Uma gargantilha cravejada de diamantes com um pingente de esmeralda, e um par de brincos com o mesmo design, é o presente típico que Ben dá às suas amadas beldades. Quantas vezes Monica viu reportagens e relatos dessas mulheres usando joias que ganharam de Ben? Brincos, colares, pulseiras, anéis, tornozeleiras… sempre em ouro e platina. Muitos com pedras que combinavam com os olhos de quem as estivesse usando.
Ben sempre tem joias em seu cofre dentro de seu escritório em casa. Sempre gostou de tê-las por perto para sair carregando uma para dar de presente às suas amantes. Há poucos dias ele abasteceu seu cofre com algumas dessas caixinhas de joias. Foi um dia depois de falar à Monica que havia rompido com Layla, e que já tinha uma nova amante. Mas ele nunca deixou que ela chegasse perto do cofre ou das caixinhas aveludadas e, agora, uma dessas caixinhas estava em suas mãos.
“— Ben as deve ter esquecido.” - ela pensa. - “Não podem ser para mim. Elas não são para mim.”
Triste, ela ajeita as joias na caixinha, como se não tivesse mexido nelas e coloca a caixa na mesinha de cabeceira de Ben, e se deita na cama, encarando a caixa. Depois de um tempo, ela adormece, ainda vestindo o roupão.
Ben chega de madrugada e observa Monica. Sua posição indica que ela estava olhando para sua mesa de cabeceira, então ele vê a caixa e franze as sobrancelhas.
“— Não gostou das joias?”
Ele olha para ela novamente e analisa que seu corpo está virado para o seu lado da cama, a cabeça posicionada para olhar confortavelmente para a caixa, adormecida com o roupão que saiu do banho.
“— Nesses dois anos de casamento, nunca lhe dei joias. Nem mesmo um anel ou aliança de casamento.”
Ele suspira e se despe deixando as roupas caídas no chão, se deita ao seu lado encarando e acariciando seu rosto, e ela desperta.
— Não gostou das joias? - sua voz suave repete a pergunta que ecoa em seu cérebro.
— São lindas. São para sua próxima coleção? Você quer minha opinião, Ben? - ela não sabe se seriam para Naomi ou Layla, então omite a frase que realmente quer dizer: que a futura dona irá adorar tê-las.
— Não. - ele esboça um leve sorriso. - Elas são exclusivas.
— São únicas! Como todas as que você dá de presente.
— Sim. E essas são suas.
— Minhas? - ela o olha incrédula. - Você as esqueceu e desistiu de presentear?
— Não. As tirei do cofre para dá-las a você. Achei que combinaria com seus olhos.
— Obrigada, Ben! Estou sem palavras, elas são realmente maravilhosas. - ela se emociona com seu gesto. É o primeiro presente que ganha dele.
A meia-luz do abajur permite que Ben veja que seus olhos estão brilhando, mas este ainda não é o brilho intenso que ele procura. Não é o mesmo brilho de quando ela fez a apresentação de seus designs.
— O que é preciso, hein, Monica? - ela franze suas sobrancelhas, o olhando sem entender. - Para que se entregue e seja realmente minha, o que é preciso?
— Não consigo te responder se você não me disser o que isto significa, Ben.
Ele suspira trazendo-a para seus braços e a beija intensamente. Ela corresponde como em todas as vezes que ele a beija. Aproximando ainda mais seus corpos, Ben prolonga um pouco mais o beijo, se satisfazendo parcialmente, ao sentir seus corpos se aconchegando um ao outro.
— Tente entender, se entregue e seja realmente minha. - ela abre a boca, mas Ben não a deixa falar ainda. - Prometa que vai tentar entender e, quando conseguir entender, será minha por completo. Me prometa, Monica.
— Vou tentar, querido. Eu prometo.
Ben dá um sorriso largo ao ouvir sua promessa.
— Vai trabalhar cedo, vai mais tarde ou não vai trabalhar hoje?
— Não vou me esforçar para sair cedo para o trabalho, enquanto eu estiver na Brown.
— Muito bem, querida. Dei folga para o motorista hoje. Eu te levo quando quiser ir.
— Obrigada, Ben. - ela sorri.
— Me agradeça cumprindo sua promessa. - ela assente. - Vamos tentar dormir. Te quero descansada mais tarde. Você sabe o motivo.
