— Ben? - Monica começa cautelosamente enquanto seu braço é segurado com força, e ele a conduz até o carro. - Fiz algo errado? - ela anda apressadamente, tentando acompanhar seus passos largos e decididos.
— Algo errado? - ele pergunta depois de fazê-La entrar no carro e se sentar ao lado dela. - Você não faz nada errado, Monica! - sua voz suave não condiz com a expressão em sua face. - Nunca!
Derick acompanha toda a cena, tirando suas conclusões. Mas o que ele não pode acompanhar, é a mão de Ben se posicionando entre as coxas de Monica dentro do carro. Nem mesmo o beijo selvagem pode ser visto, nem por Derick nem por ninguém, pois o insulfilm nos vidros impede que se veja qualquer coisa dentro do carro.
— Seu olhar me pertence! Seu corpo me pertence, Monica! - Ben fala num tom possessivo, levemente feroz. - Você entende isso?
— Eu entendo isso, Ben, mas não sei o que você quer. - sua voz treme levemente.
— Pare de tremer! - ele fecha os olhos com força. - Do que você tem medo? - seu olhar se fixa no dela. - Você já foi agredida? - em vez de responder, ela abaixa a cabeça. - Me responde sim ou não. Você já foi agredida?
— Um namorado, quando eu tinha dezenove anos, eu estava na faculdade, meus pais nem ficaram sabendo, mas ele me deixou com muitos hematomas. - ela fala um pouco mais alto que um sussurro.
— Quem foi? - ele pergunta entre os dentes.
— Não importa…
— Quem foi? - ele a interrompe falando um pouco mais alto.
— Ele morreu de overdose, Ben. - ela o olha nos olhos. - Alguns meses depois.
— Que sorte a dele! - ele segura seu rosto entre as mãos. - Sabe que eu nunca vou te bater, não sabe? Independente do modo que transe com você, jamais vou te bater. Sabe disso? Entende isso? - ela assente, meio apreensiva. - Apenas coloque isso na sua cabeça! Jamais vou bater em você!
Ele toma sua boca mais uma vez, e desce suas mãos por seu pescoço, posicionando uma em sua nuca, para que ela não se afaste, enquanto a outra desce ainda mais e se posiciona em seu seio, por dentro de sua camisa, apalpa, acaricia e provoca seu mamilo.
— Seja minha, Monica! - ele sussurra contra sua boca. - Como o contrato exige, seja minha, porra!
Ele volta a beijá-la de forma animalesca, e vai deslocando a mão até o interior de suas coxas novamente, então a puxa para o seu colo e começa a esfregar sua mão contra o tecido que cobre a área que ele mais deseja no momento.
O carro mal estaciona, e Ben já está com a porta aberta, dando um jeito de sair com Monica agarrada a ele com pernas e braços. Ela o obedece porque, por mais que o ame e por mais que ele assegure, ela acha que ele é capaz de surrá-la.
Se deitando com ela na cama, ele arranca suas roupas de forma um pouco severa, assim como as suas próprias, e começa a penetrá-la sem nenhuma gentileza. O sexo selvagem que ele a poupou na madrugada se faz presente, com o olhar dele sobre o dela, buscando o brilho em seus olhos, o brilho que ele tanto almeja não está lá.
— Seja minha, Monica! - ele sussurra. - Só minha, caralho!
— Eu não entendo o que quer, Ben. - ela responde também sussurrando. - Não sou de mais ninguém.
Vendo o pânico e as lágrimas em seus olhos, ele suaviza suas investidas.
— Melhor assim?
Ele mal acaba de perguntar e começa a beijá-la. Ele não quer uma resposta em palavras, mas nas atitudes dela, que corresponde aos seus beijos, mesmo sem saber o que ele realmente quer. Ben a usa uma, duas, três horas seguidas, fazendo pequenas pausas, precisando de apenas alguns minutos de descanso. Nos momentos em que sua lubrificação seca, ele chupa seu clítoris até que ela goze e se lubrifique novamente e já começa a meter de novo.
As palavras “seja minha”, saem sempre de sua boca, como se fossem um mantra, mas é mais provável que sejam seu delírio, e se tornam o martírio de Monica que não consegue decifrar o significado dessa frase constantemente dita.
