Depois 2 dias, daquelas ordens de Castiel Von Drakon sobre os reinos menores de Fortunie, o exército Imperial se pôs em marcha, em especial as tropas estacionadas nas fronteiras. Os jornais de todo o Império Drakon, transmitiam as notícias de fontes de reinos e repúblicas ao redor, a repercussão geral da população fora bem positiva apesar do derramamento de sangue. A campanha seria rápida, pois a informações da princesa Lilian foram diretas e precisas a nível cirúrgico.
Em um mês, todos os nobres caídos, reis e rainhas, eram trazidos para Capital do Império. Castiel Von Drakon ordenou que cada 3 reis trazidos, o que já estavam aqui, seriam mortos. Logo quase toda semana tinha mais reis trazidos e mais mortos. Os jornais de Drakon disseram que a justiça caía como uma espada na cabeça do opressor, o povo de Fortunie, invés de lugar para defender sua nações, davam boas vindas as tropas imperiais ajudando-os da forma que podiam, além de dar bênçãos aos céus para glória eterna do Império.
O que começou com uma briga de inferioridade de uma princesa de um Reino caído contra a princesa do Império Drakon, se transformou em uma guerra. A partir dali, todas as nações do mundo, sejam humanas ou não, sabiam... Mexer com a Princesa do Império Drakon era mexer com a própria morte.
Meu pai, Castiel Von Drakon, ficava maior parte do tempo do escritório, recebendo notícias das tropas e da campanha, junto ao chanceler Edegar Ednis, dava ordens e mais ordens, mas de vez em quando ele, vinha aos meus aposentos, as vezes mexia com a minha cabeça ou me segurava, creio seria uma forma de relaxar do trabalho.
Serena Baron: Princesa?
Deitada maior parte do berço, mexia minha cabeça para responder às perguntas, embora foram informadas as minhas empregadas, que podia entender bem, comunicar por telepatia, os boatos entre empregadas e mordomos, que minha capacidade de entender e responder, ou seja, minha auto consciência, era muito elevado, mesmo para uma criança de 1 semana e agora 1 mês de vida, diziam que era por causa dos dons do Imperador e da falecida Imperatriz, que um casal fantástico, daria luz a uma criança fantástica. Mas a verdade que era alma e consciência de uma mulher já adulta de outro mundo em um corpo de uma bebê.
Serena Baron: Está na hora do banho princesa.
Eu sempre ouvia a Serena, para mim, ela era como uma mãe, ela cuidava muito de mim. Depois do banho eu tinha os meus brinquedos e ouvia as empregadas contar histórias, eu as ouvia bem.
Elene: A princesa ficou maior?
Serena Baron: Sim, a princesa está no crescimento ideal para tempo de vida dela, embora ela ainda não pode falar com a própria voz...
Elene: Mas por que o imperador nos deu a ordem de não expor muito sobre os poderes da princesa?
Serena Baron: Não ouviu o imperador naquele dia? Seria muito perigoso, para princesa ainda, se mundo souber dos poderes dela, mesmo dentro do Palácio da princesa e do principal, apenas há pequeno círculo de mordomos e empregadas que sabem disso, além do mais o Imperador saberia de quem deu a língua nos dentes, logo esse segredo, é o mais bem guardado de todo o Império.
Elene: Poxa... Princesa por favor deixa eu ouvir sua voz...
Eleonora Von Drakon: " Creio que dever de um nobre atender os pedidos de seus súditos, mas..."...
Os olhos chorosos da Elene, sobre a princesa estava fazendo a própria Eleonora ceder ao pedido dela.
Nota do autor: As falas de telepatia serão ditas entre parênteses, as aspas serão apenas para os pensamentos...
Eleonora Von Drakon: ( Oi Elene.)
Elene: Ah princesa falou!!!! Estou feliz, mas a voz dela é de criança...
Eleonora Von Drakon: " Ah... Eu sou uma bebê ainda...".
Elene: Senhora Serena... Será que a guerra vai acabar? Ou melhor podemos chamar de guerra?
Serena Baron: Não sei, graças às informações da princesa Lilian, o Império fez grandes ataques aos reinos menores de Fortunie, lhe entregando para República Fortunie, pelo que sei, o parlamento de Fortunie recebe todos os dias desde do começo do anúncio do Imperador, pedidos desculpas de vários nobres menores. Creio que eles temam em morrer nas mãos do exército Imperial. Temos que de combate, nossas tropas são mais fortes dos continentes...
