Capítulo 17

Aquele foi um dos jantares mais difícil era muita informação e nem pra comer direito serviu, e logo após o jantar fui pra ronda noturna no lado sul da vila e nessa noite tivemos uma tentativa de ataque mais foi contida antes mesmo de entrar na aldeia.

Eu penso muito no que vem pela frente, esse negócio de 13 segredos mexeu muito comigo e com meu pai, resolvemos deixar apenas entre eu, ele e minha mãe, por enquanto quanto menos pessoas souber melhor será.

Eu tentei falar com Ana, mais de cinco  vezes sobre o ocorrido da escola mais ela foge de mim a todo custo. Então resolvi deixar esse assunto de lado, talvez algum dia ela me conte.

Hoje levei Ana para conhecer um dos meu lugares favoritos, a cachoeira das 4 pedras. Foi um momento muito gostoso apenas eentre eu e ela.

Nesse momento eu estava sem saber oque fazer, ela me questiona sobre meus olhos vermelhos que ficaram assim após Ana fazer um comentário um tanto safado.

Eu: Ana isso é apenas a reflexão do sol -  digo e viro de costas pra ela para tentar fazer meu olho voltar ao normal - viu era apenas o sol - digo quando fico de costas pra luz do sol.

Ana: eu sei oque eu vi Benjamim mais se você não quer me contar a verdade está ok, mais quando eu começar a esconder as coisas de você não venha achar ruim - diz ela e sai voltando pelo caminho que agente passou.

Acompanho ela sem falar nada, ao entrarmos no carro ela me olha e apenas fecha o olho, foi uns 40 minutos até chegar na casa dela. Quando o carro parou nos descemos, fui abrir a porta pra ela porém ela já tinha aberto e estava batendo a porta do carro. Ana enrosca seus braços no meu pescoço, e me olha com carinho.

Ana: me desculpa tá bom - diz e me da um Celinho - a hora que você estiver pronto pra me contar oque há com você, saiba que eu estarei aqui pra te ouvir e tentar entender ok? - fala e nasce um sorriso de canto na minha boca - já entendi que em alguns momentos seus olhos mudam do preto pro vermelho, já me conformei com isso, agora espero que em algum momento você me conte como e porque.

Eu: obrigado por entender, eu prometo que um dia eu te explico, é muito complexo - digo a abraço ela pela cintura - eu odeio ficar brigado contigo.

Ana: eu também, acho que você tem seu tempo e sei que você não me esconderia nada grave - diz e meu corpo trava e beijo Ana pra tensão do meu corpo passar - preciso entrar, vovo tá em casa - fala e aponta pra luz da sala que acendeu

Eu: tudo bem vai lá - falo e Ana gruda nossos lábios tornando um beijo cheio de desejo, uma de minhas mãos desce pra bunda dela e a outra sobe pro pescoço dela. Ana arranha minha nuca me fazendo soltar um gemido baixo.

Ana: pra você não esquecer que se fizer besteira perderá isso - diz e se antes eu estava tenso agora estou pior ainda - vou entrar - diz e me dá um Celinho e abre o portão entrando.

Espero ela entrar dentro de casa e depois entro no me carro, vou pro banco de sangue perto do escritório de meu pai. Quando cheguei lá Daniel também estava.

Daniel: e aí, ronda noturna hoje? - pergunta assim que me aproximo dele

Eu: sim, vim buscar duas bolsas de sangue e depois vou em casa tomar um banho e ir pra ronda - digo e observo alguns vampiros esperando as responsáveis liberar suas bolsas de sangue.

Daniel: olha ali problema vindo pra você - diz e eu olho na direção que ele está olhando e vejo Viviam

Eu: já não basta meus problemas agora me vem mais esse, eu mereço senhor - digo e ela se aproxima

Viviam: olha só quem veio buscar sangue, sua bolsa não lhe deu oque você tanto gosta? - pergunta e sinto um pouco de sarcasmo e ironia em sua voz.

Eu: Ana não é qualquer uma que se sujeita a um papel parecido com o seu - digo afim de acabar com essa conversa.

