Capítulo 17

Dion e Ivory não encontraram um caminho claro até a loja de celulares; multidões de compradores continuamente solicitavam fotos com Dion na frente de seu carro, bloqueando sua entrada.

Inescapavelmente preso pela animação da multidão por uma celebridade, Dion não teve escolha a não ser cumprir com suas exigências.

Observando a cena, Ivory tomou a iniciativa, convocando 100 guardas da família Birawa para chegarem em um minuto.

Enquanto isso, Dion permanecia preso pela onda de pessoas implorando por uma foto, incapaz de escapar ou recusar.

Pouco depois, uma força de cem homens robustos apareceu, cortando a multidão perto de Dion e dispersando-os.

A visão formidável dos cem guardas fez a multidão se retirar de forma ordenada, embora resmungando internamente pela chance perdida de uma foto com o proprietário do carro de luxo.

Com a multidão agora dispersa, Ivory se aproximou rapidamente de Dion, curvando-se respeitosamente seguida pelos cem guardas.

Eles conheciam a identidade de Dion, tendo sido seus protetores e nunca se afastando muito dele, responsáveis por sua segurança e vida.

Portanto, no chamado de Ivory, eles vieram rapidamente e libertaram Dion da multidão.

"Vamos entrar, senhor", sugeriu Ivory a Dion, então olhou significativamente para os cem guardas, sua postura comandante.

Vinte guardas avançaram para a frente, enquanto os outros oitenta se dispersaram ao redor da loja e do carro de Dion.

Dentro da loja, Dion e Ivory foram escoltados por esses vinte guardas formidáveis; sua presença causava agitação e um certo medo entre os compradores.

Que tipo de pessoa faz compras acompanhada de guardas tão poderosos, além dos dezenas posicionados do lado de fora?

O dono da loja estava compreensivelmente intimidado, sem ousar descumprir seus clientes enigmáticos. O gerente e o proprietário atenderam pessoalmente às necessidades de Dion.

"Bom dia, senhor. Como posso ajudá-lo?", indagou o dono da loja, se curvando.

Dion, direcionado, voltou-se para Ivory, sinalizando para que ela expressasse o propósito deles.

"Apresente-nos dois telefones celulares de alto desempenho!", comandou Ivory, bruscamente.

"Certo, senhorita", responderam em uníssono.

O proprietário e o gerente se apressaram na vitrine, recuperando dois telefones de suas caixas especiais.

"Este é o mais recente Galaxy Z Fold 2, ao preço de 33.888.000 com 12 GB de RAM e 256 GB de memória interna."

"E o iPhone 12 Pro Max, ao preço de 26.999.000 com 6 GB de RAM e 512 GB de memória interna", descreveu o gerente, com gotas de suor na testa.

Ivory ouviu a explicação, primeiro inspecionando a tela do Galaxy Z Fold 2, depois comparando com o iPhone 12 Pro Max.

"Esses telefones são impressionantes e se complementam bem. Vou levar os dois", decidiu Ivory rapidamente.

"Ative-os rapidamente, inserindo o cartão SIM deste telefone no Galaxy, e encontre um número premium para o outro. Rápido!"

Tanto o proprietário quanto o gerente se esforçaram para atender às demandas de Ivory, sem ousar objetar.

A equipe, testemunhando o pânico de seus chefes, tentou ajudar, mas foram dispensados por eles. Os funcionários rejeitados se retiraram respeitosamente, apenas observando a conduta nervosa de seus superiores.

Com mãos trêmulas, eles ativaram ambos os telefones, sincronizando-os com as informações pessoais de Dion.

Em menos de dois minutos, o processo de ativação e configuração estava completo. Eles entregaram os telefones a Ivory com o máximo de respeito.

"Obrigado", respondeu Ivory friamente, depois acrescentou: "Seu serviço foi digno de elogios; estou impressionada."

"Obrigado, senhorita. Que sua visita e do senhor tragam prosperidade para nossa loja."

