capítulo 5

Autora: Esse capítulo contém cenas de agressão e de estrupo, se você é sensível a esse tipo de conteúdo, não leia. 

Ayumi

Eu não sabia o que aconteceria comigo naquela sala, mas não daria o gosto de assinar aquilo, muitos poderiam pensar que estou sendo teimosa e burra por fazer isso, mas esses bens foram dados por meu avô na condição de minha mãe ter com o que se sustentar caso precisasse. Minha mãe fez um testamento no qual meu avô seria responsável por esses bens até que eu completasse vinte e um anos, depois disso, poderia administrar eu mesma, e quando me casasse meu marido tomaria conta.

Meu pai sabe que as cláusulas do testamento da minha mãe envolvem meu avô, e ele só pode ficar com isso caso eu abra mão de livre e espontânea vontade, mas sei que ela fez isso porque sabia que eu não faria tal coisa, e não farei.

Meu pai me agarrou pelos cabelos me levando para perto da mesa, gritou novamente para eu assinar. Eu disse que não e ele me empurrou com o pé, me fazendo cair, senti uma dor muito forte com o chute que levei na boca do meu estômago.

Ouvi a voz do Isao chamando por meu pai, mas ele o repreendeu.

 — Cale a boca! Você não tem o pulso firme que um homem de verdade precisa ter, você nem parece meu filho.

Isao não era como meus outros irmãos e meu pai, mas não tinha coragem para revidar ou impedir que meu pai fizesse aquilo comigo.

Meu pai me chutou mais duas vezes antes de alguém chamar na porta, estava com muita dor e dificuldade para respirar devido aos chutes no meu estômago, mas ouvi claramente quando um dos homens disse que o senhor Watanabe tinha chegado. Quase não acreditei quando ouvi aquele nome, não fazia ideia do porquê Hayato estava ali, será que se ouvisse e visse minha situação iria ajudar? Ou me deixaria assim?

— Leve-o para a outra sala — ouvi a ordem do meu pai — Façam ela assinar, não importa como, mas faça — meu pai falou isso para Akira, eu tinha certeza.

Meu pai foi na direção da porta, ouvi a voz do Akira perguntando.

— Posso fazer qualquer coisa?

 Ouvir ele perguntando isso me deu arrepios, levantei com dificuldade a cabeça olhando em direção a porta, meu pai estava de costas e nem ao menos se virou para responder.

— Não me importo com o que vai fazer, só faça ela assinar — ele saiu e fechou a porta.

Somente consegui chamá-lo de uma forma quase inaudível, mesmo se eu o gritasse não voltaria. Ouvi Akira mandar Isao trancar a porta e sabia que agora estaria começando meu pesadelo.

— O que pretende fazer Akira? — Isao perguntou.

— Vou me divertir com minha irmãzinha, como sempre quis fazer.

 Eu não queria acreditar que ele seria capaz de fazer algo assim. Senti as mãos de Akira me segurando e me levantando, me colocou sentada no sofá e me fez olhar para ele, meu rosto já era um misto de lágrimas e sangue que escorria da minha boca. Akira se abaixou na minha frente e segurou meu queixo.

— Vou te dar mais uma chance, eu não sou o papai, sabe que sou pior — ele passou o dedo por meus lábios e continuou — Posso esperar mais um pouco para ter o que eu quero — não consegui segurar, mais uma lágrima que rolou.

Por mais que fossemos filhos de mães diferentes, éramos irmãos por parte de pai, não fazia ideia de como Akira podia ter um sangue tão frio ao ponto de tocar sua própria irmã. Eu simplesmente balancei a cabeça e ele se levantou tirando seu sobretudo. Ouvi Isao falando meu nome e pedindo para eu assinar.

Não respondi, Akira mandou eu me levantar e me defender, ainda daria essa chance para mim, Ichiro estava sorrindo se divertindo com tudo aquilo, Isao era o único que parecia disposto a não me machucar, mas também não faria nada para me defender.

Me levantei como Akira mandou, mesmo sabendo que não conseguiria me defender eu ia tentar, andei um pouco até ficar por trás de um dos sofás, Akira me olhava sorrindo e eu fiquei em posição de defesa. Ele fez menção de vir e eu dei um passo para trás.

Os dois sorriram e em um movimento Akira pulou no sofá e depois por cima dele, me afastei e ele ainda conseguiu me empurrar na porta. Bati as costas na porta que fez um barulho alto, sua mão estava no meu pescoço, consegui fazer um movimento me soltando, tentei correr para o outro lado, mas Ichiro bloqueou a minha passagem.

Akira me segurou por trás e Ichiro veio pela frente, me apoiei no Akira e chutei o Ichiro, pisei no pé do Akira e consegui lhe dar uma cotovelada. Ele me soltou, mas pareceu ainda mais irritado. Fui para o outro lado e Akira queria que Isao me segurasse, mas ele não fez.

— Ayumi, não dificulte para você, assina.

Eu nem o olhei na direção dele para responder — Se não vai me ajudar, então não me atrapalhe.

Peguei um vaso e joguei na direção de Akira, ele se esquivou e veio em minha direção, não tinha para onde correr, fiquei ali e tentei dar um soco quando ele chegou perto, ele se esquivou e conseguiu ainda segurar meu braço e me derrubou no chão.

Caí de bruços e ele ficou em cima de mim, colocou minhas duas mãos para cima e segurou, se sentou em mim e chegou perto do meu ouvido.

— Eu garanto que vai gostar, não pude ser o primeiro, já que aquele merdinha fez o meu trabalho, mas garanto que serei seu último.

Tentei me debater, mas foi inútil, ouvi Isao dizendo para ele não fazer aquilo, mas sem sucesso, senti ele passando a mão por minha cintura, enquanto cheirava meu cabelo perto do meu pescoço.

Eu chorava e tentava me soltar de todas as formas, ele desceu as mãos passando por minhas pernas, levantou seus quadris e começou a subir minha saia. Fiquei em desespero sabendo o que estava por vir, senti a lâmina da faca passando por minha pele, ele deslizava a faca por minha bunda e senti quando passou a faca na lateral da minha calcinha a rasgando.

Eu gritei um “não” bem alto, na esperança de que ele parasse, que alguém o parasse. Ele fez o mesmo do outro lado, e puxou minha calcinha para baixo. Estava me debatendo, mas senti que ele fez um movimento inclinando e chegando seu rosto perto da minha cabeça novamente, não pensei duas vezes e joguei minha cabeça para trás.

Minha cabeça doeu, eu consegui acertar o rosto dele, sabia disso pela dor e, porque ouvi seu gemido e seu xingamento, ele agarrou meu cabelo me chamando de vadia e bateu minha cabeça duas vezes no chão. Senti tudo ficar girando e senti minha testa molhada, sabia que tinha feito um corte.

— Essa desgraçada quase quebrou meu nariz — essa foi a última coisa que ouvi antes de apagar.

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Comments

Bili Djaló

Bili Djaló

Autora não faz isso

2024-04-30

0

Bili Djaló

Bili Djaló

Ela vai ser estupra???!!!😱😰

2024-04-30

0

Fatima Gonçalves

Fatima Gonçalves

ele é nojento asqueroso

2024-04-09

0

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