CAPÍTULO DEZ

Monica olha boquiaberta para Ben, depois de volta para Tony. Abaixa a cabeça, tentando absorver o que acabou de acontecer, mas parece ser um sonho, então ela belisca seu braço furtivamente.

— Não é um sonho. - Ben sussurra em seu ouvido.

— Está tentando fazê-la recusar minha proposta, Ben? - Tony pergunta com uma sobrancelha erguida.

— Claro que não. Só disse a ela que tem que tomar uma decisão. - Tony sorri. - Mas eu ainda não fiz uma oferta para ela. - o sorriso de Tony se desfaz, e o de Ben surge. - Ambos sabemos o quanto ela é boa no que faz. - Monica olha para Ben atordoada e boquiaberta. - Façamos o seguinte, ela te responde quando o responsável pelo design da minha nova coleção for anunciado.

— Está respondendo por ela, Ben? - Tony eleva o queixo em sua direção como um desafio, suas sobrancelhas franzidas e os olhos estreitados, indicam que ele não vai desistir. - O que te dá o direito de responder por ela?

— Você não vai gostar de saber, e só por isso não vou responder a você, Tony. - Ben ri baixinho. - Mas tudo bem. Vamos perguntar… Monica? - eles se viram  para ela. - Gostaria de responder agora, ou quer esperar que eu anuncie quem vai assinar minha coleção?

— Eu… acho melhor esperar. - ela responde temendo as consequências de contrariar Ben, que sorri largamente. - Assim eu posso me concentrar apenas em meu projeto que vai disputar a coleção de Benedict. Além disso, se for eu a assinar, podem considerar que não foi por mérito meu, tendo mudado de agência.

Ela conclui raciocinando rapidamente, criando em seu íntimo a esperança de que seus desenhos serão os escolhidos. Afinal, Ben parece estar disputando abertamente a contratação de sua mão de obra com Tony. Ele pode não ter elogiado seus trabalhos antes, mas agora claramente está... não está? Pelo menos é o que ela acha. Ou seria apenas o medo que ele tem de ela se tornar financeiramente independente dele? E agora a dúvida está totalmente formada em sua mente, e ela sente uma pontada de desânimo em seu coração.

A reunião termina com Tony reforçando a proposta que fez à Monica, que agradece e é conduzida por Ben para o carro. No caminho de casa, ela fica olhando para a paisagem da chuvosa Londres através da janela. Sua mente fica remoendo a dúvida sobre as intenções de Ben.

— Por que não quis que eu aceitasse a proposta, Ben? - ela pergunta de repente.

— Você mesma respondeu. Se minha equipe escolher os seus desenhos, as pessoas, principalmente os jornalistas, vão dizer que foi porque você mudou de agência. - sua resposta é um balde de água gelada no fio de esperança de Monica.

— Então não é você quem vai escolher? - ela disfarça sua decepção.

— Tenho uma equipe de diretores, você sabe disso.

— Eu supus errado, Ben. Principalmente por você estar me levando a todas as outras agências para ver os seus desenhos. Só tirei algumas conclusões erradas. - ela dá um meio sorriso, olhando para ele, que assente.

— Até mais tarde. - ele diz quando ela começa a descer do carro, no jardim da mansão.

— Vai sair? - ela se vira para ele.

— Quer que eu fique? - ele dá seu meio sorriso cafajeste e estreita os olhos. - Está ansiosa para aprender o jeito que quero fazer sexo com você? - sem aviso, ele pega sua mão e coloca em sua ereção. - Olha como você me deixa… - ele a puxa e a beija de forma primitiva. - Quer que eu fique, Monica? - ele se afasta alguns centímetros e sussurra a pergunta.

— Vai ser gentil? - a pergunta lhe escapa sem querer,  ela se arrepende no mesmo milésimo de segundo, e morde o lábio inferior, apreensiva.

— Está dizendo que eu não sei ser gentil com você? - sua voz se eleva minimamente, mas ela sente a diferença e estremece involuntariamente. Ele continua com seu sorriso cafajeste. - Tome um banho relaxante e vista uma lingerie provocante. Eu não demoro. - ele a beija suavemente e a deixa sair do carro.

Monica observa o carro se afastar e, pela milionésima vez, a ideia de fugir passa por sua cabeça. Determinada, ela entra na mansão, ocupando a mente com imagens de sua mãe e dos canhotos dos boletos das despesas dos tratamentos dela pagos.