"Sua presença certamente vai melhorar a reputação de nossa loja. Somos verdadeiramente gratos, senhor, senhorita", expressou o dono, curvando-se profundamente para Dion e Ivory.

Após concluir a transação, Dion e Ivory saíram da loja com seus vinte guardas, emanando grandiosidade.

As pessoas ao redor silenciosamente se afastaram, abrindo caminho. Assim que passaram, o burburinho da conversa recomeçou.

"Que magnata visitou nossa loja, protegido por 100 guardas? Extraordinário!"

"Isso é inédito. Vai viralizar nas redes sociais."

"Você quer convidar a morte! Se atreve a postar sobre eles!"

"Não me importo. Um evento tão raro deve ser compartilhado."

"Só estamos os tornando mais famosos, nada ofensivo."

Diversos comentários surgiram tanto de dentro quanto de fora da loja, todos admirando Dion e sua comitiva, especialmente a mulher elegantemente vestida.

"Sorte a nossa não termos falhado em nosso atendimento; caso contrário, não seríamos apenas nós, mas toda a loja poderia desaparecer se eles não ficassem satisfeitos", comentou o proprietário, segurando o peito aliviado.

"Quem é aquele homem que estão escoltando? Sua aparência é tão calma, tão silenciosa, e no entanto, sua influência é tremenda", maravilhou-se o gerente, impressionado.

"Como tivemos sorte de receber em nossa loja indivíduos tão ricos. Que eles voltem algum dia", disse o proprietário com o rosto radiante.

Enquanto isso, os protagonistas dessa conversa estavam a caminho da cidade J, acompanhados por uma procissão de carros de luxo.

Os veículos que cruzavam com o comboio faziam questão de abrir caminho, dando passagem, e até mesmo os agentes de trânsito evitavam pará-los, sabendo muito bem a quem aqueles carros pertenciam. Em vez disso, eles escoltavam a procissão, ajudando em sua passagem rápida pelo tráfego.

Acompanhada por veículos oficiais, a caravana atravessou a congestionada cidade, chegando ao destino em uma hora e meia.

Enquanto a frota de carros de luxo e seus escoltas passavam, as redes sociais fervilhavam com novas postagens, gerando discussões acaloradas online.

Como poderia ser diferente, quando a notícia, adornada com palavras chamativas e imagens do proprietário do Lamborghini posando para fotos com seu carro luxuoso, inflamaram a opinião pública?

Outra onda de choque: a notícia de que 100 seguranças haviam chegado de repente para dispersar a multidão que cercava um homem usando máscara, afastando-os do proprietário do carro.

Em seguida, um vídeo viral mostrou a variedade de carros opulentos escoltando o Lamborghini pelas ruas, acompanhados por vários veículos oficiais.

Especulações giravam em torno da identidade da misteriosa pessoa escoltada.

A família Wolf, incluindo Jasmine, estava agitada com a notícia explosiva. Algumas jovens solteiras sonhavam em fazer parte de um comboio como aquele, idealmente como namorada ou até mesmo esposa do dono do carro luxuoso.

Jasmine, que tinha seu casamento com Brian marcado, acabou se questionando, imaginando o homem no Lamborghini como seu futuro marido.

"Quem é esse indivíduo rico? Se eu pudesse garantir ele, a família Wolf iria ascender."

"Eu preferiria ser sua esposa, se ele estiver solteiro."

"Eu ficaria contente em ser sua amante, apenas para estar com ele."

"Olha, aquele homem na foto se parece com o Dion. Sim, é o Dion. Tenho certeza!"

"Um vagabundo como ele podendo pagar um carro? Ele dependia até mesmo da gente para se alimentar."

"Jasmine! Você o conhece melhor, não é o Dion?"

Questionada, Jasmine não reagiu; em vez disso, ela desligou o celular, convicta de que a pessoa da notícia não era Dion, seu ex-marido.

"Eu escolhi sabiamente. Brian é meu futuro - rico e bem empregado."

"Não como o Dion, aquele perdedor, que apenas implorava comida para minha família, um vagabundo sem valor!"

"Onde ele está agora? Vivo ou morto?"

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