Aproveitando-se de ter Dylan em suas mãos, por ele ter omitido sobre a oferta de emprego, Monica chega na agência depois do almoço. Ben a deixa na porta, como havia prometido de madrugada, usando seu carro esportivo, que adora dirigir.
A princípio, tudo parece normal na agência, mas assim que Monica entra em sua sala, Derick entra e encosta a porta.
— Boa tarde, Mo.
— Olá, Derick. - ela mostra um sorriso cordial. - Precisa de alguma coisa?
— Respostas! - ele se aproxima de sua mesa com uma expressão arrogante no rosto. - O que fez para Benedict Smith carregá-la para todos os lados que ele fosse?
— Eu não fiz nada. Ele queria que eu visse os desenhos das outras agências. - ela responde calmamente.
— Ele nunca fez isso, Monica Johnson! Deu para ele?
— Que espécie de pergunta é essa, Derick? De onde tirou isso?
— Observei os olhares brilhantes de ambos, durante sua apresentação. - ele dá uma risadinha baixa de deboche. - Ele estava até de boca aberta te observando. Seus olhares se cruzaram várias vezes! Acha que ainda acredito no seu discurso de “Eles não sabem que nós existimos!”, “Por que vocês ficam cuidando da vida deles?”, ou “Eu não fico olhando para ele.”? Eu tenho certeza de que, como uma boa vagabunda, você deve ter ido parar na cama dele! O solteiro mais cobiçado de Londres!
— Corrigindo! Da Inglaterra!
Ambos olham para a porta que não perceberam que foi aberta por Ben Smith em pessoa.
— E agora você entra quando bem quer na sala dela, Ben? - Derick sorri como se tivesse acabado de ganhar um prêmio de loteria. - Todos vão saber a boa bisca que você é! Todos saberão o quão baixo você joga, Monica!
— Você quer saber a verdade, Derick? - Ben pergunta calmamente.
— Acredito que eu tenha acabado de dizer a verdade. - ele ri baixinho. - Monica é capaz de qualquer coisa para conseguir um contrato com você.
— Não, prezado colega. - Ben se aproxima dele e coloca uma das mãos em seu ombro. - A verdade é muito diferente dessa sua conclusão torpe, não é querida? - ambos olham para Monica que, boquiaberta, olha para Ben. Ele tem um sorriso largo no rosto. - Sabe, Derick? Monica está em minha cama todos os dias, há dois anos, ou seja, desde que nos casamos. - Monica arregala os olhos, enquanto o sorriso de Ben se torna ainda mais largo e Derick franze o cenho. - Sobre ela dar para mim, sim! Ela dá para mim de bom grado, mas eu a estupro todas as noites, pois… ah! Ela consegue despertar os meus instintos mais primitivos! Porque… olha para ela! Ela parece ser gostosa pra caralho, não é? E ela é! Quando entro nela, eu enlouqueço e quero foder como um selvagem! Nenhuma mulher nunca conseguiu me dar nem um terço do tesão que sinto quando estou com ela!
Derick olha de um para o outro boquiaberto. Seu cérebro tentando processar tudo o que acabou de ouvir, enquanto Monica olha espantada para Ben, tentando entender o motivo dele ter falado tudo isso, depois de citar tantas vezes a cláusula do contrato, que diz que ela não pode falar do relacionamento entre eles para ninguém.
— Mais uma coisa, Derick. - Ben continua. - Ela não pode reclamar, nem falar sobre isso com ninguém. Quer saber por quê? Eu a fiz assinar um contrato que a proíbe dessas, e de várias outras coisas.
— Você está me dizendo que vocês dois são casados há dois anos? - Derick pergunta incrédulo.
— E não se esqueça de que eu a estupro todas as noites.
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Atualizado até capítulo 70
Comments
Clesiane Paulino
eita Derick olha no que se meter onde não deve😡
2024-01-19
1
Lulu 🌹
Pra que deixar que estupra ela todas as noites? Autora…..me socorre por favor 🙏🏼🥹
2023-06-06
1
Lulu 🌹
Primeiro vc tem que parar de ser garanhão e ficar transando na rua com suas putas, depois se rastejar como o verme que vc é e ainda assim ela não te aceitaria fácil 🙄🙄🙄
2023-06-06
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