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Noah falou.

"Recebi a notícia que vocês foram sequestradas por terroristas, me senti culpado e contei a verdade para o meu superior, ele vai nos castigar quando chegarmos, mas não tem problema, oque importa é que vocês estão bem, e sobre como encontramos vocês? Isso foi fácil, graças ao presente que o Moon deu a vocês, conseguimos encontrá-las facilmente por causa do rastreador que há neles."

Comecei a rir e falei.

"Esse louco! Ele realmente consegue nos ajudar mesmo estando lá do outro lado do mundo."

"Ele é um gênio da tecnologia."

Enquanto corríamos, o chefe dos criminosos estavam atras de nós apontando uma arma em minha direção.

Ao ouvir o disparo Noah se colocou em minha frente e levou um tiro por mim.

Ele caiu em meus braços, ao ver aquela cena eu paralisei, a bala tinha perfurado o seu peito e o sangramento não parava, os meninos atiraram contra o chefe dos terroristas.

Naquele momento a raiva tomou todo o meu ser se eu tivesse tido coragem de atirar naquele desgraçado antes, Noah não estaria nessa situação agora.

Chorando eu olhei para meu amigo que estava em meus braços e disse.

"Por favor fique acordado, logo a ajuda virá, não feche os olhos!"

Com a mão cheia de sangue Noah faz carinho na minha bochecha e balbucia alguma coisa que eu não entendi muito bem.

Depois disso sua mão cai e ele apaga.

Desesperada eu olho para a minha irmã, ela checa o pulso dele abaixa os olhos e começa a chorar.

Olhei em direção ao culpado que atirou em meu amigo, ele ainda estava vivo e bem.

Ver aquela cena me deixou devastada, sem pensar duas vezes eu peguei o revólver que estava com Noah e atirei no terrorista, mas a bala não pegou em um ponto vital dele, oque me deixou zangada, pois eu ainda não tinha coragem de matar alguém.

Respirei fundo apontei em direção a cabeça dele e me preparei para atirar.

Tae chegou por trás de mim, tapou meus olhos, pegou a arma da minha mão e disse.

"Você não precisa fazer isso... Eu farei isso por você."

A Arma que Tae estava segurando disparou, com o susto eu desmaiei.

Ao acordar eu estava no centro medico da base alfa, ao lado da minha cama estava a minha irmã, e na nossa frente estava nosso superior brasileiro, que se aproximou mais da gente e falou.

"Vocês estão encrencadas!"

Levantei a cabeça e falei.

"Senhor, pode nos punir o quanto quiser, nos perdoe foi imprudência nossa."

Abaixei a cabeça e comecei a chorar.

Ele suspirou e disse.

"Vocês sempre foram imprudentes, espero que esse incidente tenham ensinado algo a vocês duas, Como vocês já perderam uma pessoa importante, o castigo será apenas lavar os banheiros por uma semana."

Concordamos com nossas cabeças.

Curiosa perguntei para meu superior que me conhecia desde os quinze anos.

"Senhor, eles sabem que eu sou mulher?"

"Não, apenas o grupo que resgatou vocês sabem, e eles prometeram guardar segredo, mas eu movi alguns pauzinhos e te trouxe para cá como mulher agora, e o seu irmão que estava servindo o exército já completou o seu prazo de alistamento."

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