— O que está acontecendo com você hoje? - Ben pergunta, acariciando o rosto pensativo de Monica, deitado ao seu lado, na gigantesca cama do casal, no domingo à noite.
— Não sei dizer… agora foi a lembrança da assinatura do contrato. - ela olha para ele. - Eu nunca entendi o motivo de você se casar comigo, com tantas beldades que você tem por aí…
— O que você quer, Mônica? Quando você começa com essas recordações, é porque quer me pedir alguma coisa.
— Por que você acha isso?
— Estamos casados há dois anos. Exatos seis meses depois do casamento, você estava pensativa, recordando nossos seis meses juntos, e me pediu para fazer um curso de aperfeiçoamento em joias modernas, eu deixei. Há um ano, você estava pensativa, mais uma vez cheia de recordações nossas, me pediu para começar a trabalhar, eu deixei. Há seis meses, você queria que sua mãe fosse trazida para ser tratada aqui, perto de você, mesmo sabendo que isso triplicaria o valor do tratamento, então ficou tendo recordações sobre nós, e eu não medi esforços, e mandei que a trouxessem. - ele faz uma pequena pausa, olhando intensamente nos olhos dela. - O que você quer, Monica?
— O contrato da nova coleção de joias da sua empresa… - ela sussurra, parecendo estar sob um efeito hipnótico dos olhos de Ben.
— Isso é algo muito grande… assinando minha nova coleção, você seria imbatível, talvez nem precise mais de mim. Então, o que me dará em troca?
— Só tenho meu corpo para lhe oferecer. - sua voz ainda é um sussurro.
— Só que isso eu já tenho num contrato, não é? - sua mão desliza sobre o corpo de Monica, como se estivesse reafirmando suas palavras. - Você não pode barganhar o que não é seu. - sua voz soa cruel. - E eu vou usar agora o que é meu.
— Mas você acabou de usar… - ela engole seco.
— Não me saciei ainda, querida esposa. - seu meio sorriso tem um quê diabólico. - E parece que hoje, estou meio insaciável. Já que você está tão nostálgica hoje, você se lembra do que aconteceu na última vez que fiquei assim?
— Fiquei sem andar direito por uma semana.
O sorriso de Benedict se alarga, enquanto ele começa a tomá-la de novo, alegando que Monica não havia pago devidamente o último tratamento de sua mãe. Ele a avisa que ela pode tentar protestar, mas que tomasse cuidado para que ele não se zangasse com suas queixas e seus protestos.
Ben se mostra impiedoso a noite toda, sabendo que ela sairá cedo para trabalhar, e que ele pode dormir o dia todo se quiser, uma vez que é o CEO de sua empresa. Monica por sua vez, engole as lágrimas de seu desespero. Sim, ela tem que trabalhar e sabe que não vai dormir essa noite, e que terá que passar uma semana dolorida. Mas a vida de sua mãe vale todo e qualquer esforço que ela tenha que fazer.
Uma voz em sua mente, diz que ela pode ter se casado com o próprio demônio, e vendido sua alma para ele. Afinal, qual é o homem que sai com tantas mulheres e ainda está insatisfeito? Qual é o homem que faz tanto sexo em uma noite, e ainda sai para trabalhar no horário certo como na última vez que isso aconteceu?
Depois de quase quatro horas, ela sente, mais uma vez, a mão dele vagando por seu corpo, e já é a sexta vez… ou seria a sétima? Não importa. Ela já havia perdido as contas. Poderiam dizer-lhe que é décima oitava vez, e ela não duvidaria. Além disso, não seria a última nessa noite. E com certeza, haveriam mais noites assim em sua vida.
Amanhece e Benedict ainda está em cima dela. Parece que sua ereção nunca vai ter fim. E quando ele sente que ela já não está mais conseguindo recebê-lo dentro dela, ele chupa seu clítoris até que ela goze em sua boca, e começa a meter nela de novo.
Ele faz questão de fazê-la perder o horário de trabalho, a possuindo mais uma vez, pela manhã, minutos depois de ter gozado mais uma vez. Então ela chega uma hora atrasada na empresa.
— A noite parece ter sido boa, hein, Mo? - Emily é a primeira a vê-la chegando.
— Ah! Foi excelente! - Monica sorri, mesmo sem forças. - Você nem pode imaginar.
Suas colegas de trabalho, são todas casadas, mas ela nunca as viu andando de maneira torta, como ela está agora.
Monica vai direto para sua sala, esperando não ver mais ninguém, que possa fazer mais algum comentário maldoso, como Emily acaba de fazer. Mas ela olha para sua cadeira e seus olhos se enchem de lágrimas. Ela está tão dolorida que sabe que não vai conseguir se sentar hoje.
Seu telefone toca. É um dos médicos que cuidam de sua mãe.
— Doutor Hemmet? - seu coração dispara ao atender. - Aconteceu alguma coisa com a minha mãe?
O médico explica que sua mãe está bem, e que precisa do seu consentimento para encomendar os remédios de sua mãe. Eles custam uma pequena fortuna por mês, e o doutor não os compra antes de consultá-la.
Todo mês é a mesma batalha com Benedict, para que ele libere o pagamento dos medicamentos de sua mãe, e Monica tem que colocar um basta nisso. Ela tem que conversar com ele, para que Ben faça um pagamento direto mensal dessas despesas. Mas com certeza ele vai recomeçar o discurso de que, se ela trabalha, como ela não tem nem o valor dos remédios de sua mãe?
“Tudo bem, Monica! Vamos falar com ele! Passamos mais algumas noites em claro, se for necessário. Mamãe tem toda a prioridade em nossas vidas!” - ela pensa como se ela fosse outra pessoa falando para ela como agir e o que suportar.
Em seu telefone, disca o número de Ben, mas ele não atende.
“Ele deve estar com sua celebridade atual…” - ela pensa com tristeza. É ela que passa uma noite angustiante, mas quando mais precisa, ele não atende o telefone para que sua amante não fique chateada. Mas ele atende suas amantes quando está com ela, sem nem se dar ao trabalho de disfarçar seu tom carinhoso com elas, e às vezes até confirma valores exorbitantes de presentes que lhes está dando, ou até mesmo dinheiro que está transferindo para a conta delas.
— Isso é humilhante… - ela sussurra para si mesma.
— O que é humilhante?
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Atualizado até capítulo 70
Comments
Marta Monteiro
Ben e um miserável, desgraçado, estuprador dos inferno 🤬🤬🤬🤬🤬
2024-08-21
7
Sara Dos Santos
situação complicada
2024-02-17
2
Clesiane Paulino
que situação horrível 😞
2024-01-18
3