado e ela morreu quando minha pequena tinha dois anos, mas eu a crio desde quando ela tinha dois meses, tanto kessia quanto o meu pai só a registraram e deixaram ela largada na mão dos empregados, quando eu fui visitar meu pai soube de sua existência e sua condição, então a trouxe para casa, ainda bem, um mês depois Gian morreu. Depois de me abraçar em seguida abraça Enrico.

– Que saudade pirralha– Enrico diz baguncando seus cabelos.

– Você é um irmão desnaturado. – ela aponta para o Enrico e o acusa, Henry, Enrico e eu rimos, Lorena tem oito anos é muito inteligente para a idade dela, ela quer ir para uma escola o que é impossível no momento.

Lorena é nossa luz, precisamos dela como precisamos do ar.

Enrico Santoro

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