Capítulo 10

Aíssa:

-Desfiz o abraço do meu irmão e me virei encarando o ser que rosnou. Cruzei os braços acima do do meu peito e arquiei minha sobrancelha.

-Vai parar de ficar rosnando ou tá difícil? -ele encara meu irmão com olhar mortal, seus olhos em vermelho vivo nem me fez ficar com medo agora.

-Você! -falou se insinuando ao Kayke- poderia parar de ficar agarrando minha companheira? Porque você já tem a sua, e garanto que não gostaria de ver outro encostando nela.

-O que é isso meus amigos, ciúmes? A vontade de rir é grande, mas quando vejo aquela loira de farmácia toda sorridente me encarando, a vontade mesmo é de matar.

Meu irmão não se intimida pela insinuação de... do...er como é o nome dele mesmo? Affs eu disse que não sou boa em lembrar nomes!

Bem, Kayke não se intimidou e colocou o braço em meus ombros.

-realmente! Não gostaria, mas eu sou o " IRMÃO" dela e não outro macho. E acha que estou feliz em saber que a minha única irmã, a minha pequena que estava dada como morta, encontrou o companheiro e ainda por cima um galinha como você? Não, nem um pouco!

-Ele diz firme e com sua voz um pouco mais alterada e a raiva é eminente nela. Seu olhar não desvia nem um milímetro do olhar do meu companheiro.

Meus outros irmãos ficou ao nosso lado, é o trem não está bom não.

-Okay meninos, vamos parar! Pedi para preparar a refeição, porque pelo que vi a Aíssa não comeu nada, até agora.

-Olha, eu não sei qual é o nome da senhora mas já amo! - digo a senhora que sei que é a minha vó. Ela sorrir e vem até mim apertando minhas bochechas, e mano ela aperta forte sorrindo mas a lágrimas começam a descer pelo seu rosto.

-chora não! Eu sou uma manteiga derretida e se outra pessoa perto de mim, eu choro junto sem nem saber o motivo. - digo já chorando e ela rir-

-igualzinha a sua mãe, ela é uma manteiga derretida também.

-Mãe! -ela diz e se junta a nós passando as mãos envolta da minha cintura e meu irmão continua com o braço em meu ombro. Meu pai deu uma olhada pra ele.

-AAa pai, deixa vai? -diz o encarando.

-Não! Vocês vão ter muito tempo, agora deixa eu ficar um pouco com minha filha. -Patrick tira o braço do meu ombro contra gosto, meu pai rir e coloca o braço do outro lado da minha cintura e vamos nós três para a sala de jantar.

Sento ao lado deles, mas a paz logo acaba quando escuto uma voz de dominação.

-Seu lugar é ao meu lado - diz sério me encarando, a loira estava do outro lado dele.

-meu lugar é aonde eu quiser! Não é porque você é infelizmente meu companheiro, que manda em mim, coloque uma coisa em sua cabeça, N-I-N-G-U-É-M manda em mim.

Sou dona do meu próprio nariz e outra a sua namorada está ao seu lado, então pare de me encher o saco, que merda.

-digo estressada já e minha mãe segura em minhas mãos- Desculpa o palavreado, mas o que eu tenho de sensível, não tenho fe paciência e não controlo minha boca.

-Isso você e Patrick puxaram ao seu pai -fala e damos risada, comemos e conversamos muito mas eu sentia um olhar sobre mim e sabia de quem era.

Estávamos todos bem, mas já estava ficando tarde e cada um estavam indo para suas casas, teve muito abraço, mas choro e ficando somente eu, meus pais, meus irmãos, minha tia e a família dela, a loira e Mizura.

-Você quer ir com a gente filha? Conhecer nossa alcatéia e falando nisso, teremos que apresentá-la para a alcatéia.

-Mas mãe, eu não me trasformo! - digo sobre a apresentação.

-Não se preocupe criança! Logo, logo irá se trasformar, pois agora que encontrou seu comapnheiro e seus pais o feitiço que colocaram em você está quebrado.

- essas palavras me fez estremesser, nunca pensei em me tornar uma loba e sabendo que isso vai acontecer um certo receio e medo tomam conta do meu corpo.

-Ei! Não se preocupa não, vamos está lá quando acontecer. Vai doer, não vou mentir mas estaremos lá. -diz Pedro, sorrio e o abraço forte e o mesmo me tira do chão escuto um palavrão em um resmungado.

-Bom se for assim eu fico mais tranquila e sim eu quero ir com vocês! -digo pulando de alegria pois finalmente tenho uma família e vi que não fui abandonada.

