Capítulo 11

Desde que conversei com a Clara, a Ana está diferente comigo e eu até já tentei falar com ela mais ela não conversa comigo, já tentei ver oque aconteceu com ela através da nossa conexão de destinado mais quando toquei nas mãos dela eu não consegui ver nada. Clara também só complica minha vida, vive no meu pé, não nego que de vez em quando rolava mais depois que encontrei Ana não fiquei com mais nenhuma.

Eu estou procurando ela, falta apenas cinco minutos pro intervalo acabar e se eu não falar com ela agora só a noite ou na aula extra que eu nem sei qual ela vai estar. Vou lá na arvore que ela gosta de ficar que em frente a floresta, eu já percebi que aquela parte poucos alunos frequentam e assim é melhor.

Chego e de longe já consigo ver ela conversando com a Tilly, essa dai é outra em vez de me ajudar só piora a situação. Eu vi toda a conversa dela com a Ana na sala, ela queimou meu filme total deve ser por isso que Ana deve estar tentando me ignorar. De onde estava Tilly me viu mais Ana não pois a mesma estava de costas.

*eu- Tilly vem pra cá, quero falar com ela sozinho- falo e Tilly olha pra mim mais rapidamente volta a olhar pra Ana

Tilly- acho melhor não, ela está puts da vida com você - fala e eu passo a mão nos cabelos de nervoso

eu- ahh obrigado viu Tilly, grande ajuda- falo com um pouco de sarcasmo

Tilly- se você pensa que vai machucar ela você tá enganado, ela é uma menina muito legal e você não vai usa-lá, já to cansada de ver você fazendo isso - fala e eu reviro os olhos

eu- não vou fazer isso com ela, pelo contrario quero ela perto de mim pra sempre, ela é a minha destinada Tilly - falo e ela me olha arregalando os olhos e é nessa hora que a Ana nota minha presença *

Vejo Ana levantando e me apresso em direção a ela.

Eu: por favor Ana, só conversar é só isso que eu quero - falo segurando seu braço e percebo em seus olhos ela lutando contra sua vontade.

Ana: só conversar e nada mais que isso entende? - pergunta cruzando os braços, e juntando suas sobrancelhas fazendo meu olho brilhar de amor por ela.

Eu: perfeitamente - falo sorrindo de lado - Tilly você poderia levar o prato dela lá na cozinha, por favor - falo com a Tilly e ela leva o prato da Ana.

Ana me dá as costas e olha pra floresta, chego por trás dela e tento abraçar ela mais Ana solta meus braços e olha pra mim por cima do ombro.

Ana: oque você queria falar Benjamin? - perguntou e finalmente me olhou, mais o olhar dela estava diferente - eu tenho umas coisas pra fazer antes do intervalo acabar.

Eu: porque você tá assim? Oque foi que eu fiz? Porque desde a hora que falei com a Clara você esta me evitando - quando falei nome da Clara ela retornou a me dá as costas - por acaso isso tudo é ciúmes? Porque não estou entendendo.

Ana: não, pode ficar tranquilo isso não é ciúmes - fala e continua de costas pra mim, estou ouvindo o coração dela batendo mais rápido - eu só estou impressionada com umas coisas que me contaram, é só isso - ela se vira de frente pra mim e olha no meu olho e vejo algumas lágrimas no canto do olho dela.

Eu: quem falou e oque falou? - falo chegando e rodeando meus braços na cintura dela e limpando o canto do olho dela.

Ana: não importa oque me falaram, só acho que nos envolvemos rápido demais, tudo embolado acho que é melhor se afastar - na hora que ela fala eu não penso em mais nada a não ser o babaca do João ou o Alec rodeando ela com más intenções.

Eu: não Ana, de jeito nenhum qualquer coisa menos se afastar de mim, eu gostei muito de você e não aceito ficar longe - falei segurando ainda mais forte a cintura dela juntando nossos corpos - Ana não toma decisão precipitada, agente tava indo bem - falei e como num instinto repentino, aproximei dos lábios dela, buscando pelo caminho daquele sagrado toque que expressa o sentimento mais puro do homem. Após o momento de reflexão sobre a circunstância presente e a leve reluta que estava acontecendo em minha cabeça, lentamente, nos beijamos, e foi como se uma aura de ausência temporal tivesse aparecido, pois aquele instante, e somente aquele, era o que mais importava para mim no mundo, pois aquele poderia ser o ultimo beijo que eu ganharia dela.