Elene: Espero... Sobre cavaleiro da ordem da Rosa sangrenta.
Serena Baron: O que houve com primeiro cavaleiro?
Elene: Ele que estava lutando contra umas bestas mágicas a Oeste do Império, fora mandado para liderar os ataques das tropas, todas as batalhas dele até agora, desde que ele entrou na ordem, quando a vossa majestade, Imperador fora coroado, ele não perdeu nenhuma...
Serena Baron: Ele... Ele é uma pessoa triste... Amaldiçoada pela própria família... Pode ser que os grandes homens e mulheres de nosso Império pode ser ditos assim, tendo grandes conquistas, mas ... Vieram de berços ruins.
Serena toca meu rosto, eu a observei que tinha um semblante triste, quando dizia aquelas palavras, naquele momento não sabia quem era o cavaleiro negro, nem imaginava que tipo pessoa seria ele, mas vendo a serena dizer aquilo, percebi que ele, era uma pessoa digna de pena, pelo sofrimento.
Serena Baron: Desculpa princesa, fazer-la ouvir isso. Vamos brincar.
Eu sorria de volta, mas aquela tarde, a conversa das duas despertou em mim a pergunta... Quem seria o primeiro cavaleiro...
Longe do meu quarto, no Palácio principal, no escritório do Imperador, estavam, meu pai, Castiel Von Drakon e Edegar Ednis. Meu pai assinava vários papéis, enquanto Edegar Ednis ficava um pouco mais distante, sentado perto de uma pequena mesa, organizando mais papéis para meu pai assinar.
Edegar Ednis: Vossa Majestade.
Castiel Von Drakon: Hum?
Edegar Ednis: Sobre o Primeiro Cavaleiro...
Castiel Von Drakon: O que tem ele?
Edegar Ednis: Toda a capital sabe sobre deslocamento dele de Oeste quando estava enfrentando as bestas mágicas, para o guerra contra os reinos menores de Fortunie. Embora a informação chegara aqui, tenha sido tarde, ele fora deslocado 1 dia depois do vosso anúncio. Estou investigando quem está vazando informações...
Castiel Von Drakon: Certo. Embora não seja mais uma novidade, suspeito que sejam os traidores e nobres da capital que conseguem essas informações e vendem pros jornais. Isso pode ser problemático, se tentamos esconder movimentação de tropas bem na frente do inimigo, mas ele conseguir direto da nossa capital. Edegar Ednis, investigue isso bem a fundo, não importa quem seja, que ele seja preso e executado.
Edegar Ednis: Sim, como você deseja Vossa Majestade, outro assunto mais importante, sobre a princesa Eleonora...
Castiel Von Drakon: O que aconteceu com a minha filha?
Edegar Ednis: Nada Vossa Majestade. Apenas tenho que lhe informar que as informações sobre ela estão 100% protegidas, os mordomos e empregadas que sabem sobre os poderes da princesa, estão vendo observados. Até momento, nenhum vazamento fora confirmado...
Castiel Von Drakon: Minha filha né... Elizabeth... Ela estava ansiosa pela criança, embora quando eu falei, que poderíamos não ter-la agora, ela me disse que não sabia quanto tempo lhe restaria, logo queria pelo menos ter-la ao seu lado um pouco... Ela nunca reclamou mesmo nos tempos de guerras, mas quando virou mãe, reclamava que não estava perto suficiente... Não pude ver-la nos seus momentos finais, nem está seu lado... Mas ela deixou uma parte dela, naquela menina. Embora ela me lembre bem a minha esposa, ela quase uma cópia minha...
Edegar Ednis: Sim, Vossa Majestade, a princesa tem uma semelhança quase sobre natural com senhor, mas ao mesmo tempo, me atrevo a dizer, ela se parece com a Imperatriz. Todo Império lamentou a morte dela...
Castiel Von Drakon: Todo né? Todos os nobres, corruptos, queriam a mim e a ela mortos. Agora desejam a minha filha, embora aqueles assassinos sejam de Lion, eles chegaram até ela, por meio de conexões entre nobres daqui da capital. Logo não pretendo perdoar eles, quantos nobres temos investigado?