-Nem pensar! -a voz autoritária diz- Sua alcatéia é aqui e daqui você não sai. Está chegando a lua de sangue e logo entrará no cio, não estou louco de deixar você por ai.

-Se ela quiser ir, ela irá e não vai ser você que impedirá! -meu pai diz sério e putz o olho dele está laranja. - Você pode ser a merda fo companheiro dela, mas ela é minha filha e se você ousar a tentar impedi-lá de ir, vamos brigar e não me importo se você é o supremo.

- O lasqueira! O véi tá bravo, chega está vermelho. Minha mãe está a mesma coisa, pronta pra matar um. Quando ela ia falar minha tia entra no meio.

-Ian, se ela quiser ir ela irá e ponto! Você não é dono dela, e seus tios acabaram de reencontra-lá.

-A partir do momento que meu lobo a reconheceu como companheira, ela virou minha propriedade. - a raiva em sua voz é fácil de ser notada! Eu solto uma risada sínica o encarando, ando até ele e o mesmo segura meu braço me puxando para o escritório o lugar que eu estava. Entra e tranca a porta, me encosto na mesma o encarando séria e ele faz o mesmo.

-Você não é meu dono e eu não sou nenhum objeto pra ser sua propriedade. - o deboche sai naturalmente em minha fala. Ele se aproxima e fica a poucos centímetros de mim.

-Você é s...- tampo sua boca antes que ele termine sua frase.

- Não venha dar uma de companheiro ciumento porque sei que não é. Não me queria como companheira e agora está fazendo cena! Para né.

A garota que você gosta está ai, então vai comer ela e me erra!

-falo o encarando nos olhos e tento sair, mas ele prende meu corpo na mesa com o peso do seu e sua mão segura a minha que está na sua boca e a coloca para baixo, a outra segura meu rosto me fazendo o encarar.

-Não me desafie Aíssa, pois não gostará de me ver com raiva.

-Não tenho medo - falo lentamente e vejo que seus olhos encaram minha boca, e antes que eu possa fazer algo sinto seus lábios contra o meu, eu retribui? Claro, por que? Porque eu estou na seca meu bem. Beija bem? E como beija, meu pai amado e minha calcinha molhou. Tesão acumulado é a peste mesmo viu.

O ar falta e nos separamos, ele me encara e se afasta.

-Molhou só com um beijo? -pergunta debochado e vai pra me beijar novamente, mas eu viro o rosto e o empurro. Caminho até a porta e o encaro.

-ficar sem transar 3 semanas é foda! Tesão acumulado querido, quando fico tanto tempo sem fazer nada, um beijo faz isso então não se ache, pois com os outros é a mesma coisa.

- Seu rosto com ar de deboche, se trasforma em fúria! Ué gente, não acharam que sou virgem né? Eu era órfã e não morta.

-Que merda você acabou de dizer?

-Qual parte? Tesão acumulado, falta de transar ou que seu beijo é igual os outros beijos que já dei? - mentira, o beijo desse filho da mãe é gostoso pra cacete, mas não iria admitir né.

-Só pode está de brincadeira! -seus olhos estão vermelhos, tipo muito mesmo.

- Meu bem, eu era órfã e não uma morta! -dou de ombros e abro a porta. Ele passa as mãos freneticamente no cabelo saiu da sala e meus pais me encaram. - Não aconteceu nada!

-eles suspiram e Ian, e ala lembrei o nome dele kkk ele sai do escritório com uma cara de cú me encarando.

-O que ouve Ian? - minha mãe pergunta preocupada.

-Ele tá assim porque eu disse que o beijo dele era igual as dos que eu já beijei! - dou de ombro- e também porque disse que não era mais virgem! E antes de falarem alguma coisa, eu não sabia dessa vida dos lobos e também tive vontade e dei ué.

-digo e meu pai a mãe e meus irmãos seguram a risada e ele os encara sério.

- sério que vocês vão rir? Eu quero nome desse filho da puta agora.

-vish! Vai dar um livro, vou começar a escrever e quando eu terminar eu te dou.

- falo em deboche e ele suspira fundo.

-Sem brincadeira Aíssa!

-e quem disse que estou brincando? Olha tem o Matheus, o Henry, o Troy há o troy -suspiro para irritar e sinto um aperto em minha cintura e vejo ele sério, sério mesmo me encarando. - Vai a merda Ian! Você tava comendo uma puta no quarto ao lado do meu e sei lá quantas vezes já enfiou esse pau naquela ser ali! E eu nem tô surtando.

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