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Não deixei que ninguém me tocasse e esperei minha irmã chegar para me ajudar.

Ela chegou na ala em que eu estava fechou as cortinas e me pediu para tirar a blusa, dizendo.

"Como você se machucou?"

Entrei dentro de um prédio para salvar uma criança que tinha ficado presa em seu quarto que ficava no último andar daquele prédio, então na hora que eu cheguei lá o teto já estava sedendo então eu me joguei para proteger o menino de quatro anos e acabei me machucando."

"É você mesmo? Para alguém que chorava e se mijava de medo só de ver o Luke meu cachorro que é um labrador brincalhão, enfrentar um prédio em chamas... Olha você se superou em."

"Seu cachorro é maior que um prédio!"

"Hahahaha! Medrosa."

"Fica na sua!'

"Ok, E o Noah? Recebeu noticias dele?"

"AH! Sim!"

"Ele disse, que quase tudo já está preparado para a gente voltar para o Brasil, eu posso terminar de servir lá, e depois volto para cá como mulher, porque aqui eles pegam pesado com os homens. E o Noah não tem poder aqui já que não é o país dele."

"Isso é muito bom!"

"Sim, só precisamos esperar um pouco, afinal de contas já se passou um mês."

"Falta quatro meses ainda, vamos ter paciência."

Duda terminou de fazer o curativo em mim e se sentou ao meu lado.

Olhei para ela e falei.

"Vou sentir saudades das amizades daqui."

"Somos duas então."

"Bem então vamos aproveitar os poucos dias que nos restam com eles."

"Para onde você vai?"

"Irei fazer ronda com o Tae hoje a noite."

"Mas seus ferimentos não doem?"

"Foram apenas arranhões, e eles não sabem quem eu realmente sou lembra?"

"Esta bem, só não se esforce demais."

Concordei com a minha cabeça, dei um beijo na testa da minha irmã e fui para fora.

Como combinado me encontrei com Tae em frente a cozinha.

"Você está melhor Gab?"

"AH! Claro isso foi apenas alguns arranhões."

"Você é forte."

"Obrigado!"

"Ficou sabendo? Daqui a três dias vamos para um pequeno país ajudar eles com comida e roupas."

"Isso é ótimo, fico aliviada que o exército coreano cuidou daqueles caras encrenqueiros, agora nós podemos ajudar outros países."

"Seu país mandou vocês como um exército aliado da Coreia para servir um ano aqui certo?"

"Sim, é como se fosse um intercambio, pois soldados coreanos também foram ajudar o Brasil."

"Você sente saudades de casa?"

"Sim, sinto, é uma pena que meus amigos e parentes não podem vir me ver, mas logo logo eu estarei em casa."

"Você já vai voltar?"

"Provavelmente sim, eu sou apenas um recruta voluntario, não tenho a mesma capacidade que os outros."

"Porque você não fica?"

"Talvez eu volte, mas você não vai me reconhecer, hahaha!"

"Como assim?"

"Quem sabe um dia você saiba."

Andei na frente e deixei ele para trás.

Depois de três dias, viajamos para um pequeno país que ficava no sudeste da ásia.

Tres dias antes de parti eu enviei uma mensagem para Noah falando para o novo país em que eu e Duda iriamos, e que iria ficar mais difícil de nos comunicarmos, pois, lá o wi-fi era precário.

A nossa nova base era aconchegante havia uma capsula medica enorme aonde podia ser atendidos 200 pacientes, os dormitórios ainda eram juntos, mas as camas eram separadas.

Ao ver que eu teria uma cama só para mim, dei um suspiro de alívio

Tae apareceu atrás de mim e disse.

"Que pena não iremos mais dormir juntos."

Nam-joon puxou a orelha dele e falou.

"Pare de brincar com a cara dele e vá guardar as suas coisas."

Segurei a minha risada e fui arrumar as minhas coisas.

Ao terminar de arrumar e colocar tudo no seu devido lugar eu fui em direção ao Nam-joon e perguntei.

"Você é como um paizão em."

"Hahaha! É oque parece?"

"Sim, você, sempre está cuidando deles, isso é bem fofo."

"Às vezes eu penso que você é mulher."

"OQUE?! Porquê?!"

"Você é o mais baixo e o mais delicado daqui, algumas ações suas são bem femininas, e seu cheiro é doce e delicado."

"Você anda me cheirando cara?"

"Não conta para ninguém, mas foi o kook que falou que você cheira bem."

"Lembro-me dele ter me falado que era sensível a cheiros, mas não é só porque eu cheiro bem que eu sou mulher."

"Hahaha! EU estava apenas brincando com você, não se preocupe com isso."

Ele se levantou e me deixou sozinha, olhando para as lindas costas dele

Minha irmã me encontrou mongando em frente a uma paisagem de flora seca.

Ela se aproximou de mim e disse.

"Ta pensando na morte da bezerra é?"

"AH! Oi chegou aqui quando?"

" Agora pouco.

"Entendi."

"Tem algo te incomodando?"

"Não recebi nenhuma carta de Noah nem nada."

"A comunicação aqui é muito ruim, temos que esperar um pouco."

"Você tem razão... Mas eu estou com medo de que alguma coisa ruim aconteça."

"Vira essa boca para lá!"

"Você sabe sempre que eu tenho algum pressentimento ruim, às vezes ele acontece, não estamos na Coreia do Sul mais aqui o pai é mais perigoso, e nos somos apenas amadoras, eu quero sair viva."

"Pare de me da gatilho se não eu irei ficar desesperada também!"

"Desculpa."

Voltamos para nossos dormitórios, eu estava feliz de voltar a ter uma cama só para mim novamente.

Naquele dia eu dormi feito um bebe.

Alguns dias se passaram os treinamentos foram intensivos, e nossos trabalhos voluntários e missões também.

Os ataques terroristas só aumentavam a cada dia.

O medo das vítimas era notório havia muitas crianças e mulheres sequestradas e idosos feridos, os homens adultos foram mortos ou algum de seus membros decepados.

Os leitos médicos haviam sido lotados e o desespero era enorme por falta de medicamentos.

Meu grupo e o da minha irmã havia sido mandado para uma missão resgate.

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Comments

Lucy Amora

Lucy Amora

Esses meninos são verdadeiros cães farejadores!!!🤣🤣🤣🤣

2022-08-27

2

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