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"Ficamos desaparecidas por quantos dias?"

"Bom se eu não me engano vocês passaram três meses desaparecidas."

"Entendi..."

"Não deixe mais ninguém saber sobre oque vocês fizeram, eu mudei os papeis sem que ninguém soubesse e fiz com que você estivesse ingressado como mulher no exército, sobre a sua idade não se preocupe eu também dei um jeito, agora descansem, eu estarei voltando para o Brasil."

Nós o agradecemos-lhe e voltamos a deitar.

Passaram se duas semanas nossos ferimentos haviam melhorado bastante, então fomos cumprir nossos castigos, os meninos sempre que podiam ver nos ajudar, e no nosso intervalo comíamos juntos.

Voltando ao dormitório me encontrei com Tae que estava sentado olhando para o chão, me aproximei dele e falei.

"Obrigado por aquele dia…"

"Não precisa agradecer, eu só ajudei uma bela moça."

Minha curiosidade para saber se o homem estava vivo ou morto foi grande, mas eu não queria ser desagradável.

Tae suspirou e disse.

"Foi a primeira vez que eu matei alguém... Estou me sentindo péssimo."

EU me aproximei dele e o abracei dizendo.

"Sinto muito, foi minha culpa, por favor não se culpe."

Ele olhou dentro dos meus olhos e aproximou seu rosto do meu.

"Vocês dois estavam aqui é?"

Minha irma se aproximou da gente gritando.

Me separei de Tae atrapalhadamente e olhei para minha irma que inocentemente perguntou.

"Eu atrapalhei alguma coisa?"

Tae deu um sorriso e disse.

"Quem sabe né."

Ele se despediu e me deixou a sós com a minha irmã.

Duda me olhou e falou.

"Vamos para a cama esta tarde."

Segui minha irmã ate o dormitório feminino.

Fiquei feliz por dormir entre as mulheres, por mais que era maravilhoso ter aquela visão dos homens se trocando na minha frente no dormitório masculino.

Tudo tinha voltado ao normal, e as missões também, dessa vez iriamos socorres vitimas de uma vila que tinha sofrido um acidente natural.

Segundo informações confiáveis, ouve um deslizamento de terra, que fez com que as casas caíssem uma em cima da outra.

Algumas famílias haviam sido soterradas.

Pegamos nossos kits e fomos em direção ao local.

Chegando lá vimos o estado da área, e não era nem um pouco bonito, havia destroços e areia por todo lado, famílias desabrigadas e crianças chorando.

A vida de um soldado não era fácil, principalmente se você tivesse muita empatia pelas pessoas.

Haviam vitimas com pedaços de metal atravessando alguma parte de seu corpo, outras pessoas estavam quase mortas ou sem algum membro de seu corpo.

Fique como a médica chefe do meu grupo e ordenei que cuidassem primeiro das pessoas que teriam mais oportunidades de sobreviver.

Uma menina que estava no meu grupo reclamou dizendo.

"Você vai deixar os outros morrer?! Como você pode ser tao sem coração?!"

Todos que estavam em nossa volta nos encararam.

Eu me aproximei da moça e falei com clareza.

"Você tem dois pacientes, um esta com uma barra de ferro no peito e o outro está com a perna quebrada e precisa de uma doação de sangue por causa de seu ferimento, entre esses dois qual tem a chance de sobreviver? O da perna quebrada certo? Melhor ter um paciente morto do que dois pacientes na cova, por causa de uma irresponsabilidade sua, então você escolhe se quer salvar uma vida ou perder às duas."

Ela engoliu em seco e seguiu as minhas ordens.

Todos voltaram ao seu trabalho e eu fui em direção a mais vítimas.

O resgate durou dias, conseguimos salvar 400 pessoas de uma pequena vila que tinha 700 habitantes.

Montamos um pequeno local em homenagem as vítimas daquela vila, todos colocaram flores e velas debaixo das fotos das vítimas e fizemos um minuto de silêncio para demonstrar respeito.

Ao voltarmos para a base militar, nos arrumamos para relaxar um pouco.

Fui designada a pegar a comida na despensa para os outros soldados, mas ao abrir a portar e chegar as estantes, reparei que os mantimentos haviam acabado.

Sai de dentro da dispensa e encontrei Jung-kook, olhei para ele e disse.

"Estamos com problema, a comida acabou, oque faremos? Provavelmente o próximo helicóptero que trara suprimentos para nós ira demorar umas quatro semanas pelo menos."

"Devemos perguntar aos moradores que moram aqui perto, para ver se eles nos doam comida."

"Sera que eles vão nos ajudar? Algumas pessoas não gostam da nossa presença aqui."

Milagrosamente uma caminhonete vermelha parou em nossa frente e uma mulher desceu, dizendo.

"Como você está athy? E a Duda? Vocês devem estar com fome então trouxemos comida para vocês."

Os dois homens que vieram com ela começaram a descarregar varias caixas de papelão e a colocaram em nossa frente.

Demorei para reconhecer a mulher, mas quando me dei conta reparei que ela era uma amiga minha e da minha irmã que veio fazer um projeto voluntario nesse pequeno país.

Dei um sorriso para ela e disse.

"Quanto tempo Ge! Eu nem te reconheci, nos estamos bem sim, obrigado pela comida!"

"Isto é o bastante?"

"Sim, vai da para todos comerem por duas semanas."

"Mais caixas estão vindo."

Levei Ge ate a minha irmã para que elas se reencontrassem.

Nós sentamos debaixo de uma árvore e olhamos o luar, nós tres.

Geovanna estava meio insegura, mas mesmo assim falou.

"Meninas, sinto muito pelo Noah, sei que vocês não podem falar oque aconteceu, mas deve ter sido doloroso."

Duda olhou para ela e disse.

"Não podemos fazer nada, isso já aconteceu, mas como você ficou sabendo?"

"Fiquei sabendo pelo Moon."

Suspirei e falei.

"Éramos um grupo de nove pessoas, iria se tornar dez quando o Noah terminasse de servir o exército, mas infelizmente isso não vai acontecer."

Geovanna perguntou-me

"Vocês são um grupo de nerds né?"

"Hahahaha! Pode se dizer que é quase isso, mas também sabemos cantar e dançar muito bem."

"Então porque vocês vieram para o exército?"

"Porque somos responsáveis e maduras"

Mordi o lábio e pensei para mim mesma

Responsável meu pé, isso foi a maior merda que eu já fiz na minha vida toda! Nada vai superar isso, e se superar por favor me falem.

"Como vocês cresceram, menos a Duda ela se esqueceu de crescer, hahahaha!"

Duda retrucou dizendo.

"Vocês vão ver eu ainda vou ter meu momento de glamour, as smurfs vão ser exaltadas!"

Começamos a rir que nem patos.

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