Depois de mais uma ou duas horas, ou até mais que isso ela começa a se desesperar. Ela já perdeu a noção de quanto tempo está ali, o sentindo entrar e sair de seu corpo, como se ele estivesse numa busca inexplicável e incansável.
— O que quer, Ben? - ela pergunta já beirando a exaustão. - Quer que diga que minha vida te pertence? - o primeiro soluço escapa de seus lábios sem aviso prévio. - A minha vida te pertence, Ben. Não posso respirar se você me proibir, não posso andar se você disser que não. Não posso falar se você não deixar. O que você quer, Ben? Me diz, por favor!
Ela já não consegue conter o choro, não tem forças para lutar contra suas lágrimas que insistem em sair, tamanho é o desespero que se apodera dela. Um pranto que vem de sua alma, acompanhado de soluços que sacodem seu corpo, se inicia de repente, deixando Ben a olhando sem reação por alguns segundos.
— Eu não quero que você chore…
Ele responde suavemente e então se senta no meio da cama a abraçando em seu colo, como se ela fosse uma criança que precisa de carinho, e começa a embalar Monica, pedindo incessantemente que não chore. Ele vai repetindo o seu pedido baixinho por várias vezes, depois começa a cantar a música Always, do grupo Atlantic Star, ainda a embalando. É uma música que fala que o amor vai crescer e que o casal estaria sempre em união, por causa desse amor que se torna gigante, e que os dois sabem disso.
— Ben, pode me dizer o que você quer? - Monica pergunta com o rosto encostado em seu peito largo, quando consegue acalmar um pouco o seu choro. - Pode me responder isso?
— Quero que seja minha, Monica. - ele responde suavemente, como se fosse algo óbvio.
— Eu não consigo entender, Ben. Pode me explicar?
— Quero que seja minha de corpo, mente e alma. Não sei explicar além disso. Só sei o que quero: que seja minha por completo. - sua voz continua suave. - Jamais quis tanto uma coisa como quero isso, Monica. Sinto como se minha vida dependesse disso para que eu continue a existir. Sinto que preciso disso mais do que o próprio ar para viver. É mais do que obsessão… é… - ele procura pela palavra que melhor define. - é uma necessidade vital! - ele a faz olhar em seus olhos. - Você entende? - ela balança a cabeça devagar. - Então vai ter que ficar com minha resposta original: quero que seja minha, Monica. - sua voz perde um pouco da suavidade. - E estarei dentro de você todos os dias até que seja minha! Não chore! Seja minha! - ele exige.
Ela engole seco enquanto ele se levanta. Em pouco tempo ele volta de banho tomado, lê uma mensagem que chega em seu celular, e leva Monica nos braços para a banheira.
— Relaxe. Leve o tempo que quiser. Não tenho hora para voltar.
Ele se vira e sai do banheiro sem observar sua reação. Ela o observa com lágrimas correndo por sua face, sem saber se ele sair é melhor ou pior para seu estado de espírito no momento. Desolada, abraça as próprias pernas apoiando o queixo nos joelhos, sentindo os jatos de hidromassagem tentando relaxar seu corpo, e só sai da banheira quando a água começa a esfriar. Veste um roupão felpudo, sai para o quarto e se surpreende com uma pequena caixa vermelha aveludada em cima da cama, que ela abre curiosa.
— Ben me deu joias? - ela sussurra com o cenho franzido e a caixa aberta nas mãos.
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Atualizado até capítulo 70
Comments
Clesiane Paulino
ela tá presa a ele por causa do amor que ela tem pela a mãe... mas tenho que certeza que se a mãe dela soubesse disso... preferia morrer do que ver a filha viver assim... ele tem tudo que quer... menos o que o dinheiro não pode comprar... um eu te amo dar parte de mônica🥺🥺🥺🥺🥺🥺
2024-01-19
0
Cheila Oliveira
Gente ela é submissa a ele. com a profissão que ela tem que deixe dele e vá viver a vida dela.
2023-09-10
1
Lulu 🌹
Muito sarcástico cantando essa música….ranço desse homem 🤢🤮🤮🤮🤮
2023-06-06
0