Capítulo 8

É óbvio que não gostei de ver aquele idiota do Alec cercando a minha Ana, eu fiquei com ciúmes sim ela é minha destinada óbvio que não gostei de ver aquilo, e ainda oque me deixa bravo é que ela não sabe de nada sobre isso então não tem como eu fazer nada ainda.

Estava levando ela pra casa, pois já faz um tempo que saímos e já estava um pouco frio e Ana é humana então senti muito mais que eu, vi quando ela começou a tremer e ficar arrepiada.

Eu: tá com frio? - perguntei e ela me olha debochada - eu avisei que era melhor virmos de carro, mais a princesa aqui quis vir a pé.

Ana: você não avistou nada e outra não queria vir de carro pra você não ficar me olhando - fala e dou risada.

Eu: e desde quando eu preciso estar dentro do carro pra ficar te olhando? - perguntou e puxo ela pela cintura fazendo nossos corpos se chocaram um ao outro - posso fazer isso qualquer hora.

Ana: vamos logo, tá frio - falou tentando fugir do assunto, e pra encerrar beijo ela.

Eu: vamos - falo e acompanho ela até na casa dela, chegando lá ela entra e eu vou pra minha casa.

Chego em casa e meus pais não estão, subo pro meu quarto e tomo um banho e coloco um shorts e uma camiseta, passo um gel no cabelo e um perfume no corpo. Desço e vou lá pro escritório do meu pai, que fica um pouco afastado de casa, no caminho encontro Viviam e Daniel, quando meu pai passar o cargo dele pra mim o Daniel vai ser meu braço direito e esquerdo.

Daniel: estava te procurando, seu pai pediu que fosse até o escritório, ele falou que precisa falar com você sobre um assunto - fala e Viviam fica só me olhando.

Eu: eu já estava indo pra lá - me despeço deles e vou indo.

Chego na porta do escritório, e tá uma bagunça, alguns moradores esperando pra falar com meu pai, gente saindo também e minha mãe conversando com alguns moradores. Estava entrando quando uma menininha vem correndo pra mim pegar ela no colo, e assim eu faço a pego e giro no ar, eu gosto muito de criança e futuramente quero ter uns três ou quatro com a Ana.

Xx: oi tio Ben sou eu a Clara, você lembra de mim - fala e logo me lembro que é a menininha que derrubou sorvete em mim e ainda caiu na risada e começou se lambuzar mais ainda.

Eu: claro que lembro meu amor, e como você tá? - pergunto e coloco ela no chão.

Clarinha: eu estou bem sim tio Ben, minha mãe tá ai ela esperando pra falar com seu pai - fala e vai correndo pra mãe dela, vou na sala do meu pai e ele está conversando com um dos moradores do leste.

Eu: ahh desculpa pai, não sabia que estava com visitas - falo pro meu pai e encaro o homem que estava sentado na cadeira de frente pro meu pai.

Anthony: não meu filho pode ficar, esse é Cadu representante do conselho vampírico - meu pai fala e eu comprimento com um aperto de mão ele.

Eu: há sim, prazer em conhecer - falo e sento na outra cadeira de frente pro meu pai.

Anthony: foi encontrada uma carta misteriosamente na porta da nossa aldeia com apenas uma frase "ELA SERÁ NOSSA, A GAROTA DA PROFESSIA SERÁ NOSSA" achamos que pode ser alguma ameaça de invasão e se for irei precisar de você comandando um pessoal na ronda noturna pra se caso houver alguma invasão preciso de você pra direcionar as crianças e idosos até aos labirintos secreto - meu pai fala e só de pensar na responsabilidade que vou ter já me bate um nervoso.

Eu: e quando o senhor quer que eu comece essas rondas - pergunto e Ana vem na minha cabeça

Cadu: eu recomendo que comecem logo, pois parece que eles já sabem quem é a garota e onde ela está, e parece que ela está aqui - ele fala e nessa hora já olho com a sobrancelha arqueada pra ele - e se ela estiver aqui acho bom vocês ficarem de olho em tudo, pois eles estão em vantagens afinal eles sabem quem é a garota e agente não.

Eu: como assim ela está aqui? E que professia é essa? - pergunto tudo junto.

Cadu: nós não sabemos quem é a garota, mais sabemos que ela está aqui porque essa carta só chegou aqui, eu já falei com outros representantes de clãs e ninguém me informou sobre carta que chegou misteriosamente - explica e eu passo a mão no rosto, meu nervosismo é visível - então a garota está aqui, e sobre a professia eu nem sabia que existia antes.

Eu: mais não tem como agente se preparar pra uma futura invasão ou guerra sem saber oque essa professia diz, ou o porque querem essa garota, ou quem são nossos inimigos, os livros antigos foram queimados naquela invasão há anos atrás naquela alcateia de vampiros lá na aldeia do sul então não tem como saber - falei e o Cadu balançou a cabeça em sinal de negação e eu e meu pai olhamos pra ele.

Anthony: como assim? É possível saber do que se trata a professia - pergunta meu pai e nos olhamos pra ele.

Cadu: se consultarmos uma bruxa antiga ou anciã é possível saber a professia - fala e lembro da vó da Ana - mais não é fácil falar com uma bruxa anciã.

Eu: na verdade, nesse caso temos uma vantagem, a avó da minha destinada é uma bruxa muito antiga - falo e meu pai me olha com a sobrancelha arqueada.

Cadu: sugiro que falem com ela rápido - fala e se levanta da cadeira cumprimentando eu e meu pai - quando falarem com ela me mantenham informado sobre tudo - ele fala e sai da sala