Capítulo 7

Aíssa

* Não sei quanto tempo estou aqui, mas a água já esfriou! Está sendo muito difícil processar os acontecimentos recentes.

Abro os olhos e encaro o nada.

...

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Será? Será que a vida só quis brincar comigo e no final puxou meu tapete mais uma vez?

Minha cabeça dói horrores.

Me levanto da banheira e pego um roupão que estava pendurado e a roupa que a senhora me trouxe! Visto o roupão e saiu do banheiro e quando

levanto minha cabeça dou de cara com um monte de gente no quarto me encarando.

...

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Uma senhora que eu nunca tinha visto (aliás nunca vi ninguém que está aqui no quarto) veio ao meu encontro em passos lentos e com os olhos cheios de água, tava meio perdida com a cena; ela tocou meu rosto e o analisou bem.

Xxx: Minha Deusa da lua! Você está viva minha criança.

*me afasto bruscamente dela*

Aíssa: Como assim viva? Lógico que sim senhora, nunca estive mais viva.

Xxx: Liguem para Carla e Patrick agora e peçam para que eles venham imediatamente.

*Agora sim estava assustada! Quem são essas pessoas e o porquê delas virem aqui? Antes que pergunte a mulher que me deu as roupas logo intervém e pergunta*

- Porque meu cunhado e minha irmã tem que está aqui Mizura? Não estou enten... - para de falar e encara a mulher e depois me olha- NÃO -ela grita- Não pode ser! Não faça isso com a gente novamente. Eles não vão suportar Mizura. A gente viu ela morta.

Mizura: Desde o começo eu avisei, que levaram ela! Eles a deixaram iconciente no dia daquele ataque, mas não a mataram. Se você tivesse prestado atenção viria a marca de nascença * fala e abaixa o roupão revelando minha marca. Olhei assusta para ela, como sabia da minha marca e de que ataque? Nisso quando vejo a mulher já está em prantos e todos a abraçam. Certamente São os filhos e o marido. Menos a mulher loira que estava abraçada com o tal supremo.*- e o colar *diz tocando no mesmo e eu o agarro.* - Calma eu não viu pegar!

Aíssa: -Mesmo se tentasse não deixaria *digo e me afasto*

Mizura: O Gênio do pai *sorrir e pega o celular e sai. Olho a mulher que chora e soluça nos braçosdo marido eu acho.

Mãe de Ian: Depois de tantos anos de sofrimento, depois deles ter superado, por que agora* chora mais ainda e me olha, dou um passo para trás e entro no banheiro, suspiro fundo e minha cabeça dói mais ainda. Tiro o roupão e visto a roupa que por sinal é um vestido meio curto de alchinha. Encaro minha marca que mais parece uma tatuagem, mas não é pq mal tenho dinheiro pra comer quem dirá fazer uma tatuagem.*

...

...

Jogo água no meu rosto e saiu novamente. Ela já tinha se acalmado mais.

A tal de Mizura entra novamente.

Mizura: já estão a caminho. Daqui apouco chegam. *a mulher acente bebendonum pouco de água que o marido lhe entrega.

Mizura me olha e fala * - Sabem quem são seus pais?

Aíssa: Não sei e nem quero saber! Vivi todos esses anos muito bem sem eles. *ela me olha com pena *

Mizura: Entendo esses sentimentode revolta, acho que não é fácil viver em um orfanato.

Aíssa: Não! Não é bom, mas graças a Deus tive pessoas boas que cuidavam de mim como se eu fosse filha e isso não tem preço e por isso que digo, não me importo quem são meus genitores.

* a encaro séria e digo sem nenhum motivo de arrependimento* Que merda de vida! Merda mesmo, só queria curti minha vida e viajar.

Vim paarar em um lugar que coisas são totalmente fora do comum e por acaso sou companheira de um idiota, e por coincidência da porra do destino encontrei meus supostos pais.

*digo andando de um lado pro outro*

Mãe de Ian: Eles não a abandonaram! Eles foram enganados! Pensaram que tinha morrido. E VOCÊ VEM FALAR QUE NÃO IMPORTA QUEM SÃO SEUS PAIS? TODOS NÓS DA FAMÍLIA SOFREMOS COM SUA SUPOSTA MORTE GAROTA E VOCÊ FALA ASSIM?

Aíssa: primeiro! Nãopedi nasa disso.

Segundo: a senhora poderia abaixar a voz porque em momento algum levantei minha voz com você e terceiro e último: que eu saiba pais lobisomens tem ligação com seus filhos ou filhotes! Se o filho morre uma parte morre junto e fica um vazio, incapacitando assim principalmente a mãe viver.

*digo tantando não ficar com raiva e esfrego os meus olhos*

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