Mei decidiu comprar o arco recomendado pelo general, procurou também pelas flechas, precisando de várias para praticar, além de revisar suas adagas, pois sempre precisava ter algumas à mão caso necessário.
- Com todas essas coisas\, parece que está indo para a guerra.-
- Gosto de armas\, mas infelizmente não me é permitido lutar. Sabe como é\, sou mulher.-
Mei encolhe os ombros, despreocupada. Por sua vez, o general acha a garota interessante, nunca encontrou alguém interessado em armas, muito menos alguém que não se preocupasse com a forma de falar. Mei usa uma linguagem informalmente entre damas, sendo considerada - vulgar- .
- Uma batalha também não é fácil\, os soldados arriscamos nossas vidas.-
- Eu sei\, mas vocês têm outras opções. As mulheres são destinadas apenas a serem donas de casa.-
Mei faz uma expressão de desagrado, não gostando da ideia de ficar presa para sempre naquela mansão, especialmente se em algum momento o príncipe exigir seus - direitos- de marido, isso a assusta, seria horrível ter que agradar aquele homem tão odioso.
- Entendo isso. Então você deveria fazer a diferença.-
- Ah! Obrigada por suas palavras\, é o que tento fazer\, mas o Imperador se recusou a me dar uma só oportunidade.-
- Então eu posso dar a você\, mas primeiro precisa se livrar desse marido.-
Dito isso, o general se virou para sair daquele local. Mei escolhe tudo o que pensa em levar, mas como é muita coisa, suas serviçais devem ajudá-la, para elas era melhor quando a princesa ia por tecidos e não por armas. Quando chegou à mansão, a serva que ficou lá correu em sua direção para dizer que a mãe do segundo príncipe estava na mansão, que todas as concubinas já estavam presentes, mas a mulher estava com raiva porque a princesa não foi cumprimentá-la.
- Não irei\, seguramente é tão odiosa quanto seu filho.
Mei ordena que levem tudo para sua sala, mas Yama insiste que deve cumprimentar a mãe do príncipe, podendo ser benéfico ganhar sua favor.
- Seria um grande benefício se ela fosse a imperatriz\, mas não é mais do que uma concubina.
E sim, ela disse isso em voz alta, para que quem estivesse por perto pudesse ouvir, assim as serviçais informariam a essa mulher, afinal, seu objetivo agora é que o príncipe peça o divórcio, pois levou a oferta do general muito a sério.
Na sala do príncipe, este parece muito tenso, porque sua mãe continua sem ver a entrada da princesa. Keiko, por sua vez, vê isso como benéfico, porque a princesa está perdendo o favor da mãe.
- Mãe\, desculpe-nos\, a princesa tem sido muito rebelde ultimamente\, da última vez me atacou sem razão.
Sumi aperta as mãos ao ouvir Keiko, pois é óbvio que o que aconteceu é totalmente diferente. Mas se falar, todas as concubinas poderiam tomar medidas contra ela, já que são próximas a Keiko, além disso, o príncipe também parece não querer desmentir.
- Essa garota nunca me agradou\, Keiko-san é muito melhor como esposa.
- Mãe\, não se preocupe\, eu mesmo vou punir minha esposa.
Prefere intervir antes que continuem com o assunto porque Keiko é linda e tem sido uma boa concubina, mas aquele que ele realmente ama é Sumi e é quem ele quer como esposa. Já é tarde e as concubinas se retiram para suas residências, enquanto a mãe, a primeira concubina do imperador Sayo, sai para dar uma caminhada pelos jardins da mansão, e decide passar a noite lá. É então que uma de suas damas se aproxima dela e menciona o que Mei disse assim que soube que Sayo estava na mansão. Ao ouvir isso, ela aperta seu leque tanto que o quebra. Se há algo que odeie mais, é que lhe lembrem que não conseguiu ser imperatriz, apesar da anterior já ter falecido, pois o imperador a amava tanto que deixa seu lugar vago.
- Vamos para a princesa.
As servas a levam para a sala de lótus, mas os servos impedem sua entrada, mesmo sendo a mãe do príncipe.
- Se não me deixarem entrar\, mandarei punir cada um de vocês.
- Sentimos muito\, mas são ordens da princesa.
- Sou a mãe do príncipe\, o senhor desta casa.
- O que está acontecendo aqui?
Mei aparece, deixando Sayo perplexa ao ver a garota vestida com roupas casuais, parecidas com as que as mulheres comuns usam, de uma classe social muito baixa, embora Mei parecesse bastante bem.
- essa não é a forma de receber a primeira concubina\, Sayo.
- Princesa\, ela receberá uma punição.
As criadas de Sayo gritavam.
- Concubina? Pff...não sabia que o príncipe também gostava das mais velhas.
Os criados, ao ouvirem isso, tiveram que conter a risada, mas Sayo estava vermelha de raiva.
- Capturam essa mulher vulgar e a castiguem - disse Sayo.
Mei levantou a espada impedindo que as criadas de Sayo se aproximassem.
- Vulgar? Ela vem aqui causar uma cena e quer me punir por isso\, a mim\, filha do grande general. Vá em frente\, informarei ao imperador que fui injustamente punida.
- Você faltou com o respeito\, não se apresentou para saudar\, nem cumpriu seus deveres como esposa. A esse ritmo\, já deveria ter pelo menos um neto.
- Ah! Isso...não é minha culpa\, acho que deve reclamar com seu filho\, porque\, bem\, não funciona.
Mei levantou o dedo mindinho, mas o dobrou novamente, enquanto sorria com escárnio, obviamente a mulher entendeu a que se referia.
- Que mulher tão vulgar - comentaram as criadas de Sayo.
- Sayo-sama\, deve informar isso ao príncipe.
A mulher estava prestes a sofrer um infarto devido à raiva que ela estava sentindo. Ela virou-se e deixou aquele lugar, mas certamente fará seu filho saber disso, essa mulher deve ser completamente punida.
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Atualizado até capítulo 88
Comments
Edna César
😂😂😂😂😂😂
2025-01-26
2
Ezanira Rodrigues
Não funciona ...😂😂😂😂
2025-01-23
0
Maria Luísa de Almeida franca Almeida franca
kkkkkkk vdd
2024-09-04
0