Viviam: você ainda vai se arrepender por essa escolha absurda - diz com sua cara de raiva, dando as costas e indo pra outro lugar.

Depois de esperar uns 15 minutos, me entregara minhas bolsas de sangue, fui pra casa e quando cheguei em casa entrei e fui pra cozinha, assim que abri a bolsa de sangue meus extintos de vampiro apareceu, em menos de 5 minutos eu tomei um litro de sangue.

Após tomar banho e descansar um pouco fui fazer uma ronda no lado oeste da vila, fiquei na ronda junto com Breno, Álvares, Gustavo, Pietro, Alex, Bento e Thomas.

Thomas: ihh você não sabe quem eu fiquei ontem? - fala ele todo convencido

Álvares: a Luana - diz ele revirando os olhos. Luana era uma garota que Thomas sempre teve vontade de ficar mais ela nunca dava moral pre ele.

Thomas: sim, ela é maravilhosa. Ela é delicada... - mal termina de falar o resto dos meninos fala

"Ela é linda, educada e carismática" - os sete falam ao memso tempo.

Thomas: como sabiam oque eu ia falar? - pergunta debochando de nós.

Eu: você todo dia fala isso dela cara, até parece que tá enfeitiçado na garota - digo e todo mundo da risada.

Ficamos ali rindo e zuando o Thomas por mais tempo, quando meu turno de vigia já estava quase terminando sinto meu celular vibrar e vejo que foi Ana me mandando uma mensagem.

Ana: Oi

^^^Eu:Tá tudo bem?^^^

Ana: tá sim só te mandei mensagem pq não estou conseguindo dormir🙃

^^^Eu:quer que eu vá aí?^^^

Ana: vc pode?

^^^Eu: daqui uns 15 minutos tô chegando ❤^^^

Ana:ok, te espero.

Ana: e não se esqueça, entre pela janela kkk

^^^Eu:ok.^^^

Fiquei lá conversando com Ana e pensando nela. Quando estava perto do meu horário terminar eu comprimentei os meninos e fui pra minha casa.

Cheguei em casa e meu pai estava sentado no sofá com minha mãe assistindo.

Eu: Boa noite mãe, pai - falei e dei um beijo na bochecha de mamãe - preciso de sangue, tô com fome

Mae: vá à cozinha, a moça deixou uma no refrigerador pra você - diz mamãe toda carinhosa.

Fui até a cozinha e peguei uma bolsa de sangue no refrigerador e fui pro quarto tomando o sangue.

Entrei no quarto tirando meu sapato, e depois tirei a chave e carteira que estava no bolso. Deixei tudo em cima da cama e fui pro banheiro.

Joguei a embalagem da  bolsa de sangue no lixo e tirei minha camiseta e calça e cueca entrando embaixo do chuveiro.

Tomei um ótimo banho e depois passei um perfume antes de colocar a roupa. Fui pro closet, que eu acho desnecessário mais minha mãe que quis fazer a casa do jeito dela então meu pai aceitou, peguei uma roupa dentro do closet e voltei pro banheiro pra passar mais um pouco de perfume.

Peguei minha chave e carteira e desci as escadas e meus pais ainda estavam assistindo filme.

Eu: tô indo pra casa da Ana, se eu não voltar é porque vou dormir lá tá - falo pra deixar avisado.

Julia: meu filho eu não gosto de você voltando de madrugada, ainda mais agora com essas ameaças de ataques.

Eu: calma mãe, eu vou lá ficar um pouco com ela, e se eu não voltar e pq vou dormir lá - explico pra acalmar o coração da veia.

Pai: só tome cuidado Filho, sua mãe é assim preocupada você sabe - fala papai após mamãe apoiar sua cabeça no ombro dele.

Eu: tá bom mãe eu vou tomar cuidado - falo dando um beijo na testa dela.

Sai de casa e fui pra garagem, peguei o Civic preto e fui pra casa da Ana. Parei o carro um pouco longe e fui pra lá, a janela do quarto dela estava aberto então facilitou minha subida.

Aproveitei meus treinamentos de vampiro e voei pra janela da Ana, ela estava deitada na cama e quando ouviu o barulho pulou da cama e veio pra me ajudar a passar da janela pra dentro do quarto.