Ela tenta se encher de esperança de que Ben seja gentil, mas a lembrança do beijo que ele acabou de lhe dar no carro, faz seu coração acelerar e saltar várias batidas. Seus olhos ardem com o esforço que faz para não chorar, a sua garganta seca e sua respiração fica insuportavelmente pesada.

Deixando que a banheira se encha, começa a colocar nela sais relaxantes e a essência que Ben mais gosta que ela use. Deitada na banheira, com os jatos de hidromassagem ligados, ela deixa que as lágrimas de angústia e agonia banhem seu rosto por um tempo, depois se conforma e veste a lingerie preferida de Ben.

— Você realmente não demorou. - ela diz suavemente quando o vê sentado na cama, assim que sai do closet.

— Meu gerente do banco precisava falar comigo, então fui até a casa dele. - ele se levanta e retira duas pequenas embalagens dos bolsos. - Depois passei no shopping. Venha até aqui.

Ela se aproxima, o observando abrir uma das embalagens. De dentro dela, ele retira uma borboleta rosa de aproximadamente seis centímetros e um bastãozinho do mesmo tamanho. Ele se ajoelha em sua frente, afasta sua calcinha para o lado roçando de leve um dos dedos em seu clítoris propositalmente, fazendo-a arquear suspirando. A borboleta é encaixada em seu clítoris. Ben reposiciona a calcinha por cima do mini vibrador e gira a parte de cima do bastão para o nível mínimo.

— Um vibrador… - Monica geme, agarrando os ombros de Ben com força. Ele sorri para seus olhos fechados e sua boca aberta.

Suavemente, ele a deita de bruços, atravessada na cama, deixando-a absorver as sensações que o vibrador lhe proporciona. Caminha até o outro lado da cama, onde está sua cabeça, abrindo a outra embalagem. Ele se senta próximo a ela com o dedo encaixado na argola do objeto.

— Faz um biquinho. - ele ordena, mas sua voz é suave. Ele encosta o objeto em sua boca, assim que ela o obedece. - Chupa como se fosse o meu pau. - ele provoca.

Ela começa a chupar, mas o objeto é pequeno, então ela o empurra para fora da boca.

— Isso não é nem um quinto do seu pau. - ela diz manhosa, permanecendo de olhos fechados, fazendo com que  Ben ria baixinho.

— Então só umedece ele.

Ela passa a chupar e empurrar o objeto da boca, e começa a convulsionar em seu orgasmo, então geme, esquecendo do objeto completamente. Excitado com o orgasmo dela, Ben coloca o objeto de lado e toca sua língua com o dedo médio. Monica agarra sua mão e suga com vontade. Ben suga o ar ruidosamente através dos dentes. Depois caminha de volta para suas pernas, e as afasta gentilmente, assim como o fundo de sua calcinha, mantendo a frente no lugar, para segurar o vibrador.

Com o lubrificante espalhado em seus dedos, Ben acaricia seu cu. e massageia seu cóccix. Monica relaxa sentindo seu toque suave. Sentindo ela se soltar, ele aumenta o vibrador para o nível médio e, ainda massageando seu cóccix, começa a introduzir e retirar o plug anal. Um gemido alto escapa pelos lábios de Monica. Ben livra sua ereção do aperto de suas roupas, puxa seu quadril levemente para cima, deixando-o empinado e começa a penetrar sua boceta encharcada, continuando a brincar com o plug, fazendo com que  tenha um orgasmo múltiplo.

Parado dentro dela, sentindo a plenitude de seu orgasmo intenso, ele retira o plug devagar, aumenta o nível do vibrador para o máximo, fazendo-a gritar seu nome. Ele se aproxima de seu ouvido, se deitando sobre ela.

— Acho que você vai amar isso. - sua voz grave está rouca de tesão, quando ele sussurra, arrepiando ainda mais, sua pele que já estava arrepiada.

Voltando para sua posição inicial, ele lubrifica mais um pouco, e volta a massagear seu cóccix, então começa a penetrar seu cu. suavemente, sentido-a se entregar a mais um orgasmo, quando está totalmente enterrado em sua bunda. Os espasmos incontroláveis em torno de seu pau., o faz gozar também, num orgasmo que ele classifica como o melhor de sua vida até agora.

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