Capítulo 6

Ian on

—Corrir para pega-lá, o estado em que se encontrava era lamentável! Machucados por todo o corpo, e isso estava me deixando desinquieto, e meu lobo então nem se fala. Peguei a no colo e caminhei até o carro, meu pai abriu a porta e a coloquei deitada no banco com a cabeça no colo da minha irmã. Olhei pra Alan que falava algumas coisas para a garota da lanchonete e ela simplesmente se virou e foi embora, ela é companheira dele mais ele não aceito muito bem pelo fato de ser apaixonado por outra garota. entro no carro e dou a partida escuto suspiro de minha irmã e minha mãe que está no banco da frente passando a mão na barriga que já está bem grandinha, mais um mÊs já ganha. Volto meus pensamentos para a garota que está deitada ali atrás, ela agora não pode mais sair daqui e eu não sei bem como lidar com isso, porque não esperava esse incidente acontecer. fico mergulhado em meus pensamentos até que sou acordado deles pela minha mãe.*

Mãe: Então! quando ia me contar que tinha achado sua companheira? Estou esperando sua resposta Ian. * suspiro e encaro a rua a frente*

Ian: Olha! Eu ainda estou processando tudo isso. A senhora sabe mais que ninguém que eu não queria isso. * falo estacionando o carro, e antes que ela comece a falar desço e abro a porta pegando a garota.Entro e subo as escadas mas no primeiro degrau ela começa a gritar.*

garota: socorro! me ajuda madre... socorro... por favor não me deixe aqui com eles. * ela estava muito agitada subo correndo para o quarto e a coloco na cama. minha mãe entra com uma bacia e um pano*

Ian: o que está acontecendo mãe?

Mãe: ela tendo reação ao veneno que Marcos injetou pelas garras. mande alguém chamar mizura! só ela poderá ajudar, porque não sabemos ainda se ela é ou não loba ou se realmente ela humana. * diz colocando a compressa na testa e a agitação ainda continua. fico encarando-a até que minha mãe me da um grito*

Mãe: CORRE IAN! * Saiu do quarto e desço as escadas correndo, não que me importe com a garota porque acredite eu não me importo com ela. Mas minha mãe me mata! Vejo Alan sentado no sofá bastante pensativo e vou até ele.*

Ian: Ei cara! o que houve? * ele me encara e suspira*

Alan: Nada não! como está a Aíssa? * então esse é o nome dela.*

Ian: está mal! e queria que voce chamasse Mizura com urgÊncia! * Ele da um pulo do sofá me assustando*

Alan: o que a Luna tem? * reviro os olhos e me levanto indo em direção a cozinha.*

Ian: ela não é sua luna! Não a aceitei e nem pretendo aceita-lá. E respondendo sua pergunta, ela está com veneno do Marcos e como não sabemos o que ela é ainda precisamos tirar o veneno do seu organismo se não ela morrerá.

* ele balança a cabeça em negação com a minha resposta e sai. Sento colocando um pouco de suco e fico encarando o nada. Meu lobo não voltou a falar comigo e não sei mais o que eu vou fazer, essas garota veio pra bagunçar minha vida só pode! Meu celular toca avisando que tenho uma mensagem, pego mesmo pra ver e um sorriso brota em meus lábios. Era Camille, desde pequeno sou apaixonado por ela e ela por mim.*

Mensagem on

Mille- Oi meu lobinho! Espero que esteje acordado pois estarei chegando em 2 horas. Estou morrendo de saudade e espero que esteja também! beijos de sua mille.

* ela está de volta nem acredito, subo a escadas pra dar uma arrumada do quarto e resolvo da uma passada no quarto da tal Aíssa e antes de chegar escuto minha mãe falando*

Mãe: Mas como ? Era pra vocÊ está com o veneno ainda.

Aíssa: Olha senhora eu não sei do que está falando, eu só quero ir pra casa e esquecer isso tudo. * me aproximo da porta e a vejo sentada com os ferimentos cicatrizando, se eu estou impressionado? lógico porque pelo que ele disse de onde veio, só humanos que vivem lá.*

Mãe: eu entendo querida! sei que está assustada, mas vamos ter que conversa mais ir embora daqui voce não vai poder ir. * a vejo chorar e seus fungados invadem o ambiente*

Aíssa: eu só queria conhecer o mundo, ser feliz e me sentir bem em algum lugar! e olha onde vim parar. uma cidade que tudo, tudo que eu ouvia a madre contar em suas histórias é real, mal cheguei e fui ajudar com a mais boa intenção uma mulher que estava sendo atacada brutalmente por um louco e agora esse infeliz está atrás de mim! ele se transformou em um lobo meu DEUS DO CÉU * ela começa a abanar o rosto parecendo que estava com falta de ar, minha mãe segura suas mãos e a acalma*

Mãe: Ei! fica calma nós vamos te ajudar e a maneira que voce ajudou a moça foi incrível, vou te explicar toda história e voce entenderá melhor * quando minha mãe foi contar ela a corta*

Aíssa: eu sei toda, toda a história senhora! a madre fazia questão de contar essa história tim tim por tim tim.

Mãe: que bom! Então vou pegar alguma coisa pra voce se vestir e trazer alguma cooisa coisa pra comer.

Aíssa: a senhora sabe que aquele homem não me quer aqui, mesmo eu sendo companheira dele e o sentimento por mim também é recíproco! Não quero está aqui e muito menos olhar na cara dele. E eu acho que voce pensa na mesma coisa não é mesmo supremo! * fala e eu saiu de trás da porta e a encaro. *

Ian: não te devo resposta e nem do que eu quero ou não. * ela me encara sem abaixar o olhar *

Mãe: ian não comece a deixa em paz e depois que ela descansar conversaremos sobre o assunto.

Ian: tanto faz e mãe... a Camille está chegando * vejo minha mãe revirar os olhos e sair do quarto sem falar nada. Ela nunca gostou da camille sempre disse que era interesseira e eu discordo ela trabalha duro pra ter suas coisas. Não é porque a família dela é assim que ela também é. vejo minha mãe voltar com algumas roupas em mão e a entrega*

Mãe: tome um banho relaxante e descanse, assim que estiver melhor conversaremos com Mizura pra saber o por que da sua melhora repetína se voce é humana e também vou querer saber o nome dos seus pais e o numero deles pra poder ligar pra eles.

Aíssa: isso eu não poderei lhe falar senhora!* e antes da minha mãe perguntar ela responde* Não sei quem são, nem aonde estão muito menos numero de celular deles. Fui criada em um orfanato, depois dos dezoito anos tive que sair porque não permitem que maiores de idade vivem com os internos, então desde então vivo sozinha só eu e Deus * diz e da de ombros, ela fla de um modo engraçado que se o ar não estivessem tenso eu iria rir*

Mãe: sinto muito eu nem sei o que dizer* fala sem jeito e a mesma sorrir*

Aíssa: não precisa dizer nada! me acostumei com isso já *segura nas mãos da minha mãe e pega as roupas.* obrigada pelo que a senhora está fazendo por mim * se levanta e vai em direção ao banheiro e antes de entrar ela se vira e diz* - nem eu queria uma filha como eu! só trago tristeza e ruína para as pessoas * entra e fecha a porta.

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