Capítulo 14

"Wow! Já amanheceu mesmo. Devido ao cansativo dia anterior, eu devo ter dormido profundamente ontem à noite", murmurou Dion de forma pouco audível.

"Devo me apressar, tomar um banho, tomar café da manhã e esperar Ivory me buscar", disse Dion para si mesmo.

30 minutos depois, Dion havia terminado de tomar banho, vestido de forma arrumada com uma calça azul levemente desbotada, usando o calçado fornecido no quarto que não era sapatos.

Confiantemente, ele caminhou até o elevador disponível bem em frente ao seu quarto. Havia um elevador especial para os hóspedes VIPs, separado do elevador dos hóspedes regulares.

Ao entrar, Dion apertou rapidamente o botão para o térreo. Momentos depois, ele chegou ao seu destino.

No térreo, Dion tentou localizar o restaurante do hotel que pretendia visitar, seus olhos procurando ao redor.

"Ah, por que não pergunto a um dos funcionários do hotel?", ele se repreendeu internamente por sua própria tolice.

"Com licença!" ele disse ao passar por uma funcionária do hotel, mas ela não estava usando um crachá.

"Sim! Como posso ajudá-lo, senhor?" a funcionária perguntou educadamente.

"Estou tentando encontrar o restaurante do hotel. Você poderia me dizer onde fica?" Dion perguntou, claramente sem saber, usando uma linguagem formal.

"Poderia me informar em qual tipo de quarto você está hospedado?" a funcionária perguntou, ainda sem responder à pergunta inicial de Dion.

"Acontece que estou hospedado na suíte presidencial, a do último andar."

"O quê! A suíte presidencial?" a funcionária exclamou, seus olhos analisando Dion com ceticismo enquanto ela refletia internamente.

"Será que esse homem vestido de forma simples realmente está hospedado no quarto mais caro? Isso parece improvável", ela duvidou silenciosamente.

"Senhorita, você não consegue me informar a localização do restaurante?"

A funcionária feminina não respondeu imediatamente, em vez disso, ela pareceu analisar a identidade de Dion.

"Só um momento, senhor. Vou verificar com a recepção para ter certeza."

"Por que isso é necessário?" Dion perguntou, descontente.

"Por favor, aguarde aqui, senhor. Poderia me dizer seu nome?" a funcionária perguntou.

"Dion, suíte presidencial, último andar", ele respondeu confiantemente.

"E com quem estou falando?" Dion perguntou educadamente.

"Tantri. Você pode me chamar assim", ela respondeu, afastando-se.

"Ah, sempre tem um problema. Será que eu devo trocar meu guarda-roupa simples para evitar essas dúvidas sobre quem eu sou?", Dion ponderou interiormente.

"Essa situação está me dando uma dor de cabeça", resmungou ele aborrecido.

"Ei.. ei.. ei..! O que você está fazendo aqui? Pedindo dinheiro?", uma voz zombeteiramente surgiu de trás de Dion.

Dion, assustado, virou-se para enfrentar a fonte.

"Por que você continua me incomodando, Brian? Ontem na concessionária de carros, agora aqui no hotel. O que você realmente quer?", Dion retrucou, visivelmente chateado.

"O que eu quero? Olha só para você, Dion! O que você é? Um perdedor sem dinheiro."

"Jasmine e eu vamos nos casar em breve. É uma coisa boa que ela tenha terminado com você", Brian provocou incessantemente.

Ignorando a importunação contínua de Brian, Dion escolheu se afastar e procurar o restaurante que estava procurando.

"E você, Brian, será o alvo do meu poder. Garanto que você e sua família ficarão destituídos por me incomodar", Dion jurou silenciosamente com o coração vingativo.

"Ei.. ei.. ei..! Para onde você está indo? Eu estou falando com você!", Brian chamou, ofendido com a falta de consideração de Dion.

Mas Dion continuou a caminhar, indiferente aos gritos de Brian.

Os espectadores olhavam entre Dion e Brian, confusos com o confronto deles.