Eu: você precisa avisar sua avó - digo e ela da um risinho leve - ficar escalando essa janela não vai dar não amor.

Ana: você me chamou doque? - pergunta Ana com os olhos arregalados.

Eu: de amor - digo e ataco os lábios dela, com certa brutalidade mais tomando cuidado pra não machucar ela - é oque você é não é? - digo após parar o beijo.

Ana: é a primeira vez que você me fala isso - diz um pouco envergonhada - eu estou sem sono nenhum - diz é vejo ela com uma carinha manhosa.

Eu: quer fazer oque minha gatinha manhosa? - pergunto pra ela que se joga em cima da cama.

Ana: ah não sei - diz um pouco pensativa e do nada levanta da cama num pulo - vamo ver as estrelas vida? - pergunta ela com um sorriso enorme.

Eu: você vai pular a sacada também? - pergunto dando risada

Ana: vou descer pela sala -  diz ela indo em direção ao banheiro.

Eu: você vai demorar muito Ana? - pergunto e ela grita que não do banheiro - tô te esperando lá fora.

Pulo a janela e vou até onde deixei meu carro, entro nele e vou até a porta da Ana e ela já me espera no outro lado da calçada, destravo a porta pra ela que entra sem seguida.

Eu: tá muito cheirosa - digo ao sentir o perfume doce dela - é o melhor cheiro do mundo.

Ana: onde podemos ficar? - pergunta ela se animando - tem que ser um lugar  que dá pra ver bem o céu.

Eu: tenho o lugar perfeito - digo ao me lembrar de um lugar que minha mãe me levava quando eu era pequeno - mais não podemos demorar, a senhorita está suspensa eu não, amanhã preciso ir pra escola.

Ana: tudo bem - diz Ana e encosta a cabeça no vidro do carro, eu tiro uma mão do volante e junto com a mão dela entrelaçando uma na outra.

Chegamos ao lugar onde dava pra ver o céu bem direito, Ana gostou bastante. Sentamos no chão e ficamos ali olhando, era lindo demais.

Ficamos ali olhando as estrelas e conversando bastante, só que chegou ao certo ponto e Ana começou a cochilar.

Eu: Ana vamos embora - falei dando leve chacoalhada nela pra ela despertar - já tá ventando muito e daqui a pouco amanhece.

Falo pois já são quase três horas da manhã, e mais tarde tenho aula.

Ana: vamos - fala ela levantando e quase caiu, pois tropeçou nos próprios pés - tô com bastante sono.

Eu levo ela no colo até o carro, chegando lá coloco ela no banco da frente e ela volta a cochilar. Quando chegamos na casa dela, entro pela porta da frente e subo com ela pro quanto dela.

Deito Ana na cama e tiro a sandalia dela, jogo no canto da parede e arrimo ela na cama, tiro o relógio dela e deixo em cima da penteadeira dela.

Cubro ela com um edredom que tinha em cima de uma cadeira, dou um beijo em sua testa e um em seus lábios, o cheiro dela é viciante

Saio do quarto dela apagando a luz e fechando a porta, vou descendo as escadas e a avó dela está com um hobbie preto e com uma xícara de chá eu acho. Opsss acho que me lasquei.

Helena: fazendo oque essa hora na minha casa? - pergunta e do nada vejo ela passando a ponta dos dedos numa faça.

Eu: vim trazer Ana, ela me mandou mensagem dizendo que estava sem sono, então fomos até o forte olhar as estrelas aí ela acabou dormido então trouxe ela e coloquei lá no quarto dela - digo tudo rápido demais - mais já tô indo embora não precisa se preocupar.

Helena: entendo, so digo pra vocês terem juízo - diz pegando a faça e colocando num negócio de maneira que tem lá - você principalmente viu! Vou dormir tenha uma boa noite.

Saio da casa dela, e vou pra minha. Chego em casa subo direto pro meu quarto tiro minhas roupas e deito pra descansar um pouco, já que daqui a pouco preciso ir pra escola, oque vai ser péssimo pois Ana não vai estar.

Fico pensando por um tempo e depois adormeço.

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