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Eramos seis contra um, mas eu sabia que alguma coisa estava muito errada.

Olhei em volta e examinei a área no qual estávamos, o prédio estava muito vazio no começo da missão, e era muito estranho o nosso grupo conseguir salvar a maioria das vitimas facilmente.

Já era muito tarde quando me dei conta de que tínhamos caído em uma armadilha, estávamos cercados por mais homens.

Dessa vez estávamos em desvantagem, pois eram dez homens mais o líder deles.

Um combate mano a mano e com armas começou entre os homens, com a distração da equipe de resgate o líder dos inimigos saiu quase sorrateiramente pelos fundos, lancei um olhar para a minha irmã, não precisei dizer nada e ela já entendeu.

Cercamos o homem e a criança, eu estava apontando o revólver para ele, mas não tive coragem de atirar, o homem pegou uma arma da cintura e encostou na cabeça da pobre criança que estava chorando desesperadamente.

Paralisei na hora e não conseguia me mover, minha irmã chegou por trás do cara e pulou em cima dele, a criança conseguiu fugir e se escondeu atrás de um móvel velho e antigo que estava no prédio.

O líder dos inimigos e jogou minha irmã no chão e apontou a arma para ela, naquele momento eu não consegui pensar apenas me joguei na frente da minha irmã e fechei os olhos.

O som do tiro foi alto e a dor foi grande, quando abrir os olhos novamente, vi que tinha sido baleada na barriga e que eu e minha irmã tínhamos sido pegas como refém.

Nossa equipe colocou as armas no chão e se afastou, dando passagem aos homens que sobreviveram ao combate.

Nós duas fomos forçadas a ir com eles até um helicóptero que estava no topo do prédio esperando partir junto com os inimigos.

Depois de entrar no avião eu perdi a consciência e apaguei.

Ao acordar eu estava em uma maca medica minha irmã estava me encarando aliviada, olhei para ela e perguntei.

"Onde estamos?"

"Fomos sequestradas, você levou um tiro, o chefe deles iria te matar, mas eu não deixei e insistir que eles me deixassem operar você."

"E ele deixou assim tão fácil?"

"Na verdade, eu não sei não entendo muito a língua deles, mas um capanga falou alguma coisa, e alguns minutos depois eles me trouxeram os itens necessários para te salvar."

"Eles vão nos usar para alguma coisa, pode ter certeza disso."

'EU estou com medo."

"Eles acreditam que eu sou homem, quem você acredita que vai sofrer mais? Devemos contar para eles que eu não tenho três pernas?"

"Para tentar me fazer rir em um momento grave como esse!"

"Mas eu consegui?"

"Hahaha! Um pouco."

Duda me ajudou a me levantar, os homens chegaram e nos levaram para uma espécie de prisão subterrânea para interrogatório.

Eles começaram a fazer perguntas em sua língua nativa, mas nós não estávamos entendendo nada.

Eles se irritaram conosco e nos deixavam sem comida ou jogavam água gelada em nossos corpos.

Não sabíamos quantos dias se passaram, fazia tempo que não víamos a luz do sol.

No segundo interrogatório eles trouxeram um homem que falava em inglês, olhei para minha irmã com um olhar que indicava para ela fingir demência.

Ela me intendeu, nós não abrimos a boca nenhuma vez, aquele chefe dos criminosos se irritou e bateu em meu rosto fazendo a peruca cair da minha cabeça.

Todos os homens que estavam no local se surpreenderam ao ver que eu era uma mulher.

O chefe deles caiu na gargalhada e pegou-me pelos cabelos, eu dei um sorriso irônico para ele e cuspi em seu rosto.

Ele se irritou novamente e colocou uma faca em minha garganta, minha irmã se agitou, olhei na direção dela para que ela tivesse calma.

Com a ponta da faca ele brincou com o colar que havia no meu pescoço.

Aquele colar com o pingente de lua completava com a pulseira com o pingente de estrela da minha irmã.

Ganhamos eles de um de nossos amigos coreanos, que estava morando no Brasil.

Aquele, cara medonho me jogou no chão novamente, se levantou virou as costas para mim e minha irmã e disse alguma coisa para seu comparsa.

Dois lacaios se aproximaram de nos e nos levaram para outro tipo de prisão.

Aquele local era imundo e nojento, nossos ferimentos iriam piorar por causa da imundice daquele local.

Os homens nos jogaram naquele local e nos deixaram sozinhas, com o tombo que eu levei o pingente do meu colar foi pressionado contra o chão e começou a piscar.

Olhei para a minha irmã confusa, ela se virou de costas para mim e me mostrou a sua pulseira que também estava piscando.

Ficamos sem entender o motivo daquela pequena luz piscando, antes de mais alguém voltar desligamos as luzes dos pingentes.

AS horas não passavam nunca, eles sempre nos submetiam a algum tipo de tortura.

O líder dos inimigos se aproximou do carcereiro que estava de olho na gente, e ordenou que nos matasse.

Minha irmã e eu ficamos desesperadas, nos abraçamos e fechamos os olhos, ouvimos vários sons de tiros vindo de várias direções, ao abrirmos os olhos novamente,vimos Noah, Suga,Tae e Nam-joon com uma equipe de resgate.

Minha irmã e eu nos colocamos de pé coma pouca força que agora tínhamos naquela situação, corremos junto com os nossos quatro amigos enquanto o resto da equipe estava ganhando tempo.

Durante a fuga Yoongi olhou para mim e disse.

"Você é mulher?!"

"SIM, falamos disso mais tarde, me desculpem por mentir."

"Vocês sabiam disso?"

Duda e Noah concordaram com suas cabeças.

Tae deu um sorriso dizendo.

"Eu dormi abraçado com uma bela mulher."

RM repreendeu TAE dizendo.

"Não é hora para isso."

Olhei para os meninos e perguntei.

"Como vocês nos encontraram? Noah você não estava no Brasil?!"

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