Com os olhares curiosos de todos sobre ele, Brian ficou irritado e gritou alto: "Não é da conta de vocês! Saiam!" , afastando os espectadores que murmuraram seu descontentamento, mas nenhum se atreveu a confrontar o homem arrogante.

Enquanto isso, Dion continuou sua busca pelo elusivo restaurante, percorrendo os vários espaços do vasto hotel.

"Esse hotel é grande demais; não consigo encontrar o restaurante", reclamou Dion cansado.

Quando oito horas chegaram, sua busca continuava em vão.

Enquanto isso, com a equipe do hotel com quem Dion havia encontrado antes, Tantri e uma mulher familiar, Sherly, procuravam freneticamente por ele, seus rostos pálidos como fantasmas.

Tantri havia confirmado com Sherly ela mesma que Dion realmente era o ocupante da suíte presidencial no último andar.

Continuando sua busca por Dion sem sucesso, o Gerente Geral William chegou, questionando suas aparências em pânico.

"O que está os deixando tão preocupados? Qual é o problema agora?"

"Desculpe, senhor, foi minha falha, permitir que o Sr. Dion procurasse o restaurante sozinho. Ele apenas queria tomar seu café da manhã", gaguejou Sherly, temendo ser demitida por mais um erro.

"O quê? Como isso pôde acontecer? Não deveria um hóspede da suíte presidencial receber seu serviço em seu quarto? Não deveria tudo estar preparado em sua suíte?" William perguntou, sua raiva aumentando.

"Eu não sabia, senhor. A informação de Tantri indicou que o Sr. Dion foi encontrar um lugar para tomar café da manhã sozinho", Sherly respondeu nervosamente.

"Chame imediatamente o gerente do restaurante para o meu escritório. Agora!"

Internamente, o gerente geral do hotel enfurecido pensava: "Que novo problema é esse? Ah, tamanha incompetência. Talvez eu devesse simplesmente demiti-los."

Pouco depois, um tenso gerente do restaurante e um chef executivo se apressaram para a presença de William.

"Qual é o significado dessa negligência? Por que vocês permitiram que um hóspede valorizado buscasse suas próprias necessidades?" William exigiu, fervendo de raiva.

"Nós não fomos negligentes, senhor. O café da manhã da suíte presidencial foi entregue por uma equipe de sete garçons."

"Porém, não encontrando ninguém na suíte, eles deixaram a comida disposta na mesa de jantar", defendeu o chefe do restaurante.

"Encontrem-no imediatamente! Se não o encontrarem, vocês serão demitidos!" William gritou.

Com a ameaça e os gritos ecoando em seus ouvidos, os dois partiram correndo em pânico.

"Que inconveniência", pensaram em uníssono.

Inexperientes com a aparência de Dion, sua busca era como procurar por um nome sem rosto.

Apanhados em seu pânico, eles esbarraram acidentalmente em alguém, assustando-o para trás.

"Não estão vendo? Cuidado por onde andam", resmungou o gerente do restaurante, misturando irritação com agressão.

"Não são vocês que acabaram de me esbarrar? Eu estava parado aqui, imóvel como uma estátua. São vocês que passaram correndo, sem olhar", respondeu Dion.

"Chega de falar!" o gerente retrucou, empurrando Dion de lado, recusando-se a admitir qualquer erro.

Nesse momento, Sherly e Tantri chegaram, ofegantes e com rostos sem cor.

"Pare! O que vocês estão fazendo com ele?"

"Você não tem mais o direito de falar comigo, Sherly. Você não é digna", zombaram dela.

"Ótimo! Quando você descobrir quem ele é, ainda terá coragem de ser displicente na frente dele?"

"E quem seria essa pessoa?" eles perguntaram, ainda menosprezando Dion.

"O Sr. Dion, residente da suíte presidencial há uma semana, pagando um aluguel em dinheiro de 1,75 bilhões", declarou Sherly, tremendo de fúria contida.