O antídoto estava sendo administrado, embora o médico esteja tendo dificuldades em fazer Sumi bebê-lo. Enquanto isso, Keiko e sua empregada já foram trancadas e os criados foram enviados para trazer as autoridades, que se encarregarão de realizar o julgamento das culpadas. Mei aguarda na sala da residência de Sumi e não pretende sair de lá até saber que a garota está se recuperando. Jiro também está presente e, às vezes, observa Mei. Ele não esperava que ela se preocupasse tanto com Sumi, pois uma vez a repreendeu por passar tempo com Sumi em vez dele. No entanto, a Mei que ele tem diante dele é totalmente diferente.
"Agradeço sua ajuda. Se não tivesse capturado a empregada, Keiko teria saído impune", disse Jiro.
"Faço isso por Sumi, ela é uma amiga importante para mim", respondeu Mei.
"No entanto, planejavam inculpá-la. Você teria sido considerada culpada se não tivesse visto a empregada entrar nesta casa", acrescentou Jiro.
"Vossa Alteza tem razão, mas você estava acreditando em Keiko. Se eu não tivesse visto essa empregada entrar, eu teria sido considerada culpada de qualquer maneira", concluiu Mei.
Jiro se mantém em silêncio, pois Mei está certa. Ele estava quase acreditando nas palavras de Mei e, se assim fosse, teria condenado uma inocente e perdido Sumi. O médico sai para informar-lhes que Sumi está respondendo bem ao antídoto, mas que provavelmente continuará com febre durante a noite. Por isso, é recomendável que deixem uma donzela de confiança cuidando dela. Mei se oferece para ficar, pois é uma mulher mais velha e sabe cuidar de alguém doente. Yama não muito convencida, aceita, pois é um pedido da princesa. Além disso, sabe o quanto ela valoriza Sumi. Jiro também aceita o oferecimento e rapidamente passa para o quarto para ver Sumi. Mei também tinha passado antes, vendo como Jiro segura a mão de Sumi enquanto fala, dizendo o quanto a ama e como está feliz por saber que ela se curou. Depois de dizer isso, ele se senta e, ao se virar, pode ver Mei, que o observa com certa tristeza. Neste momento, ele supõe que é por causa do que ela viu e ouviu, já que Mei muitas vezes disse que o amava.
"Eu... me desculpe, Mei... mas eu amo ela..."
Mei passa direto e senta-se na beira da cama. Jiro não pôde terminar de falar, mas prefere se retirar. Ele sente muito por Mei, mas não pode forçar-se a amá-la. Mesmo que tenha ajudado Sumi, fingir amor por ela em gratidão não seria bom. Quando Jiro já saiu, Mei deixa sair um suspiro.
- Sumi\, você precisa ser forte\, sinto muito pelo príncipe\, mas prometo que vou ajudar você a sair daqui. Recupere-se.
Yama fica no quarto para manter vigilância em Sumi e limpá-la do suor causado pela febre. Enquanto isso, o príncipe dorme na sala, e Mei decide voltar para o salão de lótus, confiando que Yama fará um ótimo trabalho.
No dia seguinte, no pátio, os oficiais chegam. O príncipe é quem os informa sobre o que aconteceu, enquanto Keiko e sua donzela estão ajoelhadas e amarradas, ambas choram, especialmente Keiko, pois ainda sente a dor na mão. O príncipe explica que a ferida foi feita pela princesa para forçá-la a confessar onde estava o antídoto. O fato de terem capturado a empregada com o veneno e Keiko ter o antídoto era suficiente para condená-las. Os oficiais as levarão para o palácio para dar a sentença, e é claro que a família de Keiko será informada do ocorrido.
- Esperamos que recebam a pena de morte.
Mei acha que é justo, já que Sumi poderia ter morrido e ela não pode perdoá-las por quase terem a culpado.
- Tenho certeza que serão executadas. Elas merecem por machucar minha Sumi.
Nas outras residências, as concubinas já estão sabendo do que aconteceu e de como graças à princesa Sumi, ela pôde sobreviver.
- Não se supunha que seria conveniente para a princesa se Sumi morresse?
- Não\, porque Keiko-san queria incriminá-la.
- Pobre Keiko-san\, como pôde ter tido essa ideia horrorosa?
Foi Nomi quem falou, pois ela foi quem mencionou aquele plano, embora nunca tenha imaginado que Keiko fosse tão desajeitada. Mieko sabe disso, mas prefere ficar calada, não quer apontar o dedo para ninguém. As outras concubinas continuam falando sobre o assunto e acham que seria melhor fazer amizade com a princesa, para que possam ter paz, assim como acontece com Sumi.
- Nunca foram cumprimentá-la\, aparecer assim do nada fará com que a princesa desconfie das nossas intenções.
- Mieko-san\, nossas intenções são boas. O príncipe nos dá a atenção necessária\, não precisamos competir.
- É verdade. Enquanto o príncipe ainda nos visitar e nos dar o que nos é devido\, estamos bem.
A única ambiciosa entre as concubinas foi Keiko, pois era muito orgulhosa devido ao alto estatuto de sua família, embora agora, com seu crime, certamente a família perderá muito.
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Atualizado até capítulo 88
Comments
Edna César
antigamente era ridículo.
todas as mulheres de um homem conversando normalmente
2025-01-26
1
Ezanira Rodrigues
Ainda bem que o príncipe teve um momento de lucidez ao lembrar da serva de Keyko levando chá para os aposentos de Sumi.
2025-01-24
1
Marizete Oliveira
se lascou rápido a doida como dizia o ditado...plantou...colheu
2023-05-09
11