Edegar Ednis: 10 nobres vossa majestade, que tem estado na busca, entre eles, 5 tem suas filhas no harem Imperial. Em poucos dias, teremos provas suficientes, mas acredito que por meio das suas filhas, eles terem conseguido acesso por de baixo da defesa do Palácio Imperial.
Castiel Von Drakon: Certo, espero que nos próximos dias as provas estejam sobre a minha mesa, além do mais, irei executar esses nobres, faça para mim uma lista de comerciantes ou pessoas com habilidades, para ocupar os territórios deles.
Edegar Ednis: Perdão Vossa Majestade. Mas o Senhor irá executar toda a família desses nobres?
Castiel Von Drakon: Mas é claro...
Ele para de assinar os papéis, se levanta da cadeira, vai até janela, dela ele observa os jardins e mais adiante uma das entradas para o Palácio Imperial.
Castiel Von Drakon: Uma família por outra. De família, que eu reconheço, só tenho a minha filha. Nem mesmo meus meios irmãos e irmãs que conseguiram escapar de mim, quando matei o Rei dos demônios, retornei a Drakon, para tirar trono de meu pai, do príncipe Herdeiro, o sexto meio irmão. Matei o meu pai, quase matei meu sexto irmão. Ele se esconde em algum lugar desse mundo. A família Imperial de Drakon, devora o seu próprio sangue, para apenas sentar em um trono sangrento. Desejo que cada cidadão de nosso Império, não volte a lembra dos dias cruéis que tivemos na batalhas pela sucessão, meu pai, amava a mãe do meu sexto irmão, por apenas ser a mais nova dentre suas concubinas, mesmo a minha mãe, sendo a Imperatriz na época, não tinha o amor dele, por isso levou ela ao desespero pela falta do amor dele, gerou desprezo a mim, que me lembro demais ao meu pai. Elizabeth não queria ir a Drakon, queria que nós dois fôssemos para antiga casa dela, no território de regios, mas quando ela soube dos atos cruéis e corruptos que cada nobre tinha com um príncipe ou princesa apoiando por trás dos panos, ela me seguiu até aqui, para mudarmos o Império Drakon...
Edegar Ednis: Enquanto viva, a Imperatriz Elizabeth Von Drakon, sempre se preocupou com bem estar do povo...
Castiel Von Drakon: Sim. Em meu Império, terei pessoas que mereçam créditos, aquelas que trabalham não para seus status, mas para bem em conjunto de toda nossa nação. Agora que sou apenas eu e minha filha, quero deixar a ela, um dia um lugar que possa governar bem, sem risco de ter uma flecha pro seu coração ou veneno na sua comida. Pessoas que se aproveitam de suas origens, para fazer atos egoístas, apenas tem destino a morte e ruína, não quero isso para mim e nem ao Império e muito menos ao meu povo.
Edegar Ednis: Vossa Majestade, então... Devermos nos preocupar com o futuro da princesa?
Castiel Von Drakon: O outro Império sempre está lutando contra os demônios, a minha filha vai lutar futuramente, mas peço que envie espiões para linhas de frente da batalha dos demônios, se houver mais algum rei demônio vivo, quero ser avisado imediatamente... Não irei deixar a minha filha seguir os passos da mãe dela, morrer pelo rei demônio e ter seus sonhos privados. Quando ela fizer 2 a 5 anos, quero um tutor geral, que possa ensinar-la... Edegar Ednis pode ser você a isso?
Edegar Ednis: Vai ser uma honra Vossa Majestade, mas até mesmo eu, não consigo imaginar como será a princesa. Ela com uma semana de vida já pode entender bem que falarmos, mas ela não pode falar com a boca, mas sim por magia, Merlin disse que magia de telepatia, gasta grande quantidade de mana, para vossa alteza, mas a princesa usar todo tempo, pode ser prejudicial à ela.
Castiel Von Drakon: Melhor pedir para Serena Baron, Elene e outras empregadas cuidarem incentivar o desenvolvimento dela... Eu mesmo desejo ver o que a minha filha vai ser...
Naquele dia seria determinado meu destino naquela conversa, mas tanto meu pai e Edegar Ednis, não sabiam... Que o destino pode ser mais ativo neste mundo, meu destino como heroína, seria o mesmo da minha mãe...
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 245
Comments
Sophya Amparo ramos
rosa sangrenta que isso
2024-01-17
1
Sophya Amparo ramos
Só ta falando de história e geografia fala de outra coisa
2024-01-17
0
yato
hum.....
2021-08-21
7